- Acordo de separação dos Beatles, que pôs fim a 'muitas tensões', completa 50 anos
- Índia se prepara para receber 400 milhões de peregrinos em enorme festival religioso
- Autoridades investigam queda de avião no Cazaquistão
- Mais de 10 mil migrantes morreram ou desapareceram em 2024 tentando chegar à Espanha pelo mar
- Ásia recorda os 20 anos do tsunami devastador na costa do Oceano Índico
- TV palestina afirma que ataque israelense matou cinco jornalistas
- Oposição sul-coreana apresenta moção de impeachment do presidente interino
- Japan Airlines restabelece sistema após sofrer ciberataque
- Japan Airlines enfrenta ciberataque que poderia impactar seus voos
- Ásia relembra os 20 anos do tsunami que varreu a costa do oceano Índico
- Papa pede no Natal para 'superar divisões' em um mundo ofuscado por conflitos
- Trump deseja 'Feliz Natal' aos 'lunáticos de esquerda' nas redes sociais
- Mais de 1.500 presos fugiram em meio a distúrbios eleitorais em Moçambique
- Bouterse, o popular ex-ditador foragido do Suriname
- Minoria alauíta síria protesta por suposto ataque contra santuário
- Morre o ex-ciclista francês Pascal Hervé, aos 60 anos
- Trinta e oito mortos em acidente de avião no Cazaquistão
- Futebol espanhol viveu em 2024 um de seus melhores anos
- Boston Celtics conquista seu 18º anel na NBA
- Max Verstappen conquista 4º título na F1 apesar de não ter o melhor carro
- Vitória do City, o presente que Guardiola espera no 'Boxing Day'
- Avião fabricado pela Embraer cai no Cazaquistão: 32 sobreviventes e temor de 35 mortes
- Valencia anuncia Carlos Corberán como novo técnico
- Desi Bouterse, ex-ditador do Suriname e foragido da justiça, morre aos 79 anos
- Autoridades sírias anunciam que incineraram um milhão de comprimidos de captagon
- Rússia executa ataque em larga escala contra rede de energia da Ucrânia no Natal
- A discreta missa de Natal em uma região da Indonésia sob a sharia
- Avião fabricado pela Embraer cai no Cazaquistão; autoridades anunciam 32 sobreviventes
- Em mensagem de Natal, papa Francisco pede ao mundo para superar as divisões
- Chanceler japonês expressa preocupação com manobras militares chinesas
- Papa Francisco pede que as armas sejam caladas no mundo
- Afeganistão denuncia ataque paquistanês que deixou 46 mortos e promete resposta
- Avião com 67 pessoas a bordo cai no Cazaquistão; governo anuncia 28 sobreviventes
- Zelensky denuncia ataque 'desumano' russo contra rede de energia ucraniana no Natal
- Carga de ácido complica buscas por desaparecidos após queda de ponte entre MA e TO
- Congresso do Peru investiga suposta rede de prostituição no Legislativo
- Violência pós-eleitoral deixa mais de 20 mortos em 24 horas em Moçambique
- São Paulo anuncia contratação de Oscar
- Notre Dame de Paris celebra as primeiras missas de Natal após incêndio de 2019
- 'Deixem o canal': panamenhos protestam contra Trump em frente à embaixada dos EUA
- Ex-presidente Bill Clinton tem alta do hospital
- Barcelona chega à pausa de fim de ano em queda livre
- Belém vive mais um Natal ofuscado pela guerra em Gaza
- Suspeitas de trabalho análogo à escravidão em construção de fábrica da BYD na Bahia
- O retorno emotivo do fotógrafo da AFP Sameer al-Doumy à sua cidade na Síria
- Vazamento de ácido complica buscas por desaparecidos após queda de ponte entre MA e TO
- Rivalidade entre Sinner e Alcaraz abre nova era do tênis em 2025
- Ouro olímpico dá brilho a temporada apagada de Djokovic
- Gabriel Medina 'levita' em foto icônica da AFP em Paris-2024
- Guardiola diz que crise do City não se deve só a jejum de gols de Haaland
Papa pede no Natal para 'superar divisões' em um mundo ofuscado por conflitos
O papa Francisco fez um apelo à paz no mundo nesta quarta-feira (25), com um pedido às pessoas para "superarem as divisões" e "silenciarem as armas", dirigindo-se aos milhões de cristãos que celebraram um Natal novamente ofuscado por conflitos em Gaza, na Ucrânia e em outras regiões.
Como acontece todos os anos em sua tradicional mensagem "urbi et orbi" (à cidade e ao mundo), o pontífice argentino citou os principais conflitos e focos de tensão no planeta.
"Convido todas as pessoas (...) a se tornarem peregrinos da esperança, a silenciarem as armas e superarem as divisões", disse o papa a milhares de fiéis reunidos na praça de São Pedro, no Vaticano.
Jorge Bergoglio, de 88 anos, denunciou a situação humanitária "gravíssima" na Faixa de Gaza e pediu um cessar-fogo e a libertação dos reféns israelenses em poder do Hamas.
Na véspera, o papa deu início ao "Ano Santo" de 2025 da Igreja Católica, para o qual são aguardados mais de 30 milhões de peregrinos em Roma.
Durante a missa, ele convidou os fiéis a pensarem nas "guerras, nas crianças metralhadas, nas bombas nas escolas e hospitais", em alusão aos bombardeios israelenses em Gaza.
Francisco, que citou nada menos que 18 países, entre eles Haiti, Venezuela, Colômbia e Nicarágua, pediu, nesta quarta-feira, para "encontrar o quanto antes soluções eficazes na verdade e na justiça para promover a harmonia social".
O santo padre também enviou uma mensagem à Ucrânia, que celebra pela segunda vez em sua história moderna o Natal no dia 25 de dezembro, e não em 7 de janeiro, como no calendário juliano, seguido pela Igreja Ortodoxa russa.
"Que as armas se calem na martirizada Ucrânia! Que se tenha a audácia de abrir a porta às negociações e aos gestos de diálogo e de encontro, para alcançar uma paz justa e duradoura", afirmou o pontífice, horas após a Rússia lançar mais de 70 mísseis contra o sistema de energia ucraniano.
- "Limitamos a nossa alegria" -
O presidente russo, Vladimir "Putin escolheu deliberadamente o dia de Natal para atacar. Que coisa poderia ser mais desumana? Mais de 70 mísseis, inclusive mísseis balísticos, e mais de uma centena de drones de ataque", protestou o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky.
Em Belém, cidade da Cisjordânia ocupada e berço do cristianismo, as comemorações foram silenciosas.
Desde que começou a guerra em Gaza, em outubro de 2023, Belém prescindiu de sua enorme árvore de Natal e das decorações elaboradas que normalmente atraem os turistas, conformando-se com algumas poucas luzes festivas.
O patriarca latino de Jerusalém, Pierbattista Pizzaballa, contou, diante de uma pequena multidão, que acabava de voltar de Gaza, onde viu "tudo o que foi destruído, a pobreza, o desastre".
"Mas também vi vida. Não se rendem. Sendo assim, vocês tampouco devem se render", acrescentou.
Hisham Makhul, morador de Jerusalém, disse que passar o Natal na Cidade Santa representava uma "válvula de escape" da guerra entre Israel e Hamas, que assola a Faixa de Gaza há mais de 14 meses.
"O que estamos vivendo é muito difícil e não podemos esquecê-lo por completo", disse Makhul, referindo-se à situação no território sitiado.
- Gaza e Síria -
Cerca de 1.100 cristãos vivem em Gaza, e centenas se reuniram em uma igreja para rezar pelo fim da guerra.
"Este Natal tem cheiro de morte e destruição", declarou George Al Sayegh, um deslocado palestino na Cidade de Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, dirigiu-se na terça-feira aos cristãos, agradecendo-lhes por seu apoio à luta de Israel contra as "forças do mal".
Na Síria, onde Bashar al Assad foi deposto em 8 de dezembro, as novas autoridades, dominadas por islamistas, tentaram tranquilizar os cristãos, em um país de maioria sunita.
"Não era evidente reunir-se nas circunstâncias atuais e rezar com alegria, mas graças a Deus, o fizemos", disse Sarah, que foi à catedral siríaca ortodoxa de Sâo Jorge, em Damasco.
- Ceia solidária -
Na Alemanha, o Natal também foi de luto para muitas famílias, após o atropelamento múltiplo que deixou cinco mortos em um mercado natalino, o que levou o presidente Frank-Walter Steinmeier a fazer um apelo de união.
Em Buenos Aires, uma ceia solidária para sem-teto reuniu cerca de três mil pessoas em frente ao Congresso Nacional. A Argentina vive uma situação social muito difícil, pois a pobreza alcançou mais da metade da população no primeiro ano do governo do presidente ultraliberal Javier Milei.
"Vim porque me sinto só e é triste", lamentou-se Walter Villagra, um sem-teto de 54 anos, que sobrevive catando latas desde que perdeu o trabalho como eletricista, há quatro anos.
O presidente americano, Joe Biden, publicou uma breve mensagem natalina sobre "a bondade e a compaixão", enquanto seu futuro sucessor, o presidente eleito Donald Trump, postou uma série de mensagens ao longo do dia, atacando os "lunáticos radicais de esquerda" e acusando o Panamá de "estar nos roubando com o Canal do Panamá".
J.Oliveira--AMWN