
-
Cuidador de Maradona é detido por falso testemunho durante audiência
-
Produtores de 'Homem-Aranha' e 'Harry Potter' realizarão novo filme de 007
-
Palavras de ordem contra o Hamas marcam manifestação de palestinos em Gaza
-
Paulo Dybala é operado com sucesso de lesão na coxa
-
Segurança de Iga Swiatek é reforçada após episódio de assédio em Miami
-
Com sede indefinida, Supercopa da Itália mantém formato com 4 equipes
-
Ex-jogador inglês Joey Barton é condenado por agredir esposa
-
Chuva interrompe oitavas de final do Masters 1000 de Miami
-
Polícia israelense prende e solta em seguida cineasta palestino ganhador do Oscar
-
Irã se classifica para a Copa do Mundo de 2026
-
Israel detém e liberta pouco depois cineasta palestino vencedor do Oscar
-
EUA diz que Ucrânia e Rússia aceitam evitar ataques no Mar Negro
-
Protestos continuam na Turquia com sete jornalistas presos
-
Trump diminui a importância de vazamento de planos militares dos EUA
-
Protestos continuam na Turquia com sete jornalistas detidos
-
World Athletics anuncia teste de saliva para determinar gênero das atletas
-
Grupo de advogados acusa exército sudanês de bombardeio mortal em mercado de Darfur
-
Reunião EUA-Rússia em Riade sobre uma trégua na Ucrânia termina sem acordo
-
Chicletes liberam centenas de microplásticos na boca, mas impacto é incerto
-
Papa Francisco se recupera com fisioterapia, missa e trabalho
-
COP30 deve reforçar o 'multilateralismo' climático, diz presidência brasileira
-
Dançar sem que 'ninguém nos olhe': festas para mães fazem sucesso na França
-
Investigação sobre morte misteriosa de criança na França sofre reviravolta com prisão de avós
-
Papa Francisco se recupera com reabilitação, missa e trabalho
-
Bucha teme que crimes de guerra russos fiquem impunes com Trump
-
Vendas da Tesla registram queda expressiva na Europa
-
Governo da Turquia denuncia 'provocadores' após mais uma noite de manifestações
-
Ator francês Depardieu, julgado por agressões sexuais, nega 'apalpar' mulheres
-
Mulheres afegãs desafiam talibãs e vendem seus cabelos para sobreviver
-
Ucrânia e EUA têm nova reunião em Riad sobre a trégua com a Rússia
-
Tribunal de apelações da Suíça absolve Blatter e Platini em caso de corrupção
-
Han Jong-hee, pioneiro da Samsung, morre aos 63 anos
-
Justiça japonesa retira reconhecimento legal da seita Moon
-
Exército israelense bombardeia bases militares na Síria
-
Japão indeniza homem que passou mais tempo no corredor da morte com US$ 1,4 milhão
-
Imperador Naruhito recebe o presidente Lula em Tóquio
-
STF decide se torna Bolsonaro réu por tentativa de golpe
-
Venezuela apresenta recurso à Justiça de El Salvador por deportados pelos EUA
-
Governo Trump enviou por engano plano de guerra a um jornalista
-
Novos protestos na Turquia após prisão de rival de Erdogan
-
Inglaterra vence Letônia (3-0) nas eliminatórias europeias
-
Favoritos, Zverev e Sabalenka avançam em Miami; Gauff é eliminada
-
Argentina realiza marcha em memória dos 49 anos do golpe de Estado
-
Trump dá fôlego à Chevron e sancionará países que comprarem petróleo da Venezuela
-
Cadillac chegará à Fórmula 1 em 2026 com ambições 'ilimitadas'
-
EUA e Rússia concluem diálogo na Arábia Saudita sobre trégua na Ucrânia
-
Scaloni espera jogo 'similar ao do Uruguai' contra o Brasil
-
Favoritos, Zverev e Sabalenka avançam em Miami; Paolini elimina Osaka
-
Governo argentino suspende sigilo de documentos da ditadura
-
Trump recorre à Suprema Corte para validar demissão de funcionários

Argentina realiza marcha em memória dos 49 anos do golpe de Estado
Dezenas de milhares de pessoas marcharam nesta segunda-feira (24), em Buenos Aires, junto das Avós e Mães da Praça de Maio sob o lema "Memória, verdade e justiça", 49 anos depois do golpe de Estado que deu lugar à última ditadura militar argentina (1976-1983).
No Dia da Memória, organizações de defesa dos direitos humanos, partidos políticos opositores, sindicatos e movimentos sociais e de estudantes convocaram a marcha que bloqueou o centro de Buenos Aires nessa data, que é feriado na Argentina.
Aos gritos de "Mães da Praça, o povo as abraça", os presentes saudaram a passagem de integrantes dessa organização que ainda estão à procura de seus filhos desaparecidos.
Organizações de direitos humanos estimam o número de desaparecidos em 30 mil. Por sua vez, as Avós da Praça de Maio procuraram 400 crianças (hoje adultos) que foram roubadas quando nasceram durante o cativeiro clandestino de suas mães.
"Nesta longa luta, temos 139 casos resolvidos. Há apenas dois meses, restituíram a identidade de um neto e de uma neta que nunca tinham suspeitado de sua origem. Precisamos de toda a sociedade para encontrarmos todos, nunca é tarde", disse Estela de Carlotto, presidente das Avós, uma das oradoras do ato.
"O Estado deve garantir a restituição de netas e netos", acrescentou. "A apropriação é um desaparecimento forçado e, até que não se conheça a verdadeira identidade, continua sendo cometido."
Entre a multidão havia muitos cartazes "contra o negacionismo do governo" de direita de Javier Milei, cujo ajuste econômico ferrenho dizimou dezenas de empregos na Secretaria de Direitos Humanos e nos lugares de memória onde funcionaram prisões e centros de tortura.
"Milei, lixo, você é a ditadura", entoavam os manifestantes com bandeiras argentinas e lenços com o slogan "Nunca mais".
"Hoje sinto que temos que estar aqui mais do que nunca para que não se perca a memória do horror que a Argentina vivenciou, não se pode negar a história", disse à AFP María Eva Gómez, trabalhadora do comércio de 57 anos que marchou ao lado de seu marido e de seus três filhos adolescentes.
"Teve gente que deu seu sangue inocentemente por fazer reivindicações e nós estamos em uma democracia que custou muito sangue inocente, a única forma de mantê-la é ter isso em mente", acrescentou.
A marcha se desenvolveu de forma pacífica e sem intervenção da polícia, que se absteve de aplicar um polêmico protocolo de segurança que, durante um protesto de aposentados semanas atrás, causou graves incidentes e deixou um fotojornalista com traumatismo craniano por um disparo policial de gás lacrimogênio.
"Ainda há desaparecidos que não encontramos [...] por isso a convocação foi tão maciça", disse Elías Pérez, um médico aposentado de 68 anos.
O governo anunciou nesta segunda-feira a desclassificação de arquivos de inteligência sobre ações das Forças Armadas entre 1976 e 1983, ampliando um decreto de 2010.
D.Sawyer--AMWN