- Futebol italiano abre ano na Arábia Saudita com sua 'Supercoppa'
- Morre Jocelyne Wildenstein, socialite nova-iorquina conhecida como 'mulher felina'
- Cruzeiro oficializa contratação de Gabigol
- Leste europeu se preocupa com fim do fornecimento de gás russo através da Ucrânia
- LaLiga exclui Dani Olmo da lista de jogadores inscritos do Barça
- Djokovic e Kyrgios são eliminados nas duplas do torneio de Brisbane
- Cinco mortos na Alemanha por acidentes com fogos de artifício no Ano Novo
- Morre Jocelyn Wildenstein, socialite nova-iorquina conhecida como 'mulher felina'
- Ataques israelenses deixam ao menos 25 mortos na noite de Ano Novo em Gaza
- Investigadores avisam que prenderão presidente sul-coreano o mais tardar na segunda-feira
- Legado de Carter sobrevive em uma paz sólida, porém fria, entre Egito e Israel
- Motorista atropela multidão em Nova Orleans; 11 mortos e 35 feridos
- Motorista atropela multidão e deixa 10 mortos e 35 feridos em Nova Orleans
- Habitantes de Moscou pedem 'paz na Ucrânia' para 2025
- Ministro da Informação sírio promete 'liberdade de imprensa e de expressão' em entrevista à AFP
- Leste europeu se preocupa com fim do trânsito de gás russo através da Ucrânia
- Defesa Civil de Gaza anuncia 15 mortos em ataque israelense a Jabaliya
- Milão, capital da moda e das finanças, proíbe cigarros nas ruas
- Coreia do Sul envia aos EUA caixa-preta do avião acidentado
- Mundo entra em 2025 com desejos de paz e à espera de Trump
- Thompson (Rockets) e Rozier (Heat) são suspensos por briga em jogo da NBA
- Corpos carbonizados correspondem a menores desaparecidos após ação militar no Equador
- Porto Rico sofre apagão geral às vésperas do Ano Novo
- Macron diz que pedirá aos franceses que 'decidam' sobre 'temas cruciais' em 2025
- Justiça equatoriana determina prisão de militares por desaparecimento de quatro menores
- Corpo do ex-presidente do Suriname Desi Bouterse será cremado no sábado
- Presidente chinês defende política econômica mais 'proativa' em 2025
- Quenianos mantêm sua hegemonia na Corrida de São Silvestre
- Agricultores americanos expressam preocupação com promessa de deportações em massa de Trump
- Mundo recebe 2025 após ano marcado por guerras, eleições e glória olímpica
- Após 18 meses de ausência, Kyrgios perde na primeira fase em Brisbane
- China rejeita acusações de ataque cibernético contra o Tesouro dos EUA
- Tribunal sul-coreano emite ordem de prisão para presidente destituído
- Coreia do Sul investiga se muro com o qual avião da Jeju Air colidiu respeitava as normas
- Rooney deixa comando do Plymouth, da 2ª divisão inglesa, após sete meses
- Coreia do Norte apresenta projeto de resort à beira-mar
- Angelina Jolie e Brad Pitt assinam acordo de divórcio, segundo revista
- Chelsea e Manchester United perdem pela 19ª rodada da Premier League
- Como, do técnico Cesc Fàbregas, vence Lecce e se afasta da zona de rebaixamento
- Jesús Navas se despede do futebol diante da torcida do Sevilla
- A quase centenária Corrida de São Silvestre encerra o ano esportivo em São Paulo
- Vários ex-rebeldes, incluindo jihadistas estrangeiros, são nomeados oficiais do Exército sírio
- Mais da metade das crianças sírias estão fora da escola, alerta Save the Children
- Zagallo, Menotti, Beckenbauer, Neeskens... as personalidades que partiram em 2024
- Canal do Panamá, na mira de Trump, comemora 25 anos em mãos panamenhas
- Hugo Sotil, ídolo do Barcelona e do Peru, morre aos 75 anos
- Swiatek lidera Polônia, que avança na United Cup; Argentina perde para Grã-Bretanha
- Tribunal dos EUA ratifica condenação de US$ 5 milhões contra Trump por abuso sexual
- No Irã, falecido presidente americano Jimmy Carter é lembrado como o 'artífice das sanções'
- Union Berlin anuncia Steffen Baumgart como seu novo treinador
Novo presidente da Geórgia toma posse questionado pela oposição pró-europeia
O ex-jogador de futebol Mikheil Kavelashvili, de extrema direita e apoiado pelo partido governista Sonho Georgiano, tomou posse neste domingo (29) como novo presidente da Geórgia, agravando ainda mais a crise política neste país após várias semanas de massivas manifestações pró-europeias.
Este país caucasiano está em crise desde as eleições legislativas de 26 de outubro, vencidas pelo Sonho Georgiano, mas denunciadas como fraudulentas pela oposição pró-Ocidente, que exige novas eleições.
Os defensores da rápida adesão desta ex-república soviética à União Europeia organizaram manifestações diárias durante dois meses para protestar contra o Executivo, depois de este ter decidido adiar os esforços de integração europeia até 2028.
Mikheil Kavelashvili, conhecido pelas suas posições ultraconservadoras e antiocidentais, tomou posse em uma cerimônia a portas fechadas no Parlamento, depois de ter sido nomeado presidente em 14 de dezembro por um colégio eleitoral controlado pelo Sonho Georgiano.
"A nossa história mostra claramente que, depois de inúmeras lutas para defender a nossa pátria e as nossas tradições, a paz sempre foi um dos principais objetivos do povo georgiano", declarou Kavelashvili em um discurso.
O seu lado político apresenta-se como um baluarte contra o Ocidente, que acusa de querer arrastar Tbilisi para a guerra entre Ucrânia e Rússia.
O presidente recém-empossado também pediu o respeito pelas "nossas tradições, pelos nossos valores, pela nossa identidade nacional, pela sacralidade da família e da fé".
Minutos antes, a presidente em fim de mandato, Salomé Zurabishvili, que havia garantido que não abandonaria o palácio presidencial apesar do resultado eleitoral, anunciou que finalmente o faria, embora tenha destacado que continua sendo a "presidente legítima" do país e que continuaria lutando.
"Deixarei o palácio presidencial para estar ao seu lado, levando comigo a legitimidade, a bandeira e a sua confiança", disse ela a uma multidão de manifestantes.
Embora as suas prerrogativas fossem limitadas, a presidente prestou um apoio importante aos manifestantes e usou a sua influência, especialmente a nível internacional, para redobrar a pressão sobre o Sonho Georgiano e tentar conseguir novas eleições legislativas, algo que o governo se recusa a fazer.
O Sonho Georgiano nega qualquer fraude eleitoral e acusa a oposição de tentar provocar uma revolução, supostamente financiada pelo exterior.
- Cartões vermelhos -
Após a posse, milhares de manifestantes marcharam da sede presidencial até o Parlamento, alguns com cartões vermelhos, em referência à carreira futebolística do novo presidente.
A maioria deles dispersou-se sem incidentes, alguns prometendo protestar novamente à noite.
"Estou um pouco decepcionado com a decisão da presidente Zurabishvili" de deixar o palácio presidencial, "mas ela não quer desestabilizar, polarizar o país", disse David, um manifestante de 22 anos.
"Continuaremos participando dos protestos até que haja uma mudança real", disse Guiorgui Mamatelashvili, um engenheiro da computação de 34 anos.
- Sanções ocidentais -
Durante os primeiros dez dias de protestos em Tbilisi, a polícia dispersou a multidão utilizando canhões de água e gás lacrimogêneo. Os manifestantes, por sua vez, lançaram fogos de artifício, pedras e outros objetos contra as forças de segurança.
Mais de 400 pessoas foram presas, incluindo líderes da oposição, e dezenas de policiais ficaram feridos.
O defensor do povo georgiano, Levan Ioseliani, denunciou "torturas" aos detidos pelas forças de segurança.
Na semana passada, os Estados Unidos e o Reino Unido impuseram sanções contra vários altos funcionários georgianos devido à repressão aos protestos pró-europeus.
Na sexta-feira, Washington anunciou sanções contra o bilionário Bidzina Ivanishvili, considerado a figura por trás do controle do Sonho Georgiano.
Além da crise atual, os críticos acusam o Sonho Georgiano de ter abandonado o seu programa inicial liberal e pró-europeu em favor de uma tendência autoritária.
No poder há mais de uma década, o partido aprovou este ano leis controversas inspiradas no código legislativo russo, que afetam a sociedade civil, os veículos de comunicação independentes e restringem os direitos da comunidade LGBTQIAPN+.
Y.Aukaiv--AMWN