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Esperança e angustia em Israel na véspera de cessar-fogo com Hamas em Gaza
Milhares de israelenses se reuniram neste sábado (18) em todo o país para pedir a libertação dos reféns mantidos em Gaza e expressar esperança de que o acordo de trégua entre Israel e o Hamas, que entra em vigor neste domingo, seja bem-sucedido.
Muitos dos manifestantes pensavam no destino de Kfir Bibas, o refém mais jovem.
Bibas, que completou dois anos neste sábado, foi capturado junto com seu irmão, sua mãe e seu pai em 7 de outubro de 2023, data em que o Hamas lançou o sangrento ataque no sul de Israel, desencadeando a guerra em Gaza.
"Hoje tentei escrever uma mensagem de aniversário para Kfir pela segunda vez", disse sua tia, Ofri Bibas Levy.
"Uma mensagem para uma criança que não pode comemorar (...) Uma criança presa no inferno. Uma criança que talvez já não esteja viva. Mas não vêm palavras, apenas lágrimas", afirmou.
As imagens gravadas pelo Hamas em 7 de outubro mostrando Shiri Bibas, a mãe, abraçando seus dois filhos pequenos, Kfir e Ariel, durante o sequestro no kibutz Nir Oz, tornaram-se um dos símbolos da tragédia que atingiu Israel naquele dia.
Desde então, não houve notícias deles, exceto o anúncio feito pelo Hamas no final de novembro de 2023 sobre a morte dos quatro em um bombardeio israelense, algo que Israel nunca confirmou.
O destino dessas duas crianças, os únicos menores sequestrados em 7 de outubro que permanecem em cativeiro em Gaza, deverá ser conhecido em breve.
Seus nomes estão na lista dos 33 reféns cuja libertação está prevista na primeira fase do acordo de trégua, junto com os de seus pais.
Por enquanto, no entanto, muitos manifestantes têm dificuldade em acreditar em um desfecho feliz.
"Quando cruzarem a fronteira [de Gaza] e se reunirem com suas famílias, talvez possamos respirar novamente", disse Shahar Mor Zahiro, sobrinho de Avraham Munder, um refém assassinado.
- "Um inferno" -
"Estávamos certos de que o acordo seria assinado (...) e isso só aconteceu ontem [sexta-feira] à noite. Estamos muito, muito ansiosos", destacou Sigal Kirsch. "Esta semana foi um inferno", comentou.
O acordo anunciado na quarta-feira por Catar, Egito e Estados Unidos, mediadores das negociações, só foi aprovado pelo governo israelense na sexta-feira.
Apesar da aprovação, as famílias dos reféns temem que o acordo fracasse, já que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu enfrenta pressão de membros de extrema direita de seu gabinete.
"De certa forma, há um pouco mais de esperança, mas, por outro lado, é profundamente triste. Para as famílias cujos entes queridos não estão incluídos na primeira fase, não consigo imaginar a dor que sentem agora", confidenciou Neil Trubowiz, de 75 anos.
Mor Zahiro apelou aos "elementos extremistas" do gabinete para não sabotarem o acordo. "Digam a eles para se calarem! Deixem que as pessoas se reúnam com seus entes queridos", afirmou.
"Parem os combates. Parem a guerra. Parem tudo (...) Deixem-nos curar. Isso é essencial, caso contrário será um inferno aqui pelos próximos cinquenta anos", acrescentou.
Netanyahu reacendeu as preocupações dos manifestantes ao exigir a lista de reféns que serão libertados neste domingo antes de autorizar o primeiro intercâmbio de prisioneiros.
Em um discurso televisionado, afirmou que Israel se reserva "o direito de retomar a guerra" contra o Hamas em Gaza com o apoio dos Estados Unidos.
No ataque de 7 de outubro de 2023, que deu início à guerra em Gaza, os comandos do Hamas capturaram 251 pessoas no sul de Israel, das quais 94 permanecem em Gaza, incluindo 34 que o exército declarou como mortas.
"Esperamos boas notícias amanhã, mas seguimos extremamente cautelosos sobre o que pode acontecer até lá", confessou Guy Perry, de 58 anos.
A.Rodriguezv--AMWN