- Presidente do Equador ordena aumentar busca por adolescentes desaparecidos em ação militar
- Trump promete 'deter a loucura transgênero' em seu primeiro dia de governo
- Famílias pedem devolução de crianças resgatadas de seita judaica na Guatemala
- Trump anuncia que designará cartéis mexicanos como terroristas
- PSG bate Lens nos pênaltis e avança na Copa da França; Olympique e Monaco goleiam
- Panamá repudia ameaça de Trump de retomar o controle do Canal
- Mais de 3.000 crianças indígenas morreram em internatos nos EUA (Washington Post)
- Atalanta vence 11ª seguida e retoma liderança do Italiano; Juve bate lanterna
- Musk, presidente dos EUA? 'Não pode ser', garante Trump
- Novo homem forte da Síria promete controle estatal de todas as armas no país
- Roberto Mancini admite que trocar Itália por Arábia Saudita foi um erro
- Brasileiro João Fonseca é campeão do NextGen ATP Finals
- Primeiro-ministro da Eslováquia faz visita surpresa a Putin
- Dortmund bate Wolfsburg e vence 1ª fora de casa no Campeonato Alemão
- Dois pilotos dos EUA sobrevivem à destruição de avião 'por engano' no Mar Vermelho
- Dez membros da mesma família morrem em acidente aéreo em Gramado
- Salah brilha e líder Liverpool atropela Tottenham; United perde em casa
- Fontana di Trevi de Roma é reaberta após várias semanas de limpeza
- Real Madrid bate Sevilla e sobe para 2º no Campeonato Espanhol
- Bournemouth vence Manchester United em Old Trafford e sobe para 5º no Campeonato Inglês
- Novo homem forte da Síria promete não interferir de maneira negativa no Líbano
- Número de mortos em acidente de ônibus em MG sobe para 41
- Governo da Alemanha promete explicações após atropelamento em mercado de Natal
- Novo líder da Síria promete que país não exercerá 'interferência negativa' no Líbano
- Papa condena mais uma vez a 'crueldade' dos bombardeios israelenses em Gaza
- Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia
- Governo da Alemanha enfrenta pressão após atropelamento em mercado de Natal
- Bombardeios israelenses deixam 28 mortos em Gaza, afirma Defesa Civil
- Primeiro-ministro francês inicia mandato com impopularidade recorde
- Trump ameaça retomar o controle do Canal do Panamá
- EUA diz ter bombardeado alvos rebeldes huthis no Iêmen
- Le Havre e Montpellier caem na Copa da França para times da 4ª divisão
- Atlético de Madrid vence Barcelona de virada e é o novo líder do Espanhol
- Albânia suspenderá acesso ao TikTok por pelo menos um ano
- O desamparo dos sírios nas aldeias ocupadas por Israel
- Bayer Leverkusen atropela Freiburg (5-1) com 4 gols de Schick
- Brasileiro João Fonseca se classifica à final do NextGen ATP Finals
- City perde para Aston Villa e agrava sua crise; Arsenal e Forest aproveitam
- ONG projeta 170 feminicídios na Venezuela no encerramento de 2024
- Cientistas constatam 'tempo negativo' em experimentos quânticos
- Suspeito do atropelamento mortal em mercado de Natal criticava islã e Alemanha
- Croata Ivan Juric é o novo técnico do Southampton
- Biden sanciona lei de financiamento que evita paralisação do governo nos EUA
- Acidente com ônibus deixa mais de 30 mortos em Minas Gerais
- Henrichs, do Leipzig, rompe tendão de Aquiles e ficará afastado por vários meses
- Rafael Leão sofre lesão muscular e vira desfalque para o Milan
- Papa celebrará Angelus online e não da janela do Palácio Apostólico por resfriado
- Ancelotti afirma que período de adaptação de Mbappé já terminou
- Anceltti afirma que período de adaptação de Mbappé já terminou
- Acidente de ônibus deixa pelo menos 32 mortos em Minas Gerais
Novo primeiro-ministro sírio promete 'garantir' direitos de todas as religiões
O novo primeiro-ministro de transição da Síria garantiu, nesta quarta-feira (11), que a coalizão liderada por islamistas, que derrubou Bashar al-Assad, "garantirá" os direitos de todos os grupo religiosos, e pediu aos milhões de sírios que fugiram para o exterior que retornem ao país.
O recém-nomeado Mohammed al-Bashir admitiu "o comportamento equivocado de alguns grupos islamistas" que levou a que "o significado do Islã [...] fosse distorcido", em uma entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera.
"Especificamente porque somos islâmicos, garantiremos os direitos de toda a população e de todos as religiões na Síria", afirmou o dirigente, que lidera um governo de transição até 1º de março.
A aliança rebelde que acabou com meio século de poder do clã Assad na Síria, no domingo, é comandada pelo grupo radical islamista Hayat Tahrir al Sham (HTS), um antigo ramo sírio da Al Qaeda. O movimento afirma ter rompido com o jihadismo, mas continua na lista de "terroristas" de vários países ocidentais, incluindo os Estados Unidos.
Na entrevista, publicada nesta quarta-feira, Bashir instou os sírios no exterior — cerca de seis milhões, ou seja, um quarto da população, que fugiram desde 2011 — a retornar para "reconstruir" e fazer "florescer" o país, onde sunitas, alauitas, cristãos e curdos convivem com dificuldades.
A Síria, devastada por 13 anos de uma guerra civil que deixou mais de 500 mil mortos, "é agora um país livre que conquistou seu orgulho e dignidade", afirmou.
"Voltem", insistiu, após diversos países, como Alemanha, Áustria ou Reino Unido, decidirem suspender os pedidos de solicitação de asilo para cidadãos sírios.
O país "não terminará em outra" guerra, garantiu na véspera Abu Mohammed al Jolani, chefe do HTS, que liderou a ofensiva rebelde lançada em 27 de novembro.
Nesta quarta-feira, Jolani, que agora usa o seu nome verdadeiro, Ahmed al Sharaa, declarou que funcionários do regime de Assad envolvidos em tortura de prisioneiros não serão anistiados.
"Não perdoaremos aqueles que estão envolvidos na tortura e na eliminação de prisioneiros", afirmou o líder do grupo islamista HTS, que pediu aos países vizinhos que "entreguem qualquer criminoso que possa ter fugido, para que possam ser levados à justiça".
- "Viver com normalidade" -
Na capital Damasco, onde está hasteada uma bandeira da revolução com as cores verde, branco e preto, o dia a dia vai se delineando.
A médica Rania Diab, de 64 anos, diz esperar que se possa "viver com normalidade em nosso país, que as nossas liberdades sejam preservadas".
Mas para muitos sírios, a prioridade agora é procurar amigos e familiares desaparecidos durante décadas de repressão do governo.
Nabil Hariri, natural de Daraa (sul), observa fotos de corpos no necrotério de um hospital da capital. Ele procura o irmão, preso em 2014 quando tinha apenas 13 anos.
"Quando você está para baixo, agarra-se a qualquer coisa", diz o homem de 39 anos.
Desde 2011, mais de 100.000 pessoas morreram nas prisões sírias, segundo um cálculo de 2022 do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Vários países e a ONU afirmaram ter visto mensagens enviadas pelo novo governo, mas avisaram que esperam que estas se traduzam em ações.
Os Estados Unidos afirmaram que "reconhecem e apoiam plenamente um futuro governo sírio que resulte de um processo [político] inclusivo". A UE reconheceu, por sua vez, os "enormes desafios" do país e disse esperar que a Síria não repita o que aconteceu no Iraque, na Líbia ou no Afeganistão.
A Rússia, até agora um aliado do poder deposto, quer ver a situação na Síria estabilizada "o mais rápido possível" e disse estar em "contato" com as novas autoridades, sobretudo em relação às bases militares russas no país.
- Mausoléu incendiado -
O túmulo de Hafez al Assad, pai do presidente sírio deposto Bashar al Assad, foi incendiado em sua cidade natal, Qardaha, de acordo com imagens de vídeo obtidas nesta quarta-feira (11) pela AFP, que mostram combatentes rebeldes e jovens observando o incêndio.
O OSDH afirmou à AFP que os rebeldes incendiaram o mausoléu, localizado no coração da comunidade alauita de Assad em Latakia, no noroeste do país. Imagens da AFP mostram partes do mausoléu em chamas.
No terreno, especialistas alertam para as rivalidades e o conflito aberto entre as diferentes facções.
No nordeste da Síria, onde os combates entre as forças pró-curdas e pró-turcas mataram mais de 200 pessoas em três dias, segundo o OSDH, o chefe das tropas curdas anunciou uma trégua em Manbij, "com a mediação dos Estados Unidos".
"O nosso objetivo é conseguir um cessar-fogo em toda a Síria para iniciar um processo político para o futuro do país", declarou Mazlum Abdi, comandante das Forças Democráticas Sírias (FDS), dominadas por curdos e apoiadas por Washington.
Israel, por sua vez, está determinado a não permitir que "qualquer força hostil se estabeleça em sua fronteira" com a Síria, segundo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Nas últimas 48 horas, o Exército israelense efetuou centenas de bombardeios contra posições militares no país vizinho e enviou tropas para perto da zona desmilitarizada nos limites das Colinas de Golã sírias ocupados por Israel.
O.M.Souza--AMWN