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Trégua de um mês na guerra de tarifas entre EUA e México
O compromisso do México de enviar 10.000 militares para a fronteira com os Estados Unidos, segundo Washington "para deter o fluxo de fentanil e de imigrantes ilegais", desativou por um mês a guerra de tarifas que ameaçava estourar entre os dois vizinhos, após um fim de semana de muitas tensões.
O presidente americano, Donald Trump, conversou na manhã desta segunda-feira (3) com sua homóloga mexicana, Claudia Sheinbaum, e com o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, sobre as tarifas de 25% que impôs aos produtos desses dois países, (exceto o petróleo canadense, tributado em 10%) um dia antes de a medida entrar em vigor.
A conversa com Sheinbaum foi "muito amigável", descreveu o republicano em sua rede, Truth Social.
"Concordamos em suspender imediatamente as tarifas antecipadas pelo período de um mês", durante o qual "manteremos negociações lideradas pelo secretário de Estado, secretário do Tesouro e secretário de Comércio, bem como por representantes de alto nível do México" em uma "tentativa de chegar a um acordo", acrescentou.
Segundo o republicano, as autoridades mexicanas também devem deter o fluxo de "imigrantes ilegais".
Sheinbaum anunciou que "o México reforçará a fronteira norte com 10.000 membros da Guarda Nacional de forma imediata, para evitar o tráfico de drogas", em particular de fentanil.
Este opioide sintético é a principal causa de morte entre os americanos de 18 a 45 anos, com pelo menos 75.000 óbitos por ano, segundo dados oficiais.
A presidente assinalou ainda que Washington se comprometeu a trabalhar para "evitar o tráfico de armas de alto poder para o México", uma reivindicação que o governo mexicano tem feito em várias ocasiões e que inclusive o levou a processar as fabricantes de armas nos Estados Unidos.
O México já esperava as tarifas prometidas pelo magnata há meses, mas o anúncio, no sábado, foi acompanhado de uma grave acusação.
Segundo Trump, os cartéis mexicanos, "principais traficantes mundiais de fentanil, metanfetamina e outras drogas", têm "uma aliança com o governo do México e colocam em perigo a segurança nacional e a saúde pública dos Estados Unidos".
O republicano assegurou ainda que o governo mexicano proporcionou "refúgios seguros" aos criminosos.
O México, magoado com o que qualifica de "calúnia" e ofensa, contra-atacou prometendo medidas tarifárias contra o principal destino de suas exportações, mas sem fechar a porta ao diálogo.
- "Culpar" Trump -
Já a conversa com Trudeau foi menos frutífera.
"Voltarei a falar com ele às 15h" (17h de Brasília), escreveu Trump, que quer transformar o Canadá no 51º estado dos Estados Unidos.
O presidente americano culpa o premiê canadense por permitir a entrada de fentanil e de imigrantes em situação irregular nos Estados Unidos.
Na segunda-feira, a província canadense de Ontário, coração econômico do país, anunciou que proibia as empresas americanas de participar em contratos públicos, o que lhes fará "perder dezenas de milhares de milhões de dólares em novas receitas", segundo o primeiro-ministro provincial, Doug Ford.
"Tudo o que têm de fazer é culpar o presidente Trump", disparou.
Ford também cancelou um contrato provincial de 100 milhões de dólares canadenses (68,7 milhões de dólares americanos ou R$ 403,1 milhões) com a Starlink, a empresa controlada pelo bilionário Elon Musk, um aliado e assessor de Trump.
O terceiro alvo é a China. Trump anunciou tarifas de 10%, que se somam às já em vigor sobre uma série de produtos da segunda maior economia mundial.
O magnata sustenta que o partido comunista chinês "subvencionou as empresas químicas chinesas para que exportem fentanil".
Os três países afetados pelas tarifas anunciaram represálias pouco depois de tomarem conhecimento das medidas.
Analistas alertam que uma guerra comercial reduzirá o crescimento dos Estados Unidos e elevará os preços ao consumo no curto prazo, mas Trump está convencido de que "valerá a pena".
G.Stevens--AMWN