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Netanyahu alerta que novos bombardeios em Gaza são 'apenas o começo'
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu que os grandes bombardeios desta terça-feira (18) na Faixa de Gaza são "apenas o começo" e afirmou que a pressão militar é essencial para garantir a liberação dos reféns ainda nas mãos do Hamas.
Os bombardeios, que deixaram mais de 400 mortos, segundo o Hamas, são os primeiros de tal escala desde a entrada em vigor de um acordo de cessar-fogo em 19 de janeiro.
O movimento islamista palestino acusou Israel de violar a trégua e de querer impor um "acordo de rendição".
O Hamas “já sentiu nossa força", disse Netanyahu em uma transmissão televisiva, assegurando que isso é "apenas o começo".
"A partir de agora", as negociações sobre a libertação dos reféns que ainda estão em Gaza "serão realizadas somente sob fogo", respondeu o primeiro-ministro, após ser acusado pelas famílias dos reféns de "sacrificá-los".
Das 251 pessoas sequestradas durante o ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro de 2023 no território israelense, 58 ainda estão em Gaza, 34 das quais foram declaradas mortas pelo exército israelense.
Esse ataque desencadeou a guerra em Gaza, até que a trégua a colocou em pausa, graças a um acordo negociado com mediadores (Catar, Estados Unidos e Egito).
"Este não é um ataque de um dia", avisou o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar.
O governo israelense enfatizou que os ataques estão sendo realizados "em total coordenação" com os Estados Unidos, seu principal aliado.
Essa escalada gera temores de uma retomada da guerra em grande escala no território palestino sitiado, onde Israel lançou uma ofensiva em resposta ao ataque de 7 de outubro.
- "Fogo do inferno" -
"Os bombardeios, com aviões e tanques, reacenderam o fogo do inferno em Gaza", disse Ramez al Amarin, um palestino deslocado que vive em uma tenda na Cidade de Gaza.
Pelo menos 413 palestinos morreram, "em sua maioria crianças e mulheres, e centenas ficaram feridos", informou o Ministério da Saúde do Hamas, que tomou o poder em Gaza em 2007 e é considerado "terrorista" por Israel, Estados Unidos e União Europeia.
Entre os mortos estão líderes do Hamas e um membro da Jihad Islâmica, segundo os dois movimentos, que são aliados.
Mesmo antes da ordem israelense de evacuar áreas do norte de Gaza, as famílias palestinas fugiram, com bolsas e cobertores empilhados sobre suas cabeças.
Após 15 meses de guerra entre Israel e Hamas, em 19 de janeiro entrou em vigor a primeira fase do acordo de trégua, durante a qual 33 reféns foram devolvidos, oito deles mortos, em troca de cerca de 1.800 prisioneiros palestinos.
Essa etapa terminou em 1º de março e, desde então, as negociações indiretas estão paralisadas, com ambas as partes se acusando mutuamente de bloqueá-las.
O Hamas quer passar para a segunda fase do acordo, que prevê um cessar-fogo permanente, a retirada israelense de Gaza, a reabertura das passagens da fronteira para a entrada de ajuda e a liberação dos últimos reféns.
Já Israel quer que a primeira fase seja estendida até meados de abril e exige, para passar para a segunda, a "desmilitarização" de Gaza e a saída do Hamas.
Os ataques são consequência da "recusa repetida do Hamas em liberar nossos reféns", afirmou o governo israelense.
O Fórum das Famílias, principal associação de familiares de reféns, acusou Netanyahu de "sacrificar" seus parentes sequestrados.
A incursão de 7 de outubro deixou 1.218 mortos do lado israelense, na sua maioria civis, de acordo com um levantamento da AFP baseado em dados oficiais, incluindo os reféns que morreram em cativeiro.
Vários países árabes e europeus, assim como Rússia, Turquia e Irã, condenaram os novos bombardeios.
O Egito denunciou uma tática israelense para pressionar os palestinos a abandonar Gaza, enquanto o Irã condenou um "genocídio".
"O povo de Gaza vive mais uma vez com um medo abjeto", lamentou o chefe do Escritório de Assuntos Humanitários da ONU, Tom Fletcher.
No sul de Israel, soaram as sirenes de alerta, e o exército israelense indicou que havia "interceptado" um míssil disparado do Iêmen, onde os rebeldes huthis, aliados do Hamas, assumiram a responsabilidade pelo lançamento.
C.Garcia--AMWN