- Empresário vinculado ao PCC é executado no aeroporto de Guarulhos
- Os indicados às principais categorias do Grammy 2025; Anitta é a única representante brasileira
- Beyoncé lidera a corrida pelo Grammy com 11 indicações
- Beyoncé lidera corrida ao Grammy com 11 indicações; Anitta é única representante brasileira
- Bolivianos veneram crânios humanos com música e oferendas na Festa das Ñatitas
- Justiça adia julgamento de ex-presidentes do Panamá por caso Odebrecht
- Olympique de Marselha perde em casa e coloca vice-liderança no Francês em risco
- Freiburg perde pênalti e empata sem gols com Union Berlin no Alemão
- Procurador pede suspensão de processo contra Trump por interferência nas eleições de 2020
- CBF nega ter procurado Guardiola para assumir a Seleção
- Polícia de Londres pede a órgão supervisor que examine queixas do caso Al-Fayed
- Clubes ou empresas? Uma discussão que Milei trava com o futebol argentino
- Grupo da ONU denuncia violações dos direitos humanos em universidades da Nicarágua
- Manifestantes impedem que presidente do Parlamento austríaco preste homenagem pela Noite dos Cristais
- Após vitória de Trump, Orban diz que é preciso 'passar da guerra à paz'
- Líderes da UE definem como prioridade avanço das reformas econômicas
- Maioria das mortes em Gaza é de mulheres e crianças, segundo a ONU
- Gauff elimina Sabalenka e vai enfrentar Zheng pelo título do WTA Finals
- City e Aston Villa tentam reencontrar vitória na 11ª rodada do Inglês
- Zheng vence Krejcikova e vai à decisão do WTA Finals
- Português Leonardo Jardim substitui Crespo no comando do Al-Ain
- Shapovalov e Medjedovic vão disputar a final do ATP 250 de Belgrado
- Argentina debate adoção das SAFs, já vigentes no Brasil e em países da A. Latina
- ELN ordena 'paralisação armada' no oeste da Colômbia após retomar negociações com o governo
- Icardi sofre grave lesão no joelho e pode perder o restante da temporada
- Espanha anuncia convocados para jogos da Liga das Nações
- Torcedores israelenses chegam a Tel Aviv após incidentes violentos em Amsterdã
- 'A recessão terminou', assegurou presidente argentino Milei
- Onze corpos encontrados no sul do México são de pessoas desaparecidas
- Grande maioria das mortes em Gaza são mulheres e crianças, segundo a ONU
- Infiltração dos serviços israelenses preocupa o regime iraniano
- Trump nomeia chefe de gabinete e afirma que está pronto para conversar com Putin
- Futebol brasileiro mira África para reforçar times de base
- Vacas sagradas da Índia a serviço da transição energética
- Príncipe William diz que o ano de 2024 foi 'o mais difícil' da sua vida
- Israel envia aviões para repatriar torcedores de futebol após incidentes em Amsterdã
- Princesa Catherine participará de cerimônias em homenagem aos soldados britânicos neste fim de semana
- Trump e a imprensa, história de uma relação hostil
- Líderes da UE se reúnem para discutir a urgência de implementar reformas econômicas
- Itaru Sekiguchi, o artesão japonês que voltou a dar vida ao órgão de Notre Dame
- Sinos da Notre Dame tocam pela primeira vez desde o incêndio de 2019
- China elevará teto da dívida dos governos locais para estimular a economia
- Primeiro leilão de obra feita por robô arrecada US$ 1,08 milhão
- Juiz declara ilegal plano de Biden que favorece migrantes casados com americanos
- Primeiro leilão de obra feita por robô arrecada US$ 1,3 milhão
- Venezuela e Rússia assinam acordos de 'inteligência' contra 'espionagem'
- Biden pede para 'baixar a temperatura' política; Trump já tem chefe de gabiente
- Migrantes sem documentos temem volta de Trump à Casa Branca
- Biden fala com Lula antes de viajar ao Brasil para G20 e visita à Amazônia
- Cuba começa a restabelecer energia após furacão Rafael
Incêndio na Torre Grenfell em Londres foi o resultado 'de décadas de falhas'
O incêndio na Torre Grenfell, em Londres, que matou 72 pessoas em 2017, incluindo muitos migrantes, foi o resultado de "décadas de falhas" por parte do governo e de órgãos do setor da construção, segundo uma investigação publicada nesta quarta-feira (4).
Sete anos após o pior incêndio residencial no Reino Unido desde a Segunda Guerra Mundial, a investigação independente concluiu que as chamas que surgiram na madrugada de 14 de junho de 2017 se espalharam rapidamente pelo bloco de habitação social de 24 andares no oeste de Londres, devido ao revestimento altamente inflamável fixado no exterior do edifício.
Nessa tragédia, um congelador defeituoso no quarto andar iniciou um incêndio, que se propagou em alta velocidade pelo edifício, habitado majoritariamente por migrantes, apesar de estar localizado no bairro nobre londrino de North Kensington, devido ao revestimento da sua fachada, feito de chapas de alumínio e polietileno.
A investigação independente, liderada pelo juiz aposentado Martin Moore-Bick, critica o governo e outros órgãos influentes sobre a reforma de Grenfell que levou à instalação de revestimentos e outros materiais perigosos.
O incêndio foi "o resultado de décadas de falhas do governo central e de outras organizações que ocupam cargos de responsabilidade no setor da construção", concluíram os autores da investigação, em um relatório que destaca também a "desonestidade sistemática" por parte das empresas de materiais do setor imobiliário.
"Eles se envolveram em estratégias deliberadas e sustentadas para manipular processos de testes, deturpar dados de testes e enganar o mercado", afirma a investigação.
Estas mortes "poderiam ter sido todas evitadas", disse o juiz Martin Moore-Bick.
"As pessoas que viviam na torre foram gravemente negligenciadas durante vários anos pelos responsáveis por garantir a segurança do edifício e dos seus ocupantes", acusou este ex-juiz.
O governo trabalhista afirma que isto "nunca mais acontecerá", prometeu o primeiro-ministro, Keir Starmer, em um comunicado após a publicação do relatório.
- Críticas ao Corpo de Bombeiros -
O Corpo de Bombeiros de Londres (LFB) também é alvo de fortes críticas e seus oficiais superiores foram descritos como "complacentes".
O serviço não aprendeu as lições de um incêndio anterior em 2009, que "deveria ter alertado o LFB para deficiências na sua capacidade de combater incêndios em edifícios altos".
Os moradores que ligaram para os serviços de emergência foram orientados a permanecer em seus apartamentos e esperar por ajuda. Amplamente criticada, esta instrução foi modificada desde então.
Os familiares e sobreviventes continuam esperançosos de que este relatório permitirá que os responsáveis sejam punidos com penas de prisão.
"Eles tomaram decisões colocando os lucros antes da segurança das pessoas. Para mim, não há justiça sem que as pessoas sejam presas", disse a colombiana Sandra Ruiz, cuja sobrinha, Jessica Urbano Ramírez, de apenas 12 anos, morreu na tragédia.
Jéssica era filha de Ramiro Urbano e Adriana Ramírez, casal colombiano que morava em um dos apartamentos do prédio de 24 andares.
O casal conseguiu escapar antes que as chamas os alcançassem, mas a filha ficou presa no 20º andar do prédio.
- Boletim policial em 2025 -
Famílias inteiras ficaram presas nas chamas. Abdulaziz El Wahabi, de 52 anos, morreu junto com sua esposa Faouzia, de 41, e seus três filhos, o mais novo, Mehdi, de oito.
A vítima mais jovem foi um bebê de seis meses, Leena Belkadi. A última vítima foi a espanhola María Pilar Burton, de 74 anos, que morreu em consequência dos ferimentos em janeiro de 2018, sete meses após a tragédia.
De acordo com o comissário dos Bombeiros de Londres, Andy Roe, há cerca de 1.300 edifícios na cidade que ainda necessitam de obras urgentes de "renovação".
A Polícia Metropolitana de Londres avisou que não poderá apresentar o seu relatório antes do final de 2025. Os promotores precisarão então de um ano para decidir sobre possíveis acusações criminais.
L.Mason--AMWN