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'O Canal é e continuará sendo do Panamá', responde Mulino a Trump
O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, afirmou nesta segunda-feira (20) que o Canal "é e continuará sendo do Panamá", e negou qualquer presença estrangeira na administração da via, ao criticar a promessa de Donald Trump de "recuperá-lo" porque a China o estaria "operando".
"Devo rejeitar de maneira integral as palavras do presidente Donald Trump (...) O canal é e continuará sendo do Panamá", publicou Mulino em sua conta no X.
A administração da via "continuará sob controle panamenho, respeitando a sua neutralidade permanente. Não há presença de nenhuma nação do mundo que interfira", acrescentou.
Em seu discurso de posse, Trump reiterou hoje sua intenção, expressa diversas vezes antes de assumir o poder, de tomar o controle da via interoceânica, inclusive por meio da força.
"A China está operando o Canal do Panamá e nós não o demos à China. Demos o canal ao Panamá e vamos recuperá-lo", disse o republicano, acrescentando que os americanos foram "muito maltratados com este presente idiota que nunca deveria ter sido dado".
Mulino ressaltou que "o canal não foi uma concessão de ninguém", mas um produto de lutas populares e dos tratados assinados em 1977 pelo então presidente Jimmy Carter, segundo os quais o controle da via foi entregue ao Panamá em dezembro de 1999.
"Exerceremos o direito que nos protege, a base jurídica do Tratado, a dignidade que nos distingue e a força que o Direito Internacional nos dá", advertiu Mulino.
O ex-presidente Martín Torrijos, filho do general Omar Torrijos, que assinou os tratados pelo Panamá, destacou a total soberania panamenha sobre o canal. “O que o presidente Trump disser não define o nosso destino. O Panamá não está sozinho, a História está do nosso lado”, afirmou.
Empresários, sindicatos, antigos administradores do canal e outros líderes políticos panamenhos também criticaram as declarações de Trump. Na capital panamenha, uma centena de pessoas queimaram bandeiras dos Estados Unidos.
Construído pelos Estados Unidos e inaugurado em 1914, o Canal do Panamá tem os Estados Unidos e a China como seus dois maiores usuários.
L.Durand--AMWN