
-
Morre Aaron Boupendza, jogador da seleção do Gabão, aos 28 anos
-
Advogados de Weinstein pedem que ele durma no hospital durante julgamento em NY
-
Senador americano chega a El Salvador para negociar retorno de deportado preso
-
Irã 'não está longe' de obter bomba nuclear, diz chefe da AIEA
-
Jihad Islâmica divulga vídeo de um refém israelense vivo
-
França registra novos ataques coordenados contra penitenciárias
-
Trump diz que Harvard é uma 'piada' e não merece recursos federais
-
Banco do Canadá mantém sua taxa de juros oficial em 2,75%
-
Polícia Federal recomenda acusar Bruno Henrique por suposta fraude esportiva
-
Cristãos da Cisjordânia, entre o medo e a piedade dias antes da Páscoa
-
Ajuda ao desenvolvimento recua em 2024 pela primeira vez em 6 anos, diz OCDE
-
Incerteza no comércio global pode gerar 'graves consequências negativas', alerta OMC
-
Israel bloqueia entrada de ajuda humanitária em Gaza
-
'La bolita', a loteria clandestina que ganha adeptos em uma Cuba em crise
-
UE identifica sete países 'seguros' e limita critérios para concessão de asilo
-
Imersos na guerra, a dura vida dos idosos de um abrigo na Ucrânia
-
Papa recebeu e agradeceu equipe do hospital onde foi atendido
-
Centro para soldados russos feridos na Ucrânia no auge de sua capacidade
-
Definição legal de 'mulher' é baseada no sexo biológico, decide Suprema Corte britânica
-
Relógio de bolso de vítima do Titanic vai a leilão no Reino Unido
-
China pede a Trump que pare de 'ameaçar e chantagear'
-
Diretor de hospital de Gaza está preso em condições 'desumanas' em Israel
-
Presidente da China prossegue com ofensiva diplomática ao visitar a Malásia
-
China diz que 'não tem medo de lutar' na guerra comercial contra EUA
-
Polícia sul-coreana faz operação de busca em escritório de ex-presidente
-
OMS anuncia acordo histórico para prevenir e combater futuras pandemias
-
China registra crescimento acima do esperado antes da guerra tarifária de Trump
-
Trump abre caminho para novas tarifas sobre minerais e eletrônicos
-
Biden critica 'destruição' causada por Trump em primeiro discurso como ex-presidente
-
OMS anuncia acordo histórico sobre combate a futuras pandemias
-
Com Lautaro e Kane, Inter-Bayern tem duelo de matadores nas quartas da Champions
-
Responsável por boate dominicana se coloca à disposição da Justiça
-
Governo Trump se choca novamente com a Justiça por salvadorenho expulso por engano
-
Argentina recebe primeira parcela de novo empréstimo do FMI
-
Nvidia prevê perda de US$ 5,5 bilhões no envio de chips dos EUA à China
-
EUA diz que "bola está com a China" em relação às tarifas
-
Mavericks defendem transferência de Doncic: "Não há arrependimento"
-
Paramilitares anunciam governo rival no Sudão, após dois anos de guerra
-
Centenas de caminhoneiros estão parados no Paraguai por falta de pagamento de combustíveis pela Bolívia
-
Justiça argentina confirma julgamento de Fernández por violência de gênero
-
PSG perde para Aston Villa (3-2) mas avança às semifinais da Champions
-
Entre a inflação e os novos gostos, consumo mundial de vinho é o menor desde 1961
-
Barça perde na visita ao Dortmund (3-1), mas vai às semis da Champions
-
Hermès desbanca LVMH e se torna o grupo de luxo mais valioso do mundo
-
Mbappé só ficará de fora de um jogo por cartão vermelho contra Alavés
-
Real Madrid aposta em Mbappé para virar contra Arsenal
-
Ryanair avalia atrasar recepção de aviões da Boeing por causa do 'tarifaço'
-
Observadores da OEA e UE rejeitam denúncia de fraude eleitoral no Equador
-
Ex-presidente do Peru Ollanta Humala pega 15 anos de prisão por caso Odebrecht
-
Hamas diz que 'perdeu contato' com grupo que mantém israelense-americano refém

Equipe médica de Maradona vai a julgamento na Argentina por 'teatro do horror' de sua morte
O promotor do julgamento pela morte de Diego Maradona qualificou a internação domiciliar durante a qual a lenda do futebol faleceu, há quatro anos, como "um teatro do horror", ao iniciar nesta terça-feira (11), na Argentina, o julgamento por homicídio contra sete profissionais da saúde.
O promotor Patricio Ferrari afirmou no início da audiência em San Isidro, uma cidade satélite ao norte de Buenos Aires, que os acusados "foram absolutamente indiferentes" ao risco de morte que Maradona corria.
Ele também qualificou a internação domiciliar, na qual o campeão do Mundo de 1986 se recuperava de uma neurocirurgia, como "temerária, deficiente e sem precedentes". Adicionou que a equipe médica não seguiu nenhum protocolo e descreveu o local como "um teatro do horror".
Além disso, Ferrari mostrou uma fotografia de Maradona deitado, com o corpo visivelmente inchado: "Foi assim que Maradona morreu", afirmou.
Os profissionais da saúde que deveriam atendê-lo participaram de "um assassinato", acrescentou o promotor. "Eles o condenaram ao esquecimento (...) e deliberadamente, com crueldade, decidiram que ele morresse."
A exibição da imagem fez com que as três filhas de Maradona, Jana, Dalma e Gianinna, presentes na sala, chorassem. Para o advogado das duas últimas, Fernando Burlando, o uso da imagem "não foi nenhum golpe baixo".
"O golpe baixo foi dado a Diego, porque esse foi o estado em que o deixaram, que no dia do seu velório ele nem cabia no caixão, de tão inflamado e inchado que estava", comentou a um grupo de jornalistas durante uma pausa da sessão.
- Dolo eventual -
Esta primeira audiência começou pouco antes das 11h00 locais e espera-se que o julgamento dure pelo menos até julho, com cerca de 120 testemunhas convocadas.
Sete membros da equipe médica de Maradona são acusados de "homicídio simples com dolo eventual", ou seja, por saberem das consequências fatais de seus atos. Os acusados enfrentam penas de entre oito e 25 anos de prisão.
O carismático jogador, que sofria de múltiplas patologias crônicas, morreu por edema pulmonar e insuficiência cardíaca em 25 de novembro de 2020, em sua residência particular em Tigre, ao norte de Buenos Aires.
Sua morte comoveu o mundo, foi lamentada por milhões e motivou três dias de luto nacional e um velório multitudinário no palácio presidencial.
Dezenas de fãs se reuniram nesta terça-feira em frente ao tribunal com bandeiras argentinas e cartazes com o rosto do ídolo esportivo, gritando "¡Justiça para o Deus do futebol! Que todos paguem!".
Verónica Ojeda, ex-companheira de Maradona e mãe de seu filho mais novo, Diego, de 11 anos, agradeceu entre lágrimas a presença dos fãs antes de entrar nos tribunais.
Os acusados são o neurocirurgião Leopoldo Luciano Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Ángel Díaz, a médica coordenadora Nancy Forlini, o coordenador de enfermeiros Mariano Perroni, o médico clínico Pedro Pablo Di Spagna e o enfermeiro Ricardo Almirón. A enfermeira Dahiana Gisela Madrid será julgada separadamente em um tribunal de júri.
Os cinco filhos de Maradona e as irmãs do futebolista são querelantes.
- Defesa -
Os acusados negam qualquer responsabilidade pela morte da lenda do futebol mundial, justificando-se com sua própria especialidade ou tarefa segmentada.
O advogado Vadim Mischanchuk, defensor da psiquiatra Cosachov, declarou à AFP que estava "muito otimista quanto a uma absolvição".
"Minha cliente estava cuidando da saúde mental de Maradona, mas ele faleceu por um evento cardíaco, por isso de nenhuma maneira [ela] deveria estar aqui neste julgamento", disse.
Por sua vez, o advogado Rodolfo Baqué, advogado do enfermeiro, afirmou: "Lamento muito pelas filhas e pelo filho, mas Almirón foi o que avisou que ele tinha 118 de pulsação, por que ele está aqui?".
"Todos sabiam qual era o estado de Maradona, cada um tinha um poder de decisão diferente. E por que Almirón teria a intenção de matar Maradona?", continuou, relatando que ele havia sido apenas enviado pelo centro de saúde em que trabalhava.
Dalma e Gianinna Maradona, que não deram declarações, pediram repetidamente nas redes sociais "justiça" por seu pai, um clamor que é apoiado por milhares de argentinos.
"Justiça para Diego", proclamam também muitas pichações no bairro La Paternal, em Buenos Aires, onde Maradona iniciou sua carreira de futebolista no clube Argentinos Juniors.
A.Jones--AMWN