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Funcionários da ocupação russa morreram no bombardeio de uma padaria na Ucrânia
Pelo menos três responsáveis da ocupação russa estão entre as vítimas do bombardeio atribuído ao Exército ucraniano contra uma padaria em Lysychansk, cidade no leste da Ucrânia ocupada pela Rússia, informaram as autoridades regionais designadas por Moscou nesta segunda-feira (5).
Pouco antes, o Kremlin classificou o bombardeio, no qual pelo menos 28 pessoas morreram, segundo equipes de resgate locais, como um "ato terrorista monstruoso".
"O ministro de Situações de Emergência da República Popular de Luhansk, coronel Alexei Poteleshenko, morreu no brutal bombardeio da padaria", disse o governador regional, Leonid Paschnik, no Telegram.
O militar havia lutado nas milícias pilotadas e apoiadas por Moscou na bacia do Donbass, no leste da Ucrânia, desde 2014, segundo a mesma fonte.
"Dois vereadores" também morreram, informou o prefeito de Lysychansk, Eduard Sakhnenko, também designado por Moscou.
Nenhum dos dois funcionários explicou, no entanto, por que estas autoridades locais estavam lá.
O porta-voz do presidente russo, Dmitri Peskov, denunciou "bombardeios contra infraestruturas civis", sem mencionar que havia representantes da ocupação russa.
"O número de vítimas também é uma prova de monstruosidade", frisou.
Segundo ele, o Exército russo continuará sua operação na Ucrânia para "impedir" que haja novas vítimas.
No sábado, as autoridades russas acusaram o Exército ucraniano de realizar um bombardeio que atingiu uma padaria em Lysychansk, deixando pelo menos 28 mortos.
O governo ucraniano ainda não reagiu a essas acusações.
A Rússia sempre nega, por sua vez, que tenha alvos civis na Ucrânia, embora localidades como Mariupol e Bakhmut tenham sido devastadas no contexto do conflito.
Lysychansk, na região de Luhansk, caiu nas mãos das forças russas no verão de 2022, após uma sangrenta batalha.
Antes da ofensiva russa na Ucrânia, essa cidade tinha cerca de 111.000 habitantes.
O "front" no leste da Ucrânia está praticamente paralisado há meses, mas os combates e os bombardeios, por parte de ambos os lados, intensificaram-se neste inverno.
L.Mason--AMWN