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Biden diz que decidiu a resposta ao ataque na Jordânia e não quer uma guerra mais ampla
O presidente americano, Joe Biden, afirmou nesta terça-feira (30) que decidiu qual será a resposta ao ataque mortal de drones às forças dos Estados Unidos na Jordânia, mas reiterou que não busca uma guerra mais ampla no Oriente Médio.
Enfrentando uma pressão crescente em um ano eleitoral, Biden disse que responsabiliza o Irã pelo fornecimento de armas às pessoas que realizaram o ataque que matou três soldados americanos.
Biden, que estava em campanha na Flórida, já culpou as milícias apoiadas pelo Irã pelo primeiro ataque fatal às tropas dos EUA na região desde o início da guerra entre Israel e Hamas, em outubro.
"Sim", respondeu Biden aos jornalistas na Casa Branca quando questionado se já tinha decidido a sua resposta, mas não deu mais detalhes sobre as ações que tomaria.
"Não acredito que precisemos de uma guerra mais ampla no Oriente Médio. Não é isso que procuro", acrescentou quando questionado sobre os receios de que enfrentar o Irã possa provocar um conflito mais amplo.
Os republicanos instaram o democrata de 81 anos a punir o Irã pelo ataque com drones a uma instalação militar dos EUA perto da fronteira entre a Jordânia e a Síria, no domingo, e alguns pediram inclusive ataques diretos ao próprio Irã.
Mas a administração de Biden acredita que atacar o território iraniano pode causar uma erupção na região, com ataques às milícias apoiadas pelo Irã e, possivelmente, às instalações da Guarda Revolucionária iraniana em outros países, informou a imprensa americana.
Questionado sobre se o Irã era o culpado pelo ataque à Jordânia, Biden respondeu: "Eu os considero responsáveis, no sentido de que estão fornecendo as armas às pessoas que o fizeram".
Biden acrescentou que "teremos essa discussão" quando questionado se foi estabelecido um vínculo direto com o Irã.
As tensões aumentaram acentuadamente na região após o ataque à Jordânia, já instável após o ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro, e a resposta devastadora de Israel em Gaza.
M.Thompson--AMWN