- Incêndio florestal causa pânico em subúrbio de Los Angeles
- Mexicano Miguel Herrera é o novo técnico da Costa Rica
- Real Madrid favorito, Barça precisando reagir e Athletic ambicioso na Supercopa na Arábia Saudita
- Maduro ativa plano militar na Venezuela às vésperas da posse presidencial
- Reino Unido passa a exigir autorização de entrada a partir desta quarta-feira
- Corpo do ex-presidente americano Jimmy Carter chega a Washington
- Soberania do canal 'não é negociável', responde Panamá a Trump
- Deschamps vai deixar cargo de técnico da França após Copa de 2026
- Especialistas em desinformação criticam Meta por encerrar checagem de fatos nos EUA
- Deputados aprovam projeto de lei contra imigrantes acusados de roubo nos EUA
- González denuncia prisão de seu genro na Venezuela
- Newcastle vence Arsenal (2-0) no jogo de ida das semifinais da Copa da Liga inglesa
- Vini Jr pega 2 jogos de suspensão por expulsão contra o Valencia
- Segundo acusado de fornecer drogas a Liam Payne se entrega na Argentina
- Trump reitera ambições territoriais dos EUA
- Trump tenta impedir publicação de relatório sobre acusações contra si
- Como, de Cesc Fábregas, contrata jovem atacante Assane Diao, do Betis
- Opositor González denuncia detenção de genro às vésperas da posse na Venezuela
- Florentino Pérez convoca eleições à presidência do Real Madrid
- Trump não descarta ação militar para controlar Canal do Panamá e Groenlândia
- Meta busca servir à 'agenda' de Trump com fim do fact-checking, diz secretário de Lula
- Trump anuncia investimento de US$ 20 bi dos Emirados em centros de dados nos EUA
- Matheus Cunha tem suspensão reduzida após comprar óculos novos para segurança
- 'Claro que vai afetar', reconhece Flick sobre situação de Dani Olmo e Pau Víctor
- Opositor González denuncia detenção de seu genro na Venezuela
- Caravana de migrantes hondurenhos parte para os EUA apesar das ameaças de Trump
- Meta encerra abruptamente seu programa de 'fact-checking' nos EUA
- Terremoto intenso no Tibete chinês deixa pelo menos 126 mortos
- Jean-Marie Le Pen, o provocador rosto da extrema direita na França
- Mais de 700 empregados se unem à denúncia por assédio contra McDonald's no Reino Unido
- Olympique de Marselha anuncia contratação do ítalo-brasileiro Luiz Felipe
- 'Caso Olmo' coloca futuro econômico e esportivo do Barcelona em xeque
- Nvidia quer levar IA aos PCs
- Donald Trump Jr. chega à Groenlândia
- Meta encerrará seu programa de 'fact checking' nos EUA
- Reeleição de Maduro é novo 'ponto de ruptura' na migração massiva da Venezuela
- Blue Origin de Jeff Bezos programa para sexta-feira seu primeiro lançamento orbital
- McDonald's desiste de práticas de diversidade
- Papa nomeia Simona Brambilla como primeira mulher a chefiar um 'ministério' do Vaticano
- Dependentes químicos de Mianmar lutam contra seus vícios na 'Casa do Amor'
- Morre Jean-Marie Le Pen, líder histórico da extrema direita na França
- Inflação na zona do euro retomou sua tendência de alta em dezembro
- Oposição venezuelana faz movimentações com Forças Armadas no centro de disputa pelo poder
- Moradores armados assumem segurança nos bairros de Damasco
- Investigadores sul-coreanos obtêm nova ordem de prisão do presidente destituído Yoon
- Mais de 5.600 mortos no Haiti em 2024 por violência de gangues, segundo a ONU
- Demi Moore 'sempre esteve aqui', diz diretora de 'A Substância'
- Terremoto intenso no Tibete chinês deixa cerca de 100 mortos
- França e Charlie Hebdo relembram os ataques jihadistas de dez anos atrás
- Terremoto intenso no Tibet chinês deixa cerca de 100 mortos
Starmer e Macron juntam-se às condenações europeias contra as intervenções de Elon Musk
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o presidente francês, Emmanuel Macron, juntaram-se, nesta segunda-feira (6), às críticas de sábado do chanceler alemão, Olaf Scholz, contra Elon Musk, após as declarações do bilionário americano sobre questões de política interna dos países europeus.
O trabalhista Starmer criticou "aqueles que espalham mentiras e desinformação" após os ataques de Musk, dono da rede social X e aliado-chave do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, à gestão do Reino Unido de um caso de exploração sexual.
Emmanuel Macron acusou Musk, o homem mais rico do mundo, de apoiar "uma nova internacional reacionária" e de interferir nas eleições, especialmente na Alemanha.
Starmer denunciou que "aqueles que espalham mentiras e desinformação não estão interessados nas vítimas, mas em si próprios", depois de Musk ter mencionado, na quinta-feira no X, um caso de exploração sexual de mais de 1.500 meninas na Inglaterra entre 1997 e 2013, no qual as autoridades foram culpadas por não terem tomado medidas.
Na sua mensagem na rede social, Musk referiu-se ao próprio Starmer, no poder desde 4 de julho, quando pôs fim a 14 anos de governos conservadores nas eleições britânicas.
- "Linha cruzada -
"No Reino Unido, crimes graves como o estupro exigem a aprovação do Ministério Público antes que a polícia possa acusar os suspeitos. Quem estava no comando do CPS (a Procuradoria-Geral do Estado) quando as gangues de estupradores foram autorizadas a explorar meninas sem enfrentar a justiça? Keir Starmer", escreveu o bilionário americano.
Questionado sobre estes ataques, Starmer defendeu a sua carreira à frente do CPS, afirmando que "reabriu processos" e que "apresentou as primeiras acusações contra uma rede de exploração asiática".
Em resposta a inúmeras perguntas da mídia sobre o assunto, Starmer insistiu em não querer destacar Musk, cujo nome não mencionou, mas disse que "uma linha foi cruzada" com algumas das críticas, denunciando o "veneno da extrema direita" sobre este assunto.
Musk voltou à briga nesta segunda-feira, ao afirmar no X que "Starmer ignorou repetidamente as súplicas de um grande número de meninas e de seus pais, a fim de garantir a si mesmo apoio político. Starmer é absolutamente desprezível".
Nas mensagens de quinta-feira, Musk também exigiu a libertação do agitador britânico de extrema direita Tommy Robinson, recentemente condenado a 18 anos de prisão por violar uma decisão judicial que o proibia de repetir comentários difamatórios sobre um refugiado sírio.
Musk surpreendeu muitas pessoas no Reino Unido no domingo ao retirar o seu apoio ao chefe do partido de extrema direita britânico Reform UK, Nigel Farage, e dizer que "precisa de um novo líder".
- "Internacional reacionária" -
O presidente francês, Emmanuel Macron, em um discurso aos embaixadores do seu país, referiu-se ao apoio do magnata ao partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD).
"Há dez anos, se nos tivessem dito que o dono de uma das maiores redes sociais do mundo apoiaria uma nova internacional reacionária e interviria diretamente nas eleições, inclusive na Alemanha, quem o teria imaginado?", questionou.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, condenou as "declarações erráticas" de Musk, assim como o seu apoio à AfD, em uma entrevista publicada no sábado.
"Na Alemanha, tudo acontece de acordo com a vontade dos cidadãos, e não de acordo com as declarações erráticas de um bilionário americano", disse o líder alemão à revista Stern, um mês e meio antes das eleições parlamentares antecipadas, previstas para 23 de fevereiro.
Scholz defendeu manter a calma face às declarações de Musk que, citado pela revista Stern, o chamou de "louco" no início de novembro e depois de "imbecil incompetente" em 20 de dezembro, antes de atacar o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, a quem chamou de "tirano".
J.Williams--AMWN