- Rússia acusa EUA de fazer todo o possível para 'prolongar a guerra' na Ucrânia
- Magnata pró-democracia de Hong Kong, Jimmy Lai, diz em julgamento que defendeu 'a liberdade'
- Invasão russa da Ucrânia é 'desastre vergonhoso para a humanidade', lamenta o papa
- Número de vítimas de minas terrestres no mundo aumentou em 2023, segundo relatório
- Países ricos relutam em propor valores nas negociações da COP29
- Funeral do cantor Liam Payne acontecerá nesta quarta-feira, segundo a imprensa britânica
- Depois do G20, Lula recebe Xi para aproximar ainda mais Brasil e China
- Opositor histórico de Uganda foi preso e deve comparecer perante um tribunal militar
- Brasil pressiona, mas empata com o Uruguai (1-1) pelas Eliminatórias
- Chile vence Venezuela (4-2), mas segue longe da Copa do Mundo
- Lautaro Martínez faz golaço e mantém Argentina na liderança das Eliminatórias
- OMS arrecada US$ 3,8 bilhões com novo plano de financiamento
- Com gol de Valencia, Equador vence Colômbia (1-0) fora de casa nas Eliminatórias
- Enviado dos EUA a Beirute diz que fim da guerra está 'ao alcance das mãos'
- Segurança é reforçada em Machu Picchu após polêmica com cinzas humanas
- Sob os olhares de Trump, SpaceX não consegue repetir captura de propulsor do Starship
- OMS aprova segunda vacina contra mpox
- Rafael Nadal, mito do tênis e rei absoluto do esporte espanhol
- Espanha é eliminada da Copa Davis e Nadal se despede oficialmente do tênis
- Promotoria se mostra aberta a novo adiamento de sentença contra Trump
- Paraguai arranca empate com a Bolívia (2-2) na altitude pelas Eliminatórias
- EUA reconhece opositor como 'presidente eleito' da Venezuela
- Cúpula do G20 chega ao fim marcada pela crise climática e ameaça nuclear
- Alemanha cede empate com a Hungria (1-1) na Liga das Nações
- SpaceX está pronta para novo voo de teste do Starship
- Guardiola renovará com o City por uma temporada, diz jornal
- Gerardo Martino deixa comando do Inter Miami por 'motivos pessoais'
- Justiça chilena acusa Valdivia pela segunda denúncia de estupro
- Ucrânia dispara mísseis americanos contra Rússia, que promete responder
- Trump escolhe Howard Lutnick, um crítico ferrenho da China, como secretário de Comércio
- Werder Bremen decide sair do X por causa de "discursos de ódio" na plataforma
- Nadal perde na abertura das quartas de final da Copa Davis
- Presidentes de China e Argentina têm reunião bilateral no G20
- 'Quis subjugar uma mulher insubmissa', diz acusado de recrutar homens para estuprar esposa
- Juiz de Nova York deve decidir futuro de processo contra Trump
- Aliada de Trump quer impedir que parlamentar trans use banheiro feminino no Capitólio
- ONU denuncia saque 'sistemático' de ajuda humanitária na Faixa de Gaza
- Nadal perde para Van de Zandschulp na abertura das quartas da Copa Davis
- Maior jornal em circulação na França suspende publicações no X
- Líder opositor pede três dias de luto por morte de manifestantes em Moçambique
- Emissário dos EUA considera que trégua entre Israel e Hezbollah está 'ao alcance das mãos'
- EUA se movimenta para fechar cerco contra Maduro
- Espanha planeja regularizar dezenas de milhares de imigrantes todo ano
- Violência sexual contra mulheres é uma 'arma de guerra' no Haiti, diz ONU
- Presidente do Paraguai tem alta após mal-estar durante cúpula do G20
- PF prende oficiais militares por suposto plano para matar Lula em 2022
- Genoa demite técnico Alberto Gilardino
- Xi pede laços ‘estratégicos’ entre China e Alemanha durante reunião com Scholz no G20
- Ucrânia dispara mísseis americanos de longo alcance contra território russo
- Polícia e civis haitianos matam 28 membros de gangues na capital
Trump e aliados querem enterrar ajuda dos EUA à Ucrânia
Faltando nove meses para as eleições presidenciais, a influência de Donald Trump já é perceptível: o ex-presidente ameaça, através de seus aliados no Congresso, enterrar esta semana qualquer futura ajuda americana à Ucrânia.
O balde de água fria veio minutos depois de o texto, resultado de vários meses de negociações no Senado, se tornar público.
O projeto de lei prevê 60 bilhões de dólares (R$ 300 bilhões) para Ucrânia e 14 bilhões (R$ 70 bilhões) a Israel. Também contém uma reforma do sistema migratório americano, um tema quente da campanha eleitoral, para a qual destinam US$ 20 bilhões (R$ 100 bilhões).
Há meses os republicanos pedem uma política mais firme diante da chegada de um grande número de migrantes, muitos deles latino-americanos, à fronteira com o México.
Segundo eles, o texto não irá muito longe. Mike Johnson, presidente da Câmara dos Representantes, aliado de Donald Trump, o dá por "moribundo".
- 'Horrível' -
Os democratas, por sua vez, insistem em que é o texto "mais duro" em décadas sobre política migratória e que conta com apoio do presidente democrata Joe Biden, candidato à reeleição.
Contudo, nestas negociações, a última palavra está com seu antecessor e provável adversário em novembro.
Sem o apoio dos republicanos na Câmara, a maioria deles leais a Donald Trump, o texto não dará em nada.
Para ser adotado, este importante projeto de lei deve ser aprovado por ambas as câmaras do Congresso.
Os democratas têm maioria no Senado, mas os republicanos controlam a Câmara.
Em dois anos, desde o início da guerra na Ucrânia, o Congresso desembolsou mais de 110 bilhões de dólares (R$ 550 bilhões, na cotação atual). Agora, muitos republicanos querem fechar a torneira.
Em sua maioria, seguem diretrizes de Donald Trump, que afirma que, se for reeleito em novembro, resolveria a guerra entre Rússia e Ucrânia "em 24 horas", mas sem explicar como.
Na manhã desta segunda-feira, o ex-presidente se manteve firme. Donald Trump sabe que votar por um texto consensual seria uma vitória para seu rival democrata.
"Apenas um idiota, ou um democrata radical de esquerda, votaria por este horrível projeto de lei fronteiriça que apenas dá uma autoridade de fechamento depois de 5.000 interceptações diárias quando já temos o direito de FECHAR A FRONTEIRA AGORA, o que deve ser feito", opinou o magnata em sua rede Truth Social.
"Não sejam ESTÚPIDOS!!! Precisamos de um projeto de lei independente sobre fronteiras e imigração", afirma Trump em sua mensagem, na qual pede que o projeto não esteja vinculado "à ajuda externa de nenhuma maneira".
- Fronteira -
Em temas migratórios, Trump está à frente nas pesquisas sobre seu possível rival eleitoral Joe Biden.
"Não temos agentes [fronteiriços] suficientes. Não temos juízes [de imigração]. Precisamos de ajuda. Por que não me ajudam?", perguntou Biden nesta segunda-feira, referindo-se aos republicanos.
O acalorado debate sobre a fronteira desvia a atenção sobre a guerra da Ucrânia, apesar de estar em jogo o futuro da ajuda americana ao país europeu. O texto apresentado no domingo é um dos poucos que podem obter o apoio dos dois partidos. Por isso, a janela de atuação antes das eleições de novembro parece pequena, se não inexistente.
Desde o começo da guerra, o Kremlin aposta por uma diminuição da ajuda do Ocidente, e qualquer vacilo dos aliados de Kiev fortalece sua ideia de que vai vencer.
Os Estados Unidos são, de longe, o principal apoio militar da Ucrânia e liberaram sua última parcela de ajuda militar no fim de dezembro.
Há vários meses, o governo luta para desembolsar novos recursos, reivindicados tanto pelo presidente Joe Biden quanto por seu colega ucraniano Volodimir Zelensky.
As últimas duas visitas de Zelensky a Washington, em setembro e dezembro de 2023, foram infrutíferas.
H.E.Young--AMWN