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Rubio discute exigências de Trump sobre canal com presidente do Panamá
O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, iniciou uma reunião com o presidente do Panamá, José Raúl Mulino, neste domingo (2), para discutir a ameaça de Donald Trump de que retomará o controle do Canal do Panamá por estar sob a “influência” da China.
Rubio, que chegou ao Panamá no sábado à noite em sua primeira viagem ao exterior como secretário de Estado, conversa com Mulino no Palacio de las Garzas, no bairro antigo da capital panamenha.
Ele iniciou uma viagem de seis dias que, além do Panamá, incluirá escalas em El Salvador, Costa Rica, Guatemala e República Dominicana, com foco no canal, na migração, na luta contra o crime organizado e na crescente influência da China na região.
No final da tarde, o Secretário de Estado visitará as eclusas de Miraflores na capital da hidrovia estratégica que liga os oceanos Pacífico e Atlântico, por onde passam 5% do comércio marítimo mundial e 40% dos contêineres dos EUA.
Trump não descartou o uso de força militar para “recuperar” o canal construído pelos Estados Unidos, inaugurado em 1914 e entregue ao Panamá em 31 de dezembro de 1999 por meio de tratados bilaterais.
Rubio minimiza a opção militar, mas garante que Washington não permitirá que a China, concorrente dos EUA, tenha controle sobre o canal por meio de uma empresa de Hong Kong que opera portos nas duas entradas da hidrovia.
Mulino nega categoricamente o controle da China sobre a hidrovia interoceânica e reiterou que o canal não é negociável, pois “é e continuará sendo do Panamá”.
De acordo com a administração do canal, os Estados Unidos, com 74% da carga, e a China, com 21%, são os principais usuários do canal.
Não estão previstas declarações do chefe da diplomacia dos EUA no final da reunião, mas é possível que haja declarações do presidente panamenho.
- “Mensageiro imperial -
Após sua reunião com Mulino, Rubio, filho de imigrantes cubanos e falante fluente de espanhol, também visitará instalações de gás natural liquefeito em Colón (Caribe).
Cerca de 200 pessoas protestaram neste domingo na capital, gritando: “Tirem Rubio do Panamá, a pátria não está à venda, a pátria é defendida!" Dezenas de policiais da tropa de choque os impediram de se aproximar do centro histórico.
“Para o mensageiro imperial (Rubio), reiteramos que Trump não tem absolutamente nada aqui. O Panamá é um país livre e soberano”, disse à AFP o líder sindical Saúl Méndez, um dos organizadores dos protestos.
O secretário de Estado chegou à América Latina à frente de uma política externa agressiva. No sábado, Trump desencadeou uma crise diplomática e comercial por causa das tarifas que impôs à China, ao Canadá e ao México, cujo governo ele acusou de se aliar a traficantes de drogas.
Com Trump, a política do “big stick” do início do século XX, na qual os Estados Unidos ameaçavam a América Latina com força, voltou.
“Uma questão que não está pendente apenas no Panamá, mas também na América Latina”, comentou o sociólogo panamenho Danilo Toro.
Em sua primeira semana no cargo, ele começou a deportar latino-americanos, algemados e alguns com grilhões, em aviões militares, e reagiu, com tarifas, contra a recusa da Colômbia em recebê-los dessa forma.
De acordo com as autoridades, Rubio também discutirá com Mulino a migração pela selva de Darién, na fronteira com a Colômbia, por onde cerca de 300.000 migrantes, em sua maioria venezuelanos, passaram em 2024 a caminho dos Estados Unidos.
Trump, que considera qualquer migrante que tenha entrado ilegalmente nos EUA como um “criminoso”, prometeu um número recorde de deportações.
Em El Salvador, Costa Rica, Guatemala e República Dominicana, o secretário de Estado pressionará para que haja cooperação com a política de deportação de migrantes e fechamento de suas passagens para os Estados Unidos.
“O cenário perfeito está sendo montado para que os países latino-americanos tenham cada vez menos espaço de manobra para resistir à política de imigração de Trump”, disse à AFP Sandra Borda, professora de ciências políticas da Universidade dos Andes.
O enviado especial do Departamento de Estado para a América Latina, Mauricio Claver-Carone, disse que Rubio poderia discutir em El Salvador, cujo presidente Nayib Bukele é um firme aliado de Trump, o recebimento de membros da gangue criminosa Tren de Aragua se eles se recusarem a ir para a Venezuela.
F.Dubois--AMWN