- UE e México encerram negociações a três dias da posse de Trump
- Indústria da música se prepara para iminente proibição do TikTok nos EUA
- Rússia e Irã assinam acordo para reforçar 'cooperação militar'
- STF reitera negativa a Bolsonaro para ir a posse de Trump
- Segurança da fronteira é a 'prioridade máxima', afirma futura secretária de Trump
- Bélgica demite técnico Domenico Tedesco após maus resultados
- Suprema Corte aprova lei que contempla proibição do TikTok nos EUA
- Camavinga vai desfalcar Real Madrid durante várias semanas por lesão na coxa
- Trump e Xi conversam por telefone e prometem melhorar relações entre EUA e China
- Planos econômicos de Trump podem causar inflação, diz economista-chefe do FMI
- Suprema Corte aprova lei que proíbe TikTok nos EUA
- Tráfico de migrantes, um drama humanitário transformado em negócio na América Latina
- Arqueólogos descobrem grande complexo termal em Pompeia
- França investiga caso de mulher que sofreu golpe de falso Brad Pitt
- 'Não há dinheiro': pessimismo nas ruas de Pequim devido à desaceleração econômica
- Gabinete de segurança de Israel aprova acordo de trégua em Gaza
- Colômbia suspende negociações com ELN após dia de violência que deixou mais de 30 mortos
- Suspender atividade do X na Europa é possível, mas complexo, dizem especialistas
- Rússia e Irã assinam novo pacto estratégico que fortalece laços militares e comerciais
- FMI prevê crescimento da economia global de 3,3% este ano, 2,5% na América Latina
- China registra uma das menores taxas de crescimento econômico em décadas
- Biden, o presidente que tentou afastar Trump
- Setor musical se prepara para iminente proibição do TikTok nos EUA
- Líder separatista Carles Puigdemont aumenta a pressão sobre governo espanhol
- Donald Trump retorna à Casa Branca
- Destino de duas crianças mantidas como reféns em Gaza deixa Israel em alerta
- UE amplia investigação sobre rede social X
- David Lynch 'continuará alimentando a nossa imaginação', diz Festival de Cinema de Cannes
- Investigadores de avião que caiu na Coreia do Sul encontram penas nos motores
- Promotores pedem prorrogação da detenção do presidente destituído da Coreia do Sul
- Djokovic vence Machac e vai às oitavas do Aberto da Austrália
- Haaland renova com o Manchester City até 2034
- Naomi Osaka abandona por lesão na 3ª rodada do Aberto da Austrália
- Gabinete de segurança de Israel se reúne para aprovar acordo de trégua em Gaza
- Rússia impõe penas de prisão a três advogados de Navalny
- Gigante nuclear francesa assina acordo 'histórico' com a Mongólia para extrair urânio
- Cuba liberta 127 prisioneiros, entre eles o líder da oposição José Daniel Ferrer
- Presidente sul-coreano destituído permanece em silêncio em sua prisão
- Biden alerta para ameaças à 'frágil' democracia dos EUA
- Alcaraz perde seu primeiro set mas avança às oitavas do Aberto da Austrália
- Zverev vence Fearnley e vai às oitavas do Aberto da Austrália
- Sabalenka sofre mas vence Tauson e vai às oitavas do Aberto da Austrália
- Neymar diz que PSG fracassou por causa de "ego" e admite "briguinha" com Mbappé
- México vence Inter (2-0) em amistoso em Porto Alegre
- Justiça nega pedido de Bolsonaro para comparecer à posse de Trump
- SpaceX recupera primeiro estágio do Starship mas perde o segundo
- Real Madrid vence Celta na prorrogação com gols de Endrick e Vini e vai às quartas da Copa do Rei
- Cineasta David Lynch morre aos 78 anos
- Álcool adulterado deixa mais de 30 mortos na Turquia
- Manchester United vence Southampton de virada no fim (3-1) com hat-trick de Amad Diallo
Donald Trump retorna à Casa Branca
Donald Trump inicia o seu segundo mandato na segunda-feira (20), uma vingança política que encena o seu primeiro retrato oficial: um olhar desafiador para a câmera, sobrancelhas franzidas e um semblante sério.
A imagem, divulgada por sua equipe três dias antes de sua posse, se assemelha muito à famosa foto do republicano tirada em agosto em uma prisão em Atlanta.
Nem os processos criminais, um dos quais lhe rendeu uma condenação histórica, nem a polêmica sobre seus comentários racistas ou sexistas, ou mesmo as ameaças contra a imprensa e seus opositores impediram seu retorno à Casa Branca.
Ao meio-dia, no horário da costa leste dos Estados Unidos (10h em Brasília), na segunda-feira, os códigos nucleares mudarão de mãos.
Trump se tornará formalmente o 47º presidente dos Estados Unidos e sucederá o democrata Joe Biden como comandante-chefe do exército mais poderoso do mundo.
O republicano subirá os degraus do Capitólio em um dia cuja previsão é de frio e que começará com uma cerimônia religiosa e terminará com um baile.
- Bíblia e bandeira americana -
Com a mão sobre uma Bíblia, jurará "preservar, proteger e defender a Constituição".
No mesmo local, em 6 de janeiro de 2021, seus apoiadores invadiram a sede do Congresso para tentar impedir a certificação da vitória de Biden, inflamados por um discurso do republicano que alegava fraude nas eleições.
Contudo, a vitória de Trump sobre a vice-presidente Kamala Harris, em 5 de novembro, foi contundente. E Biden organizou uma transição civilizada com este homem que o humilhou durante anos.
As medidas de segurança serão excepcionais depois de duas tentativas de assassinato contra o magnata durante a campanha: 48 quilômetros de barreiras, 25.000 policiais mobilizados, drones...
O seu primeiro mandato (2017-2021) foi caótico. Desta vez, o bilionário do setor imobiliário e apresentador de reality show está completamente desinibido ideologicamente, obcecado pela ideia de "vingança" e mais bem armado politicamente.
Ele possui uma estreita maioria no Congresso. A Suprema Corte está ancorada à direita. Também escolheu seus ministros e conselheiros com base em sua lealdade. Além disso, sua influência sobre seu partido é imensa.
Em uma tentativa de criar um cenário perfeito para Trump, o líder republicano da Câmara dos Representantes decidiu levantar as bandeiras no Capitólio, em vez de deixá-las a meio mastro em homenagem ao recém-falecido presidente Jimmy Carter.
A primeira escolha do bilionário gerou turbulência internacional, mas desta vez muitos líderes estão resignados.
Centenas de milhares de pessoas protestaram em Washington no dia seguinte à sua posse em 2017. Este ano, os organizadores de uma manifestação no sábado na capital americana esperam reunir 25.000 pessoas.
De acordo com a CNN, 56% dos americanos acreditam que esse segundo mandato será bem-sucedido.
Líderes mundiais já telefonaram para ele, representantes da extrema direita de todo o mundo estarão nas arquibancadas na segunda-feira, e o dinheiro de empresários e magnatas da tecnologia está financiando as festividades.
- Bezos, Zuckerberg, Musk -
Segundo a imprensa, Jeff Bezos (Amazon) e Mark Zuckerberg (Meta) estarão presentes na posse, ao lado do homem mais rico do mundo, Elon Musk, um grande aliado de Trump cuja influência se expandiu para além das fronteiras.
Desde o primeiro dia, o futuro presidente prometeu decisões impactantes: deportações em massa de imigrantes sem documentos, tarifas, indultos para seus apoiadores condenados por invadir o Capitólio e repressão a pessoas transgênero.
Mas algumas de suas promessas entrarão em conflito com os tribunais, como a eventual abolição dos direitos à terra, garantidos constitucionalmente.
Sua credibilidade em outras promessas feitas, como colocar fim à guerra na Ucrânia, será testada.
Trump também enfrentará seus próprios limites. Primeiro, a idade: ele se torna o presidente mais velho a ser empossado.
A menos que haja um ataque contra o limite constitucional de dois mandatos, Donald Trump não voltará a ser candidato.
O republicano confessa que adora fazer campanha. Nostálgico, ele fará um último comício em Washington no domingo, poucas horas antes de ser empossado.
B.Finley--AMWN