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Milhares de pessoas lembram os 45 anos da tomada de reféns na embaixada dos EUA no Irã
Milhares de pessoas se reuniram, neste domingo (3), na capital do Irã, em frente ao edifício onde ficava a embaixada dos Estados Unidos, no 45º aniversário da crise dos reféns que marcou o rompimento das relações entre Washington e Teerã.
Os manifestantes agitaram bandeiras iranianas e palestinas e emblemas do grupo xiita libanês Hezbollah, movimento político apoiado por Teerã que também é composto por uma milícia armada.
"Morte a Israel, morte aos Estados Unidos", gritavam os manifestantes em frente à antiga sede diplomática que hoje é um museu cercado por muros estampados com frases críticas aos americanos.
Os participantes desta marcha, que acontece todos os anos no Irã, também queimaram bandeiras israelenses e americanas.
Em 4 de novembro de 1979, nove meses após a queda do xá Mohamed Reza Pahlavi, estudantes que apoiavam a Revolução Islâmica invadiram a embaixada dos Estados Unidos em Teerã.
Os estudantes mantiveram reféns 52 funcionários da sede diplomática durante 444 dias para exigir que Washington extraditasse o xá deposto, um forte aliado do Ocidente durante seu governo e que tratava um câncer nos Estados Unidos.
Devido à crise, os Estados Unidos cortaram oficialmente as relações com o Irã em 1980, que estão congeladas desde então, e impuseram duras sanções a Teerã.
- "Rumo ao colapso e à destruição" -
Este aniversário é relembrado em um momento de tensão no Oriente Médio, alimentado pela guerra em Gaza após o ataque sem precedentes do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023.
Israel - principal aliado dos Estados Unidos na região e inimigo declarado do Irã - intensificou, em setembro, a escalada com uma guerra aberta contra o movimento libanês Hezbollah, aliado do grupo palestino, no Líbano.
As tensões entre o Irã e Israel também se intensificaram nos últimos meses.
Teerã lançou um ataque com mísseis contra o território israelense em 1º de outubro, em represália pelo assassinato de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah morto em setembro em um bombardeio israelense, e pela morte de Ismail Haniyeh, chefe do Hamas, no fim de julho em uma operação atribuída a Israel.
Israel respondeu com bombardeios contra instalações militares no Irã em 26 de outubro.
Neste domingo, alguns manifestantes exibiam fotos do líder supremo do Irã, Ali Khamenei, e de figuras da "resistência" contra Israel, como Nasrallah.
O general Hossein Salami, chefe da Guarda Revolucionária, o exército ideológico do Irã, fez críticas a Israel e aos Estados Unidos diante da multidão reunida em Teerã.
Os israelenses e os americanos "não podem sobreviver massacrando os muçulmanos. Sempre os advertimos que se não mudarem seu comportamento, irão rumo ao colapso e à destruição", declarou em um discurso transmitido pela televisão.
- Relações complicadas -
"Estou aqui para a destruição de Israel e dos Estados Unidos", afirmou à AFP um manifestante, que se identificou apenas como Hassani, de 42 anos, funcionário do governo.
Os Estados Unidos são "a raiz de todas estas guerras e deste ódio" na região, opinou, em sintonia com a retórica oficial.
A dois dias das eleições presidenciais nos Estados Unidos, o candidato republicano Donald Trump e a democrata Kamala Harris investem toda a energia na reta final da campanha, acompanhada de perto pelo Irã.
No entanto, a maioria dos iranianos presentes no ato em Teerã não tem ilusões sobre o resultado.
"As relações entre o Irã e os Estados Unidos não podem voltar à normalidade", assegurou Mohammadi, uma dona-de-casa de 40 anos.
A República Islâmica assinou, em 2015, um acordo com a comunidade internacional para limitar seu programa nuclear. O pacto, do qual os Estados Unidos também participaram, previa em troca a suspensão progressiva das sanções ao Irã.
No entanto, o acordo foi torpedeado três anos depois, quando o então presidente americano Donald Trump retirou os Estados Unidos do acordo e voltou a impor as sanções contra o país.
"Não importa quem será o próximo presidente dos Estados Unidos (...) Nunca gostamos de nenhum e [isso não vai mudar] agora", assegurou uma manifestante.
P.Stevenson--AMWN