- Biden e Xi chegam a Lima para reunião bilateral e cúpula da Apec
- Kanye West disse que "judeus controlavam as Kardashians", segundo nova ação
- PF investiga ataque fracassado ao STF como 'ato terrorista'
- Justiça boliviana reconhece nova direção de partido do governo sem Evo Morales
- Vini perde pênalti e Brasil empata com a Venezuela (1-1) nas Eliminatórias
- Mortes por overdose de drogas ficam abaixo de 100 mil nos EUA
- França empata com Israel (0-0) em jogo quase sem público na Liga das Nações
- Bombardeio contra centro da Defesa Civil deixa 12 mortos no Líbano
- Inglaterra vence Grécia (3-0) e fica perto do acesso na Liga das Nações
- Itália vence Bélgica (1-0) e se garante nas quartas da Liga das Nações
- Sinner avança invicto à semifinal do ATP Finals; Fritz também se classifica
- Irã diz que quer esclarecer 'dúvidas e ambiguidades' sobre programa nuclear
- O que se sabe sobre a tentativa de ataque ao STF
- Trump nomeia Robert F. Kennedy Jr. como secretário de Saúde
- Nova York instalará pedágio em Manhattan antes da posse de Trump
- Morre opositor preso na Venezuela entre denúncias de "crise repressiva" após eleições
- Métodos de guerra de Israel em Gaza têm 'características de genocídio', aponta comitê da ONU
- Independência dos bancos centrais é fundamental para a economia, ressalta governadora do Fed
- Após nove anos, Justiça absolve Samarco, Vale e BHP por tragédia ambiental em Mariana
- G20 Social, o toque popular de Lula antes da cúpula de chefes de Estado
- PF investiga ataque fracassado ao STF como 'ação terrorista'
- Xi Jinping chega ao Peru para reunião com Biden e cúpula Ásia-Pacífico
- Trump forma equipe de governo com foco na lealdade pessoal
- Human Rights Watch acusa Israel de 'crime de guerra' por 'transferência forçada' em Gaza
- Espanha tem novas tempestades, mas sem causar mais vítimas
- G20 Social, o toque popular de Lula antes da grande cúpula de chefes de Estado
- 'Nossa pausa entre temporadas é muito curta', admite presidente da ATP
- Argentina retira delegação da COP29 por ordem de seu novo chanceler
- Juventus confirma grave lesão no joelho do colombiano Juan Cabal
- Fritz vence De Minaur, e Sinner vai à semifinal do ATP Finals sem jogar
- Justiça de Nova York multa casa de leilões Sotheby's por fraude fiscal
- Uefa investiga árbitro da Eurocopa 2024
- Setor de criptomoedas dos EUA espera viver ‘era de ouro’ com retorno de Trump ao poder
- GP de Mônaco continuará no calendário da F1 até 2031
- Roma tira Claudio Ranieri da aposentadoria para tentar salvar temporada
- UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência
- Irã diz que quer esclarecer 'dúvidas e ambiguidades' sobre o seu programa nuclear
- Justiça absolve Samarco, Vale e BHP pelo rompimento da barragem de Mariana em 2015
- Escolhas de Trump: duras em relação à migração, mas com desafios pela frente
- Azerbaijão tenta relançar COP29 após incidente com França e saída da Argentina
- A luta contra a fome no Lula 3, entre avanços e desafios
- Biden e Xi chegam a Lima para cúpula sob a sombra do retorno de Trump
- PF investiga ataque fracassado ao STF
- OCDE: fluxo de migrantes atinge recorde em 2023
- Argentina retira delegação da COP29
- Rei Charles III completa 76 anos com pouco a comemorar
- Irã alerta que não vai negociar programa nuclear sob pressão
- França utiliza todos os recursos para bloquear acordo UE-Mercosul, diz ministro
- Cúpula Ibero-Americana no Equador não terá vários líderes do bloco
- Homem com explosivos morreu após tentar entrar no STF em Brasília
Irã diz que quer esclarecer 'dúvidas e ambiguidades' sobre programa nuclear
O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, afirmou nesta quinta-feira (14) que quer esclarecer "dúvidas e ambiguidades" sobre o programa nuclear da República Islâmica, ao receber o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, que exigiu que a cooperação com o Irã leve a "evitar a guerra".
No entanto, o chefe da diplomacia iraniana, Abbas Araghchi, advertiu que Teerã não negociará "sob pressão ou intimidação" sobre o seu programa nuclear, e o chefe da Organização Iraniana de Energia Atômica, Mohammad Eslami, garantiu que a República Islâmica reagiria "imediatamente" a qualquer pressão externa.
A visita do diplomata argentino acontece uma semana após a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos que, durante seu primeiro mandato (2017-2021), promoveu uma política de "pressão máxima" contra Teerã, restabelecendo as sanções e retirando os Estados Unidos do acordo alcançado em 2015 entre Teerã e as grandes potências sobre o programa nuclear iraniano.
"Estamos dispostos a cooperar [...] com esta organização internacional para resolver ambiguidades e supostas dúvidas relativas à atividade nuclear pacífica do nosso país", declarou o presidente Pezeshkian, citado em um comunicado.
No entanto, o chanceler Araghchi disse na rede social X que o Irã está "disposto a negociar com base em nossos interesses nacionais e nossos direitos inalienáveis, mas não estamos dispostos a negociar sob pressão ou intimidação". Araghchi foi um dos principais negociadores do acordo em 2015.
Elsami disse que "qualquer resolução intervencionista [por parte da AIEA] nas questões nucleares da República Islâmica do Irã será objeto de contramedidas imediatas".
O responsável aludiu a uma possível resolução crítica de Reino Unido, Alemanha e França durante o Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que acontecerá este mês.
Nos Estados Unidos, o Departamento de Estado indicou que o que quer "ver do Irã é uma mudança de comportamento real e ação" após as declarações do presidente iraniano. "Queremos garantir que o Irã nunca disponha de uma arma nuclear."
- Evitar 'a guerra' -
Grossi considerou "indispensável obter resultados concretos [...] que mostrem que este trabalho em comum melhora a situação [...] e, de forma geral, nos afasta dos conflitos e, no final das contas, da guerra".
"As instalações nucleares do Irã não devem ser atacadas", insistiu o diplomata, poucos dias após o novo ministro da Defesa israelense, Israel Katz, afirmar que a República Islâmica está "mais exposta do que nunca a ataques contra suas instalações nucleares".
Em 2015, o Irã e vários países, incluindo os Estados Unidos, assinaram em Viena um acordo após 21 meses de negociações. O texto previa uma flexibilização das sanções internacionais contra o Irã em troca de garantias de que o país não tentaria adquirir armas nucleares.
Teerã nega que seu programa nuclear tenha tais objetivos no plano militar.
Contudo, desde que Trump retirou os Estados Unidos do acordo em 2018, a República Islâmica aumentou consideravelmente suas reservas de urânio enriquecido a 60%, não muito longe dos 90% necessários para desenvolver a bomba atômica, segundo a AIEA.
O acordo limitava essa taxa a 3,65%.
O retorno de Grossi ao Irã, após uma visita em maio, acontece nesse contexto.
O diretor da AIEA afirmou que visitará na sexta-feira dois locais de enriquecimento de urânio no centro do país.
"Irei às importantes instalações de Fordo e Natanz" para "ter uma ideia completa da evolução do programa", declarou Grossi, segundo um vídeo transmitido pela AIEA à AFP.
- Câmeras desconectadas -
O Irã reduziu desde 2021 as inspeções em suas instalações nucleares. Câmeras de vigilância foram desconectadas e as credenciais de um grupo de especialistas foram retiradas.
Em 1970, o Irã ratificou o Tratado de Não-Proliferação (TNP), que obriga o país a declarar os materiais nucleares à AIEA e permitir que esta organização os controle.
Nos últimos anos, no entanto, vários líderes iranianos mencionaram publicamente a possibilidade de possuir uma bomba atômica como ferramenta de dissuasão, em um contexto de tensão com Israel.
O aiatolá Ali Khamenei, no poder desde 1989 e que tem a última palavra nas questões mais sensíveis do país, proibiu em um decreto religioso o recurso da arma atômica.
S.Gregor--AMWN