
-
Entre Trump, Zelensky e Macron, a 'nova diplomacia' do celular
-
Incêndios florestais deixam 24 mortos na Coreia do Sul
-
Relatório de inteligência afirma que China representa maior ameaça militar aos EUA
-
STF define se Bolsonaro será julgado por tentativa de golpe
-
Lula defende acordo entre Mercosul e Japão diante do protecionismo de Trump
-
Dorival diz que goleada para Argentina "machuca" mas que encontrará o caminho
-
Jogadores argentinos respondem a Raphinha após goleada sobre Brasil
-
Venezuela vence Peru (1-0) e toma da Bolívia 7ª posição, que leva à repescagem
-
Sabalenka alcança pela 1ª vez as semifinais do WTA 1000 de Miami
-
Argentina goleia Brasil (4-1) e festeja classificação para Copa de 2026
-
Equador empata na visita ao Chile (0-0) e se aproxima da Copa de 2026
-
Paraguai arranca empate contra Colômbia e segue firme rumo à Copa de 2026
-
Protestos continuam na Turquia com 7 jornalistas presos
-
Israel liberta cineasta palestino vencedor do Oscar
-
Trump assina decreto para reforma do processo eleitoral
-
Vice-presidente dos EUA visitará Groenlândia mesmo com protestos da Dinamarca
-
Justiça bloqueia ordem do governo Trump para deportar universitária
-
Djokovic alcança suas primeiras quartas de final em Miami desde 2016
-
Começam protestos contra o governo de Peña no Paraguai
-
Yuki Tsunoda deverá substituir Liam Lawson na Red Bull
-
Palavras de ordem contra Hamas marcam manifestação de palestinos em Gaza
-
Bolívia empata com Uruguai (0-0) e Argentina se classifica para Copa de 2026
-
Noruega vence Israel (4-2) e confirma bom início nas eliminatórias europeias
-
Argentina é a 7ª seleção a garantir vaga na Copa do Mundo de 2026
-
Argentina se classifica para Copa de 2026 antes do clássico contra o Brasil
-
STF votará na 4ª feira se torna Bolsonaro réu por tentativa de golpe
-
Cerúndolo vence Ruud e avança às quartas de final do Masters 1000 de Miami
-
EUA diz que Ucrânia e Rússia aceitam suspender ataques no Mar Negro
-
Cuidador de Maradona é detido por falso testemunho durante audiência
-
Produtores de 'Homem-Aranha' e 'Harry Potter' realizarão novo filme de 007
-
Palavras de ordem contra o Hamas marcam manifestação de palestinos em Gaza
-
Paulo Dybala é operado com sucesso de lesão na coxa
-
Segurança de Iga Swiatek é reforçada após episódio de assédio em Miami
-
Com sede indefinida, Supercopa da Itália mantém formato com 4 equipes
-
Ex-jogador inglês Joey Barton é condenado por agredir esposa
-
Chuva interrompe oitavas de final do Masters 1000 de Miami
-
Polícia israelense prende e solta em seguida cineasta palestino ganhador do Oscar
-
Irã se classifica para a Copa do Mundo de 2026
-
Israel detém e liberta pouco depois cineasta palestino vencedor do Oscar
-
EUA diz que Ucrânia e Rússia aceitam evitar ataques no Mar Negro
-
Protestos continuam na Turquia com sete jornalistas presos
-
Trump diminui a importância de vazamento de planos militares dos EUA
-
Protestos continuam na Turquia com sete jornalistas detidos
-
World Athletics anuncia teste de saliva para determinar gênero das atletas
-
Grupo de advogados acusa exército sudanês de bombardeio mortal em mercado de Darfur
-
Reunião EUA-Rússia em Riade sobre uma trégua na Ucrânia termina sem acordo
-
Chicletes liberam centenas de microplásticos na boca, mas impacto é incerto
-
Papa Francisco se recupera com fisioterapia, missa e trabalho
-
COP30 deve reforçar o 'multilateralismo' climático, diz presidência brasileira
-
Dançar sem que 'ninguém nos olhe': festas para mães fazem sucesso na França

STF votará na 4ª feira se torna Bolsonaro réu por tentativa de golpe
O Supremo Tribunal Federal (STF) deixou para quarta-feira (26) a decisão de julgar ou não Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado, após uma primeira sessão nesta terça-feira com a inesperada presença do ex-presidente.
O ministro Cristiano Zanin suspendeu a audiência até quarta-feira às 9h30, quando a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) será votada.
Segundo essa acusação, o ex-presidente liderou uma organização criminosa que planejou impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que o derrotou nas eleições de outubro de 2022.
Bolsonaro, de 70 anos, foi o único dos acusados a comparecer no tribunal em Brasília para a sessão, transmitida ao vivo pela TV.
Ele ocupou um assento na primeira fila, de frente para o estrado dos ministros. Durante mais de seis horas, escutou as deliberações com uma expressão séria, constatou um jornalista da AFP.
"Trata-se da maior perseguição político-judicial da história do Brasil, motivada por inconfessáveis desejos, por vaidades e por claros interesses políticos de impedir que eu participe e ganhe a eleição presidencial de 2026", escreveu ele, em mensagem enviada a aliados pala manhã.
Bolsonaro, que espera poder concorrer à Presidência em 2026, apesar de estar inelegível, enfrenta acusações que podem lhe render uma pena acumulada de cerca de 40 anos de prisão.
A Primeira Turma do STF avalia se há elementos suficientes para iniciar um julgamento contra ele e outras sete pessoas, apontados como "o núcleo crucial" da suposta trama golpista.
A decisão está nas mãos de cinco dos 11 ministros da corte, entre eles Alexandre de Moraes, considerado um inimigo político pelo bolsonarismo.
Bolsonaro foi acusado formalmente em fevereiro por "golpe de Estado", "tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito" e "organização criminosa armada", entre outros crimes.
A acusação sustenta que a trama golpista previa a elaboração de um decreto que justificaria um "Estado de Defesa" para revisar a validade do processo eleitoral, e até mesmo o assassinato de Lula e do ministro Alexandre de Moraes.
O complô não teria sido consumado por falta de apoio dos altos comandos do Exército, segundo os investigadores.
"A organização criminosa tinha como objetivo gerar ações que garantissem sua continuidade no poder, independentemente do resultado das eleições de 2022", disse, durante a sessão, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, em alusão a Bolsonaro.
"Com o presidente não se achou absolutamente nada", afirmou por sua vez seu advogado, Celso Sanchez Vilardi, para quem Bolsonaro é o "presidente mais investigado da história do país".
- "Julgamento político" -
A PGR apresentou a denúncia com base em uma investigação da Polícia Federal, que resultou em um relatório de quase 900 páginas.
O documento também vincula Bolsonaro aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando milhares de seus apoiadores invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília, uma semana após a posse de Lula.
O ex-presidente, que estava nos Estados Unidos na época dos acontecimentos, nega todas as acusações.
"É um julgamento político. O que quer? É me tirar do cenário político para o ano que vem", afirmou recentemente.
A defesa havia solicitado o afastamento de três ministros do caso, incluindo Moraes, mas o Supremo rejeitou o pedido.
Alvo de um suposto plano de assassinato e à frente de várias investigações contra o ex-presidente, Moraes foi questionado por suposto "interesse pessoal" no caso.
Entre os outros ministros da turma do STF que decidirão seu destino estão Flávio Dino, ex-ministro da Justiça de Lula, e Zanin, ex-advogado de Lula e do PT.
- Incerteza -
Bolsonaro está inelegível até 2030 por ter semeado dúvidas sobre o sistema de votação eletrônica, mas confia em que sua pena seja revertida ou reduzida para poder concorrer em 2026.
"Por enquanto, eu sou candidato", declarou este mês, resistindo a apoiar outro nome de seu campo político.
O ex-presidente comparou sua situação à do presidente americano, Donald Trump, que conseguiu voltar à Casa Branca apesar de seus problemas judiciais, e espera que ele exerça "influência" a seu favor.
A incerteza sobre seu futuro judicial e político ocorre enquanto Lula, de 79 anos, mantém uma postura ambígua sobre suas intenções de disputar a reeleição, em meio a uma queda de popularidade.
S.F.Warren--AMWN