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Chefe militar dos EUA pede união a países americanos contra crime transnacional
Os países das Américas devem se unir para lutar contra as organizações criminosas transnacionais que operam na região com poder cada vez maior, e os Estados Unidos estão dispostos a ajudá-los se assim o quiserem, afirmou nesta quinta-feira (8) a primeira mulher a liderar o Comando Sul do Exército americano.
Laura Richardson, titular do órgão que supervisiona as operações e a cooperação militar dos Estados Unidos nas Américas do Sul, Central e no Caribe, fez essas afirmações em um diálogo com alguns meios de comunicação ao encerrar sua visita esta semana ao Uruguai.
A general de quatro estrelas advertiu para o peso atual dos grupos criminosos transfronteiriços, que não apenas se dedicam ao narcotráfico e ao tráfico de pessoas, mas "diversificaram sua carteira", adicionando garimpo ilegal, desmatamento da Amazônia, falsificação de produtos e lavagem de dinheiro.
Para combater esse "círculo vicioso", Richardson chamou a unir esforços em todo o hemisfério, compartilhando informação e recursos para que os criminosos não tenham "espaços nem lacunas" para atuar. E também exortou a rastrear a origem das receitas desses grupos, que estimou em mais de 300 bilhões de dólares anuais (R$ 1,49 trilhão).
"Temos que poder seguir o dinheiro. Temos que trabalhar melhor juntos nas Américas, todos nós, para seguir esse dinheiro e poder desmantelar estas organizações tão poderosas", enfatizou.
Richardson disse que conversou sobre esses temas com os altos funcionários uruguaios com quem se reuniu desde que chegou ao país na segunda-feira.
- 'Estaremos aqui para ajudá-los' -
Perguntada sobre uma eventual assistência ao Uruguai para combater o narcotráfico, um problema que gera cada vez mais preocupação no país e no Cone Sul, a general destacou a disposição dos Estados Unidos para colaborar.
"Se os países solicitam a ajuda dos Estados Unidos, então estaremos aqui para ajudá-los", afirmou, mas ressaltou que o Uruguai, assim como o resto das nações, é "soberano" e, portanto, "tem que haver um pedido do país".
Como exemplos do apoio dos Estados Unidos ao Uruguai, Richardson mencionou as três embarcações Classe Protetor de 87 pés doadas em novembro de 2022 pela Guarda-Costeira, assim como duas lanchas rápidas Metal Shark entregues em 2019 pelo Escritório de Cooperação em Defesa.
"Temos várias coisas nas quais estamos trabalhando com a Força Aérea, a Marinha e o Exército [do Uruguai]. Ontem [quarta-feira] me reuni com todos os chefes das forças e recebi seus relatórios sobre quais são seus requerimentos e o que necessitam. A modernização é uma das principais prioridades militares do Ministério da Defesa" uruguaio, assinalou.
Em sua visita ao Uruguai, a primeira desde que assumiu o cargo em 2021, Richardson se reuniu com o ministro da Defesa, Javier García, e também com a chefe do governo de Montevidéu, a intendente Carolina Cosse, entre outras autoridades.
Ao finalizar sua estadia no Uruguai, a general entregou uma doação de equipamento para combater incêndios avaliada em 800.000 dólares (quase R$ 4 milhões).
Aos 60 anos, Richardson é a primeira mulher a liderar o Comando Sul e a terceira a liderar um dos 11 comandos combatentes unificados do Departamento de Defesa americano.
A visita é a segunda de um chefe do Comando Sul ao Uruguai durante o governo do presidente de centro-direita Luis Lacalle Pou, depois da do almirante Craig Faller em 2021.
A vinda de Richardson foi repudiada pela central de trabalhadores do Uruguai, o PIT-CNT, que assegurou que "o verdadeiro objetivo" dos Estados Unidos é se apossar da água doce e instalar uma base militar no Uruguai, algo que foi terminantemente descartado pela própria general. "Não, absolutamente", declarou a militar na segunda-feira.
P.M.Smith--AMWN