- Peru e Chile empatam sem gols no fechamento da rodada das Eliminatórias
- Em jogo com final emocionante, Uruguai vence Colômbia pelas Eliminatórias
- BID contribuirá com até US$ 25 bi para aliança de Lula contra a fome
- Jogo entre Romênia e Kosovo é suspenso por cânticos de torcedores
- Líbano analisa plano dos EUA para cessar-fogo entre Israel e Hezbollah
- Portugal avança às quartas da Liga das Nações com mais um recorde de CR7
- Espanha vence Dinamarca e termina em 1º do grupo na Liga das Nações
- Na Apec, Biden e Xi alertam sobre "mudanças" e "turbulências" ante retorno de Trump
- Zverev e Ruud avançam à semifinal do ATP Finals; Alcaraz é eliminado
- China estuda resistência de tijolos no espaço para construir base na Lua
- Juventus anuncia rescisão de contrato com Pogba, suspenso por doping
- Monumento aos heróis do levante do Gueto de Varsóvia é vandalizado na Polônia
- Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok
- Biden lidera abertura da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump
- Comediante Conan O'Brien apresentará o próximo Oscar
- 'Momentos difíceis': Noboa abre sessão final da Cúpula Ibero-Americana no Equador
- Conmebol muda sede do Sul-Americano Sub-20 de 2025 do Peru para Venezuela
- Vini Jr. volta a decepcionar na Seleção, que não convence
- Hamas afirma estar 'disposto' a uma trégua e pede para Trump 'presionar' Israel
- Zverev avança à semifinal do ATP Finals; Alcaraz é eliminado
- Dorival convoca Alex Telles e Dodô para jogo contra o Uruguai
- 'IA não traz nenhum benefício para a sociedade', afirma ativista Sage Lenier
- 'IA não traz nenhum benefício para a socidade', afirma ativista Sage Lenier
- As diversas vozes da esquerda que tentam se fazer ouvir antes do G20 no Rio
- Cúpula Íbero-Americana chega à sessão final sem a presença de líderes
- EUA e China abrem cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump
- À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro
- Partido do presidente de Sri Lanka conquista maioria absoluta nas legislativas
- Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história
- Executivos do petróleo marcam presença na COP29 e ONGs denunciam lobistas
- Sul de Beirute é alvo de bombardeios após alerta do Exército israelense
- Dominicano Juan Luis Guerra é o grande vencedor do Grammy Latino
- Ataque russo deixa milhares sem calefação no sul da Ucrânia
- Plata e Valencia brilham em goleada do Equador sobre a Bolívia (4-0) nas Eliminatórias
- Paraguai surpreende e vence Argentina de virada (2-1) nas Eliminatórias
- Biden e Xi chegam a Lima para reunião bilateral e cúpula da Apec
- Kanye West disse que "judeus controlavam as Kardashians", segundo nova ação
- PF investiga ataque fracassado ao STF como 'ato terrorista'
- Justiça boliviana reconhece nova direção de partido do governo sem Evo Morales
- Vini perde pênalti e Brasil empata com a Venezuela (1-1) nas Eliminatórias
- Mortes por overdose de drogas ficam abaixo de 100 mil nos EUA
- França empata com Israel (0-0) em jogo quase sem público na Liga das Nações
- Bombardeio contra centro da Defesa Civil deixa 12 mortos no Líbano
- Inglaterra vence Grécia (3-0) e fica perto do acesso na Liga das Nações
- Itália vence Bélgica (1-0) e se garante nas quartas da Liga das Nações
- Sinner avança invicto à semifinal do ATP Finals; Fritz também se classifica
- Irã diz que quer esclarecer 'dúvidas e ambiguidades' sobre programa nuclear
- O que se sabe sobre a tentativa de ataque ao STF
- Trump nomeia Robert F. Kennedy Jr. como secretário de Saúde
- Nova York instalará pedágio em Manhattan antes da posse de Trump
Começam as negociações para formar governo na Áustria após vitória histórica da extrema direita
As negociações para formar uma coalizão de governo começaram nesta segunda-feira (30) na Áustria, um dia depois da histórica vitória do partido de extrema direita FPÖ, cujo líder Herbert Kickl não tem garantias de assumir o país.
"Vencedor, e agora?", dizia a manchete do jornal Kurier, referindo-se ao fato de ninguém querer aliar-se a este político de 55 anos, considerado muito radical, com uma agenda antiliberal e antieuropeia, e que se opõe às sanções contra a Rússia.
Será que sofrerá o mesmo destino de Geert Wilders nos Países Baixos, que teve que desistir das suas ambições como primeiro-ministro, ou do partido francês Reagrupamento Nacional (RN), marginalizado pela frente republicana?
"Os tempos mudam", sublinhou Wilders após o anúncio dos resultados, citando onze países europeus onde os nacionalistas estão em ascensão.
Na Hungria, o líder Viktor Orban saudou esta "nova vitória dos patriotas". Na Itália, o líder do partido de extrema direita Liga Norte, Matteo Salvini, falou de um "dia histórico para a mudança", enquanto na França a líder de extrema direita Marine Le Pen celebrou uma "maré crescente".
Ao obter 28,8% dos votos, superando os conservadores, Kickl conseguiu um resultado ainda melhor que os seus antecessores, Jörg Haider e Heinz Christian Strache.
Mas desta vez não houve grandes manifestações. "Nós esperávamos isso. Não estamos chocados nem felizes", disse Isabella, uma mulher vienense de cerca de 50 anos, que não quis revelar o sobrenome.
- Atmosfera revolucionária -
A atmosfera é "revolucionária", escreveu o jornal Kronen Zeitung, o tabloide mais influente do país. Mas "o jogo de pôquer que começa será difícil, longo e turbulento", explicou.
As negociações para formar um governo costumam durar em média 62 dias neste país, que atingiu um recorde de 124 dias em 1999-2000.
A bola está agora nas mãos do presidente da Áustria, Alexander van der Bellen, procedente dos ambientalistas.
"A tradição diz que o mandato deve ser dado ao partido que chegou primeiro", lembra Andreas Eisl, pesquisador do instituto Jacques Delors.
Sem esconder as suas reservas a Kickl, alertou que o governo deve ter o apoio de uma maioria de 92 deputados, e não pôr em causa nem os fundamentos da democracia nem os compromissos do país no exterior.
Confiar negociações ao FPÖ seria simbolicamente significativo. Seria a primeira vez desde 1945 para este partido fundado por ex-nazistas e liderado por um homem que quer ser chamado de Volkskanzler, o "chanceler do povo", como Hitler.
Mas o chefe de Estado também tem o poder de confiar a tarefa aos conservadores do ÖVP (26,3%), apesar de terem registrado a pior derrota da sua história.
"É um verdadeiro desafio", comentou Eisl. Se o presidente decidir entregar o mandato aos conservadores, isso daria origem à narrativa promovida por Kickl, que já reclama de uma "negação da democracia".
Nesse caso, o chanceler em fim de mandato, Karl Nehammer, tomaria as rédeas e analisaria a possibilidade de chegar a um acordo com o FPÖ, como em 2000 e 2017.
Os escândalos recorrentes tornaram os conservadores cautelosos e, ao contrário do seu mentor Haider em 2000, Kickl não parece ter qualquer intenção de se retirar, segundo o especialista.
Pelo contrário, aposta em uma "coalizão tripartida" com os sociais-democratas do SPÖ (21,1%) e o pequeno partido liberal Neos (9,2%), uma fórmula inédita.
"Entre o ÖVP e o SPÖ, as diferenças são grandes", sublinhou Johannes Reiter, um aposentado de 74 anos. "Eles terão que encontrar um terreno comum, mas no fim chegarão lá", acredita.
O.Karlsson--AMWN