
-
Oposição na Turquia denuncia 'maus-tratos' a estudantes detidos
-
Os países com maior superávit comercial com os EUA
-
Série 'Adolescência' será transmitida nas escolas britânicas
-
Justiça compromete candidatura de líder da extrema direita francesa à eleição presidencial de 2027
-
Microsoft completa 50 anos em meio a desafio da IA
-
Número de mortos em terremoto em Mianmar supera 2.000 e esperança de encontrar sobreviventes diminui
-
Refém israelense libertado pede a Trump que acabe com a guerra em Gaza
-
Europeus precisarão de autorização para entrar no Reino Unido a partir de quarta-feira
-
Tarifas alfandegárias, a arma econômica versátil de Trump
-
Trump acelera guerra do comércio mundial com tarifas 'recíprocas'
-
Reino Unido pede cooperação internacional para 'eliminar redes de contrabando de pessoas'
-
Advogado de ex-presidente filipino Duterte vê argumento 'convincente' para anular processo contra ele
-
Condenação judicial deixa líder da extrema direita francesa fora da eleição presidencial de 2027
-
Marine Le Pen, da normalização da extrema direita na França à marginalização
-
Muçulmanos de Mandalay de luto no fim do Ramadã
-
Esperança de encontrar sobreviventes diminui em Mianmar três dias após terremoto
-
Trump diz que tarifas dos Estados Unidos afetarão 'todos os países'
-
EUA revogam licenças que permitiam operações de empresas transnacionais de petróleo na Venezuela
-
Polícia do Panamá se recusa a processar alerta vermelho na Interpol contra ex-presidente Martinelli
-
Mensik é campeão do Masters 1000 de Miami e deixa Djokovic sem 100º título
-
Indígenas anunciam apoio a Luisa González para 2º turno no Equador
-
Inter vence Udinese e mantém vantagem na liderança do Italiano
-
Lille vence Lens em clássico e se aproxima da zona da Champions
-
Netanyahu pede a Hamas que entregue armas e líderes saiam de Gaza
-
Inter vence Udinese e mantém folga na liderança do Italiano
-
Ex-presidente panamenho Martinelli viajará a Nicarágua na 2ª feira, apesar de alerta da Interpol
-
Manchester City vira sobre Bournemouth e vai à semifinal da Copa da Inglaterra
-
Dortmund vence Mainz e mantém esperança por vaga nas copas europeias
-
Barcelona goleia Girona e volta a ser líder isolado do Espanhol
-
Trump diz que está 'muito irritado' com Putin e ameaça Rússia com mais tarifas
-
Rezas e lágrimas para os monges presos sob os escombros após terremoto em Mianmar
-
Rashford leva Aston Villa à semifinal da Copa da Inglaterra
-
RB Leipzig demite técnico Marco Rose e anuncia Zsolt Löw
-
Netanyahu pede a Hamas que entregue as armas e que seus líderes se retirem de Gaza
-
Novas tecnologias ajudam a reforçar a repressão na Turquia
-
Primeiro foguete orbital lançado da Europa continental cai após segundos de voo
-
Netanyahu diz que pressão militar 'funciona' e pede a Hamas que entregue as armas
-
Príncipe Harry é acusado de 'intimidação e assédio' pela chefe da ONG que ele cofundou
-
Operações de resgate continuam após terremoto que deixou 1.700 mortos em Mianmar
-
Papa fala de cura após perder sua sétima oração do Angelus
-
Turquia confirma prisão de jornalista sueco acusado de 'terrorismo'
-
China, Japão e Coreia do Sul decidem 'acelerar' livre comércio ante tarifas de Trump
-
Netanyahu viajará para a Hungria em 2 de abril, apesar da ordem de prisão do TPI
-
EUA promete manter dissuasão 'sólida e confiável' no Estreito de Taiwan
-
Ex-comparsa de Pablo Escobar é colocado em prisão preventiva após retornar à Colômbia
-
Manifestantes protestam contra Musk diante de concessionárias da Tesla em EUA e Europa
-
Morre Álvaro Mangino, sobrevivente do 'Milagre dos Andes'
-
Manifestantes protestam contra Elon Musk diante de concessionárias da Tesla nos EUA
-
Real Madrid vence Leganés e coloca pressão no Barcelona; Atlético se afasta do título
-
Aryna Sabalenka conquista seu primeiro título do WTA 1000 de Miami

Rússia lança primeira missão à Lua em quase 50 anos
A Rússia lançou nesta sexta-feira (11) sua primeira missão à Lua em quase 50 anos com o objetivo de dar um novo impulso ao seu programa espacial, que acumulou dificuldades nos últimos anos e está isolado pelo conflito na Ucrânia.
O lançamento do módulo Luna-25 é o primeiro à Lua desde 1976, uma época em que a então União Soviética estava na vanguarda da conquista espacial. Mas, desde o fim da URSS, Moscou enfrentou uma série de dificuldades, como falta de financiamento e escândalos de corrupção.
A sonda de 800 quilos foi lançada por um foguete Soyuz da base espacial de Vostochni, no extremo-leste do país, às 2h10 no horário de Moscou (20h10 em Brasília), segundo imagens transmitidas ao vivo pela agência espacial Roscosmos.
A aeronave se elevou deixando para trás uma espessa nuvem de fumaça e chamas que se destacava no céu.
O equipamento deve levar cinco dias para chegar à órbita lunar, onde estará entre três e sete dias para escolher um bom lugar para o pouso na zona do polo sul do satélite.
"Está previsto que a nave entre em órbita lunar (...) em 16 de agosto, com aterrissagem na superfície do satélite natural da Terra previsto para 21 de agosto, ao norte da cratera Boguslawsky", o polo sul lunar, acrescentou a Roscosmos em um comunicado.
"Pela primeira vez na história haverá um pouso no polo sul lunar. Até agora, todos pousaram na zona equatorial da Lua", disse Alexander Blokhin, da Roscosmos, em entrevista recente ao jornal oficial Rossíiskaya Gazeta.
De acordo com a agência espacial russa, a missão, que deve ter um ano de duração, tem o objetivo de coletar amostras e analisar o solo, além de realizar investigações científicas de longo prazo.
- "Ambição dos nossos ancestrais" -
O lançamento ocorre em meio a um contexto de isolamento do programa espacial do país, já que a Roscosmos está vetada pelas potências ocidentais e busca uma cooperação no setor com a China.
O analista independente russo Vitali Yegorov afirmou que esta missão é um teste para Moscou.
"A questão mais importante é: consegue aterrissar na Lua?", questionou à AFP.
O presidente russo, Vladimir Putin, prometeu dar continuidade ao programa espacial, apesar das sanções, recordando quando a URSS enviou o primeiro homem ao espaço, em 1961, em meio a tensões com o Ocidente.
"Estamos sendo guiados por nossos ancestrais para seguir adiante, apesar das dificuldades e das tentativas de nos obstaculizar", disse Putin em uma visita a Vostochni no ano passado.
- Uma missão "arriscada" -
O diretor da Roscosmos, Yuri Borisov, reconheceu em junho que a missão é "arriscada".
"No mundo, a possibilidade de sucesso desse tipo de missão é estimada em 70%", disse ele em um encontro com Putin.
A primeira parte do foguete Soyuz caiu a 28 km da localidade de Shakhtinski, na região de Khabarovsk, anunciou o governador regional, Mikhail Degtiariov, no Telegram.
As autoridades retiraram os moradores dessa área uma hora antes do lançamento. Eles puderam voltar para suas casas algumas horas depois.
A última missão soviética à Lua em 1976, Luna-24, trouxe amostras de solo do satélite para a Terra.
O programa espacial é motivo de orgulho na Rússia, devido ao lançamento do primeiro satélite em órbita, o Sputnik, o primeiro animal em órbita com a missão da cadela Laika, e o envio do primeiro homem ao espaço, o cosmonauta Yuri Gagarin.
Os Estados Unidos acabaram se impondo na corrida espacial, quando Neil Armstrong chegou à Lua em 1969.
No presente, as operações enfrentam dificuldades de inovação e falta de financiamento, já que Moscou prioriza os gastos militares. Além disso, o setor se viu abalado por escândalos de corrupção e fracassos de lançamentos, além da concorrência de Estados Unidos, China e empresas privadas, como a Space X, do bilionário Elon Musk.
M.A.Colin--AMWN