
-
Academia se desculpa após receber críticas por não defender cineasta palestino
-
Trump mantém conversas 'produtivas' com premiê canadense
-
Musk anuncia compra do X por sua empresa de IA por US$ 33 bilhões
-
ONU alerta para agravamento da crise no Haiti
-
Batalha legal nos EUA em torno de universitário pró-palestinos
-
Estrelas do cinema criticam Academia por "não defender" cineasta palestino
-
Leverkusen vence Bochum (3-1) e coloca pressão sobre o líder Bayern na Bundesliga
-
CBF demite técnico Dorival Júnior após derrota histórica para Argentina
-
Terremoto deixa mais de 150 mortos em Mianmar e Tailândia
-
Djokovic volta à final de Miami e vai lutar por seu 100º título
-
Morales vai lançar partido na Bolívia, após romper com governismo
-
Comoção e pânico em Bangcoc diante de terremoto 'devastador'
-
Vice-presidente dos EUA acusa Dinamarca de ter negligenciado Groenlândia
-
EUA formaliza desmantelamento da USAID
-
Trump pede à Suprema Corte que suspenda proibição de expulsar imigrantes sob lei de exceção
-
Túnel desejado pela família Porsche causa indignação popular na Áustria
-
Grizzlies demitem técnico pouco antes dos playoffs
-
Com novo técnico Igor Tudor, Juventus tenta se reerguer na reta final do Italiano
-
City foca na Copa da Inglaterra, sua última chance de conquistar um título na temporada
-
Terremoto de magnitude 7,7 deixa quase 150 mortos em Mianmar e na Tailândia
-
Carlo Ancelotti será julgado em Madri por fraude fiscal
-
PSG já pode 'se sentir campeão' da Ligue 1, diz técnico Luis Enrique
-
Eclipse solar parcial visível no Hemisfério Norte no sábado
-
Futuro político da ultradireitista Le Pen está em jogo na Justiça francesa
-
Fenômenos climáticos extremos deixaram 'profunda pegada' na América Latina em 2024 (OMM)
-
Osasuna contesta jogo contra Barça por suposta escalação irregular de Iñigo Martínez
-
Dani Olmo vai desfalcar Barcelona durante três semanas por lesão na coxa
-
Ancelotti nega contato para comandar seleção brasileira
-
'Prisão ou morte': deportados por Trump presos na Costa Rica temem voltar ao seu país
-
Lojas em dólar de Cuba: novo capítulo de uma história de amor e ódio
-
Bayern poderá processar Federação Canadense por lesão de Alphonso Davies
-
Putin propõe governo provisório na Ucrânia sem Zelensky antes de negociar a paz
-
Papa registra 'leves melhoras', afirma o Vaticano
-
Tarifas de Trump sobre carros: um golpe no coração do comércio na América do Norte
-
Israel bombardeia Beirute após quatro meses de trégua com Hezbollah
-
Cobertos de sangue, feridos jazem no chão em frente a hospital de Mianmar após forte terremoto
-
Terremoto de magnitude 7,7 deixa pelo menos 20 mortos em Mianmar e três na Tailândia
-
No Kosovo, a reconciliação é conquistada ao redor da comida
-
Desertores norte-coreanos que se transformaram em estrelas do K-pop
-
Acabar com horário de verão? Debate segue aberto na Europa
-
Vice-presidente dos EUA visita Groenlândia em meio a ameaças de Trump de anexação
-
Justiça espanhola anula condenação de Daniel Alves por agressão sexual
-
Chuva ajuda Coreia do Sul a combater incêndios mais graves da história do país
-
Putin sugere administração de transição na Ucrânia sem Zelensky
-
Terremoto de 7,7 graus de magnitude abala Mianmar e Tailândia
-
Venezuela recebe avião com 178 deportados dos Estados Unidos
-
Chuva ajuda os bombeiros na Coreia do Sul após incêndios que deixaram 28 mortos
-
Putin sugere 'administração transitória' na Ucrânia sob tutela da ONU
-
Primeiro-ministro da Austrália convoca eleições para 3 de maio
-
Ex-presidente do Panamá condenado por lavagem de dinheiro anuncia que vai para Nicarágua

Companhias aéreas anunciam grande recuperação após prejuízo provocado pela pandemia
Após o abalo provocado pela pandemia, o setor aéreo mundial se recupera de forma espetacular, com um número de passageiros previstos para este ano quase igual ao registrado em 2019 e o retorno dos lucros, embora as companhias adotem um tom de prudência.
As companhias aéreas esperam transportar 4,35 bilhões de passageiros no mundo este ano, número próximo do recorde de 4,54 bilhões em 2019, antes da pandemia de covid-19, anunciou nesta segunda-feira (5) a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), reunida para a assembleia geral em Istambul.
A vigorosa retomada do tráfego aéreo, estimulada, entre outros fatores, pela reabertura da China, significará o retorno aos resultados positivos para as companhias aéreas, que devem registrar lucros de 9,8 bilhões de dólares (48,5 bilhões de reais), ou seja, o dobro do que era projetado até agora pela IATA.
As empresas também reduziram pela metade a estimativa de perdas para 2022, a 3,6 bilhões de dólares (17,8 bilhões de reais).
O faturamento global das companhias aéreas deve alcançar 803 bilhões de dólares (3,9 trilhões de reais no câmbio atual), próximo dos US$ 838 bilhões de 2019 (3,3 trilhões de reais, na cotação da época), segundo a IATA, que revisou e aumentou a previsão anterior, divulgada em dezembro (US$ 779 bilhões, 4 trilhões de reais na cotação da época).
Embora a margem operacional da indústria permaneça reduzida este ano, a 1,2% segundo a IATA, os lucros, os primeiros desde o início da pandemia, representam um avanço considerável na comparação com 42 bilhões de dólares (234 bilhões de reais na cotação da época) de prejuízos de 2021 e ao colapso de 2020 (US$ 137,7 bilhões, 715 bilhões de reais na cotação da época).
Porém, os lucros não serão registrados em todas as regiões este ano, alerta a associação. As empresas norte-americanas, europeias e do Oriente Médio devem ter resultados positivos, com 11,5 bilhões, 5,1 bilhões e 2 bilhões de dólares respectivamente (R$ 56,9 bilhões, R$ 25,2 bilhões e R$ 9,9 bilhões na cotação atual).
Mas as companhias da Ásia-Pacífico (-6,9 bilhões de dólares), América Latina (-1,4 bilhão) e África (-500 milhões) continuarão deficitárias em 2023.
"Os desempenhos financeiros das companhias aéreas são melhores que o esperado. A rentabilidade mais forte é estimulada por vários fatores positivos", afirmou Willie Walsh, diretor geral da IATA.
- Problemas de abastecimento -
Entre os elementos que favorecem a tendência, Walsh destaca que "a China acabou com as restrições relacionadas com a covid-19 antes do previsto".
"As receitas com frete continuam maiores que antes da pandemia, embora isto não aconteça em termos de volume. E os custos começam a registrar queda. Os preços do querosene, que permanecem elevados, registraram contração no primeiro semestre", acrescentou.
As empresas gastarão em 2023 quase 215 bilhões de dólares (1,065 trilhão de reais) em combustíveis, ou seja, 28% dos custos, com um preço médio do querosene de 98,5 dólares (R$ 488) por barril, segundo a IATA. Em 2022, o preço foi de 135,6 dólares (R$ 672) e obrigou as empresas a destinar quase 30% de seus gastos, contra 24% em 2019.
Walsh moderou o otimismo ao recordar que, na média, as companhias aéreas ganhavam apenas 2,25 dólares (11,14 reais) por passageiro.
Neste cenário, "várias empresas terão dificuldades para recuperar as contas e apresentar resultados sustentáveis" aos acionistas, alertou o executivo.
A organização, que reúne quase 300 companhias, responsáveis por 83% do tráfego aéreo mundial de passageiros, afirmou que a rentabilidade do setor continua "frágil" e pode ser afetada por outros fatores.
Os bancos centrais aumentaram as taxas de juros para lutar contra a inflação, ao mesmo tempo que desejam evitar uma recessão. Mas o risco ainda existe, insiste a associação.
"Se uma recessão provocar demissões, as perspectivas para o setor podem se tornar negativas", afirmou a IATA.
Além disso, a "guerra na Ucrânia não tem consequências sobre a rentabilidade da maioria das empresas", mas o setor sofreria uma nova escalada geopolítica, destacou a organização.
Outra questão importante que afeta o crescimento do setor é a escassez é matérias-primas e peças, informou a IATA.
Devido às interrupções nas cadeias de abastecimento, que "os fabricantes de aviões e de motores não conseguem solucionar", as companhias aéreas têm problemas para "manter e mobilizar suas atuais frotas".
S.Gregor--AMWN