- À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro
- Partido do presidente de Sri Lanka conquista maioria absoluta nas legislativas
- Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história
- Executivos do petróleo marcam presença na COP29 e ONGs denunciam lobistas
- Sul de Beirute é alvo de bombardeios após alerta do Exército israelense
- Dominicano Juan Luis Guerra é o grande vencedor do Grammy Latino
- Ataque russo deixa milhares sem calefação no sul da Ucrânia
- Plata e Valencia brilham em goleada do Equador sobre a Bolívia (4-0) nas Eliminatórias
- Paraguai surpreende e vence Argentina de virada (2-1) nas Eliminatórias
- Biden e Xi chegam a Lima para reunião bilateral e cúpula da Apec
- Kanye West disse que "judeus controlavam as Kardashians", segundo nova ação
- PF investiga ataque fracassado ao STF como 'ato terrorista'
- Justiça boliviana reconhece nova direção de partido do governo sem Evo Morales
- Vini perde pênalti e Brasil empata com a Venezuela (1-1) nas Eliminatórias
- Mortes por overdose de drogas ficam abaixo de 100 mil nos EUA
- França empata com Israel (0-0) em jogo quase sem público na Liga das Nações
- Bombardeio contra centro da Defesa Civil deixa 12 mortos no Líbano
- Inglaterra vence Grécia (3-0) e fica perto do acesso na Liga das Nações
- Itália vence Bélgica (1-0) e se garante nas quartas da Liga das Nações
- Sinner avança invicto à semifinal do ATP Finals; Fritz também se classifica
- Irã diz que quer esclarecer 'dúvidas e ambiguidades' sobre programa nuclear
- O que se sabe sobre a tentativa de ataque ao STF
- Trump nomeia Robert F. Kennedy Jr. como secretário de Saúde
- Nova York instalará pedágio em Manhattan antes da posse de Trump
- Morre opositor preso na Venezuela entre denúncias de "crise repressiva" após eleições
- Métodos de guerra de Israel em Gaza têm 'características de genocídio', aponta comitê da ONU
- Independência dos bancos centrais é fundamental para a economia, ressalta governadora do Fed
- Após nove anos, Justiça absolve Samarco, Vale e BHP por tragédia ambiental em Mariana
- G20 Social, o toque popular de Lula antes da cúpula de chefes de Estado
- PF investiga ataque fracassado ao STF como 'ação terrorista'
- Xi Jinping chega ao Peru para reunião com Biden e cúpula Ásia-Pacífico
- Trump forma equipe de governo com foco na lealdade pessoal
- Human Rights Watch acusa Israel de 'crime de guerra' por 'transferência forçada' em Gaza
- Espanha tem novas tempestades, mas sem causar mais vítimas
- G20 Social, o toque popular de Lula antes da grande cúpula de chefes de Estado
- 'Nossa pausa entre temporadas é muito curta', admite presidente da ATP
- Argentina retira delegação da COP29 por ordem de seu novo chanceler
- Juventus confirma grave lesão no joelho do colombiano Juan Cabal
- Fritz vence De Minaur, e Sinner vai à semifinal do ATP Finals sem jogar
- Justiça de Nova York multa casa de leilões Sotheby's por fraude fiscal
- Uefa investiga árbitro da Eurocopa 2024
- Setor de criptomoedas dos EUA espera viver ‘era de ouro’ com retorno de Trump ao poder
- GP de Mônaco continuará no calendário da F1 até 2031
- Roma tira Claudio Ranieri da aposentadoria para tentar salvar temporada
- UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência
- Irã diz que quer esclarecer 'dúvidas e ambiguidades' sobre o seu programa nuclear
- Justiça absolve Samarco, Vale e BHP pelo rompimento da barragem de Mariana em 2015
- Escolhas de Trump: duras em relação à migração, mas com desafios pela frente
- Azerbaijão tenta relançar COP29 após incidente com França e saída da Argentina
- A luta contra a fome no Lula 3, entre avanços e desafios
Netanyahu se opõe a cessar-fogo 'unilateral' no Líbano
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu descartou, nesta terça-feira (15), a possibilidade de ordenar um cessar-fogo "unilateral" no Líbano, alegando que isso não impediria o reagrupamento na fronteira dos militantes islamistas do Hezbollah, que ameaçou atacar "todo" o território israelense.
Em um discurso nesta terça, o número dois do Hezbollah, Naim Qassem, afirmou que "a solução" para encerrar a guerra no Líbano é "um cessar-fogo" e assegurou que seu movimento não será "derrotado".
"Uma vez que o inimigo israelense apontou contra todo o Líbano, temos o direito, a partir de uma posição defensiva, de apontar contra qualquer lugar" de Israel, "seja no centro, no norte ou no sul", afirmou Qassem.
Netanyahu disse ser contrário a um "cessar-fogo unilateral, que não muda a situação de segurança no Líbano" e que "não impediria o Hezbollah de se rearmar e se reagrupar" no sul do país, durante uma conversa telefônica com o presidente francês Emmanuel Macron.
Nesta terça, o movimento pró-Irã indicou ter disparado mísseis contra "três escavadeiras e um tanque" do Exército israelense, que pegaram fogo, perto de um vilarejo no sul do Líbano.
Também afirmou que lançou foguetes contra várias regiões do norte de Israel, incluindo Haifa e Safed, e que derrubou dois drones israelenses.
O Exército israelense reportou na manhã desta quarta-feira (16, noite de terça em Brasília) que 50 projéteis foram lançados contra o norte de seu território a partir do Líbano, sem registrar baixas.
O Hezbollah informou que havia lançado "uma grande salva de mísseis" contra a localidade de Safed.
As autoridades libanesas relataram na noite desta terça a morte de nove pessoas em bombardeios israelenses em vários vilarejos do sul do país e de outras cinco em uma localidade no leste.
Após quase um ano de fogo trocado com o Hezbollah na fronteira com o Líbano e depois de enfraquecer o Hamas na Faixa de Gaza, o Exército israelense focou, em meados de setembro, na guerra no Líbano, onde intensificou seus ataques contra redutos do movimento xiita.
O objetivo é afastar o Hezbollah das regiões fronteiriças e acabar com o lançamento de foguetes para que cerca de 60 mil israelenses deslocados possam retornar para casa.
Para isso, Israel iniciou em 23 de setembro uma intensa campanha de bombardeios aéreos contra redutos do movimento pró-iraniano e lançou uma ofensiva terrestre no sul do país vizinho uma semana depois.
Os bombardeios israelenses de segunda-feira no Líbano causaram 41 mortes, de acordo com as autoridades libanesas. Desde 23 de setembro, pelo menos 1.356 pessoas morreram no país, segundo um levantamento baseado em números oficiais. A ONU também reporta quase 700.000 deslocados.
- Combatentes do Hezbollah capturados -
O Exército israelense bombardeou nesta terça-feira a região do Beqaa (leste), onde um hospital na cidade de Baalbeck ficou inoperante, assim como o sul do país, segundo a agência oficial de notícias libanesa NNA (na sigla em inglês).
Após os recentes bombardeios contra os redutos do Hezbollah no sul e no leste do Líbano, bem como na periferia sul de Beirute, os Estados Unidos aumentaram a pressão sobre Israel, afirmando que se "opõem" à campanha de bombardeios das últimas semanas na capital libanesa.
A ONU pediu, por sua vez, que seja investigado um bombardeio israelense ocorrido na segunda-feira no vilarejo cristão de Aito, no norte do Líbano, que deixou 22 mortos, incluindo 12 mulheres e duas crianças, segundo números da entidade.
Enquanto continuam a guerra contra o Hezbollah no Líbano e contra o Hamas na Faixa de Gaza, os israelenses seguem preparando uma resposta ao ataque com mísseis do Irã em 1º de outubro.
Netanyahu afirmou nesta terça que seu país decidirá sozinho, com base em seu "interesse nacional", quais serão os alvos de um eventual ataque contra o Irã, após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, instá-lo a não atacar instalações petrolíferas ou nucleares.
- 'Emergência permanente' -
As tropas israelenses realizam uma ofensiva no norte da Faixa de Gaza, especialmente em Jabalia, onde, segundo afirmam, o movimento islamista tenta reconstituir suas forças.
Um jornalista da AFP viu nesta terça-feira adultos e crianças deixando seu bairro, carregando seus pertences em carros e carroças puxadas por burros, de bicicleta ou a pé.
"Toda a área foi reduzida a cinzas", lamentou Rana Abdel Majid, de 38 anos e oriunda de Al Faluya, perto de Jabalia. "Se o cerco durar mais dois dias, morreremos de fome", acrescentou.
Diante dessa situação, Washington advertiu Israel que poderia reter parte da assistência ao seu aliado, uma vez que a ajuda humanitária no território palestino continua sem melhorias.
"É necessário fazer mudanças para que a assistência em Gaza volte a aumentar, já que atualmente está em níveis muito, muito baixos", declarou o porta-voz do Departamento de Estado, mencionando um prazo de 30 dias.
Por sua vez, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou nesta terça que a população de Gaza enfrenta as piores restrições que limitam a ajuda humanitária em um ano.
O diretor do Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas para os Territórios Palestinos, Antoine Renard, alertou que há uma "situação de emergência permanente".
O ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 matou 1.206 pessoas em Israel, na sua maioria civis, segundo um levantamento baseado em números oficiais israelenses, incluindo os reféns que morreram em cativeiro em Gaza.
Pelo menos 42.344 palestinos morreram, na sua maioria civis, na ofensiva de retaliação israelense em Gaza, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.
G.Stevens--AMWN