- Papa pede no Natal para 'superar divisões' em um mundo ofuscado por conflitos
- Trump deseja 'Feliz Natal' aos 'lunáticos de esquerda' nas redes sociais
- Mais de 1.500 presos fugiram em meio a distúrbios eleitorais em Moçambique
- Bouterse, o popular ex-ditador foragido do Suriname
- Minoria alauíta síria protesta por suposto ataque contra santuário
- Morre o ex-ciclista francês Pascal Hervé, aos 60 anos
- Trinta e oito mortos em acidente de avião no Cazaquistão
- Futebol espanhol viveu em 2024 um de seus melhores anos
- Boston Celtics conquista seu 18º anel na NBA
- Max Verstappen conquista 4º título na F1 apesar de não ter o melhor carro
- Vitória do City, o presente que Guardiola espera no 'Boxing Day'
- Avião fabricado pela Embraer cai no Cazaquistão: 32 sobreviventes e temor de 35 mortes
- Valencia anuncia Carlos Corberán como novo técnico
- Desi Bouterse, ex-ditador do Suriname e foragido da justiça, morre aos 79 anos
- Autoridades sírias anunciam que incineraram um milhão de comprimidos de captagon
- Rússia executa ataque em larga escala contra rede de energia da Ucrânia no Natal
- A discreta missa de Natal em uma região da Indonésia sob a sharia
- Avião fabricado pela Embraer cai no Cazaquistão; autoridades anunciam 32 sobreviventes
- Em mensagem de Natal, papa Francisco pede ao mundo para superar as divisões
- Chanceler japonês expressa preocupação com manobras militares chinesas
- Papa Francisco pede que as armas sejam caladas no mundo
- Afeganistão denuncia ataque paquistanês que deixou 46 mortos e promete resposta
- Avião com 67 pessoas a bordo cai no Cazaquistão; governo anuncia 28 sobreviventes
- Zelensky denuncia ataque 'desumano' russo contra rede de energia ucraniana no Natal
- Carga de ácido complica buscas por desaparecidos após queda de ponte entre MA e TO
- Congresso do Peru investiga suposta rede de prostituição no Legislativo
- Violência pós-eleitoral deixa mais de 20 mortos em 24 horas em Moçambique
- São Paulo anuncia contratação de Oscar
- Notre Dame de Paris celebra as primeiras missas de Natal após incêndio de 2019
- 'Deixem o canal': panamenhos protestam contra Trump em frente à embaixada dos EUA
- Ex-presidente Bill Clinton tem alta do hospital
- Barcelona chega à pausa de fim de ano em queda livre
- Belém vive mais um Natal ofuscado pela guerra em Gaza
- Suspeitas de trabalho análogo à escravidão em construção de fábrica da BYD na Bahia
- O retorno emotivo do fotógrafo da AFP Sameer al-Doumy à sua cidade na Síria
- Vazamento de ácido complica buscas por desaparecidos após queda de ponte entre MA e TO
- Rivalidade entre Sinner e Alcaraz abre nova era do tênis em 2025
- Ouro olímpico dá brilho a temporada apagada de Djokovic
- Gabriel Medina 'levita' em foto icônica da AFP em Paris-2024
- Guardiola diz que crise do City não se deve só a jejum de gols de Haaland
- No meio do oceano: o Natal solitário dos velejadores do Vendée Globe
- Sonda da Nasa atinge a maior aproximação do Sol até o momento
- Novas autoridades sírias anunciam acordo para dissolução dos grupos armados
- Snowboarder suíça Sophie Hediger morre em avalanche
- Trump critica decisão de Biden de comutar sentenças de morte de 37 prisioneiros
- Violência na sociedade sul-coreana, uma fonte de inspiração para 'Round 6'
- Explosão em fábrica de munições no noroeste da Turquia deixa 11 mortos
- Tenistas Alex de Minaur e Katie Boulter anunciam noivado
- Belém se prepara para mais um Natal sem brilho devido à guerra em Gaza
- Sucessor de Rúben Amorim deve deixar o Sporting, diz imprensa portuguesa
Lei de inimigos estrangeiros, a arma de Trump contra os migrantes
O presidente eleito Donald Trump pode invocar a Lei de Inimigos Estrangeiros para deportar migrantes? O magnata republicano está convencido de que sim, mas ainda é preciso ver se os tribunais permitirão.
- No que consiste a lei? -
Em 1798, os Estados Unidos estavam à beira da guerra com a França e o Partido Federalista temia que os "estrangeiros" que viviam nos EUA simpatizassem com os franceses.
Como consequência, o Congresso, controlado pelos federalistas, aprovou uma série de leis que endureciam os requisitos para obter a cidadania, autorizavam o presidente a deportar os "estrangeiros" e permitiam sua prisão em tempos de guerra.
- Pode ser invocada contra migrantes? -
Segundo uma análise do 'think tank' Brennan Center for Justice, a lei "pode ser — e tem sido — utilizada contra imigrantes que não fizeram nada de errado, que não mostraram sinais de deslealdade e que estão legalmente" nos Estados Unidos.
"É uma autoridade excessivamente ampla que pode violar os direitos constitucionais em tempos de guerra e está sujeita a abusos em tempos de paz", acrescenta.
Ela foi invocada três vezes: durante a Guerra de 1812, a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial.
O presidente precisa da aprovação do Congresso para invocar a lei em caso de guerra declarada, mas não se for uma "invasão ou incursão predatória".
Ele tem autoridade "para repelir esse tipo de ataque repentino", o que implica "discrição para decidir quando está em curso uma invasão ou incursão", acrescenta o centro.
Ao longo da campanha eleitoral, Trump criticou fortemente os migrantes em situação irregular.
O republicano chamou de "invasão" a entrada sem visto no território dos Estados Unidos e os acusou de envenenar "o sangue" e "infectar" os EUA.
Para "livrar", segundo ele, o país, Trump planeja "a maior operação de deportação da história dos Estados Unidos" assim que assumir o cargo em 20 de janeiro.
"Fecharemos a fronteira. Vamos parar a invasão de ilegais (...) defenderemos nosso território, não seremos conquistados", afirmou várias vezes em tom belicista.
A ala radical do Partido Republicano acredita que pode ser feita uma interpretação não literal do termo "invasão" e "incursão", o que permitiria "invocar a Lei de Inimigos Estrangeiros em resposta à migração ilegal e ao narcotráfico na fronteira", afirma o Brennan Center for Justice.
- Fogo cruzado no Judiciário? -
O uso da lei de 1798 pode entrar em conflito com a Quinta Emenda à Constituição, que garante um julgamento justo, direito a um advogado e a não se autoincriminar, entre outras prerrogativas.
Geralmente, protege contra violações de direitos cometidas pelo governo federal.
Os tribunais costumam anular medidas discriminatórias baseadas, por exemplo, na raça ou ascendência, e aquelas que violam direitos fundamentais.
Algumas organizações de defesa consideram que a lei de 1798 discrimina os migrantes com base no seu país de cidadania ou na sua ascendência.
"Sem dúvida, haverá contestações legais apresentadas por grupos de migrantes e de direitos civis, estados e cidades azuis", a cor do Partido Democrata, declarou à AFP Michelle Mittelstadt, diretora de comunicação do Instituto de Políticas Migratórias (MPI), com sede em Washington.
"Ainda está por se ver se os tribunais permitirão todas as ações prometidas em relação às deportações e outras restrições à imigração", acrescentou.
- Retórica -
Tom Homan, designado por Trump como futuro "czar da fronteira", afirmou que o governo visa todos os migrantes em situação irregular, mas antecipa limitações.
Ele reconhece que será necessária uma grande quantidade de fundos do Congresso para cobrir os gastos com pessoal e com a detenção e expulsão de migrantes, em um país onde mais de 11 milhões de pessoas seriam suscetíveis à deportação, de acordo com o critério de Trump.
Homan também destaca a necessidade de colaboração com outros países.
- Mobilização -
Organizações de defesa dos direitos civis pedem uma reação.
Em outubro, antes mesmo de Trump ganhar as eleições, a ACLU, uma das mais influentes do país, chamou os líderes locais e estaduais a impedir que o governo federal utilize seus recursos para realizar deportações em massa.
"Sem a ajuda das agências governamentais estaduais e locais, será 'muito mais difícil identificar, deter e prender nossos vizinhos e entes queridos imigrantes'", afirmou em um comunicado.
P.Santos--AMWN