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Agricultores bloqueiam estradas na França antes de anúncios do governo
Os agricultores, que há oito dias protestam na França para denunciar uma situação econômica insustentável, bloquearam nesta sexta-feira (26) várias rodovias importantes, antes das esperadas respostas do governo às suas reivindicações.
O presidente Emmanuel Macron enfrenta sua primeira grande crise desde a nomeação como primeiro-ministro de Gabriel Attal, que deve anunciar um "arsenal" de medidas para responder à indignação dos agricultores durante uma visita, nesta sexta-feira, a uma exploração pecuária no sul da França.
À espera desses anúncios, os agricultores já começaram a bloquear estradas, como a rodovia A1, que liga Paris ao norte da Europa, e ameaçam interromper a circulação nas principais vias do entorno da capital a partir desta tarde.
"Acredito que talvez tenhamos uma resposta hoje (...) Mas, enquanto não tivermos todas as respostas, não levantaremos acampamento", disse Pierre Lambin, um trabalhador agrícola de 43 anos que passou o noite na barricada erguida na A1 perto de Lille (norte).
Outras duas importantes rodovias do sul da França, que conectam a cidade de Lyon com a Espanha, também foram fechadas na manhã desta sexta-feira ao longo de 400 quilômetros - algo "nunca visto", disse a concessionária Vinci Autoroutes.
A determinação do mundo agrícola é firme.
"Nosso trabalho é cultivar e produzir alimentos, não incomodar as pessoas, mas hoje arriscamos nossa própria sobrevivência", disse o presidente da Câmara de Agricultura da região de Paris, Christophe Hillairet, à BFMTV.
Nos últimos dias, a revolta dos agricultores se traduziu em uma série de ações: bloqueio de estradas, esvaziamento de camiões com importações espanholas e marroquinas, despejo de estrume em frente às prefeituras, ataque a uma loja da rede McDonald's com um fardo de palha, entre outras.
- Pauta de reivindicações -
A agricultura é um setor culturalmente importante na sétima economia mundial, apesar de seu peso no Produto Interno Bruto (PIB) ter caído drasticamente de 18,1% em 1949, período de reconstrução após a Segunda Guerra Mundial, para 2,1% em 2022, segundo dados oficiais.
As reivindicações dos agricultores são variadas, dependendo do sindicato que as faz, como ajuda financeira a setores em crise, como a avicultura, atingida pela gripe aviária; e redução do preço do diesel para uso agrícola e menos trâmites administrativos.
A União Europeia também está no centro das atenções do setor por sua estratégia de combate à mudança climática, que inclui medidas como um uso reduzido de pesticidas, e pelo impacto na agricultura de acordos comerciais, como o negociado há 20 anos com o Mercosul.
O primeiro sindicato agrícola francês, FNSEA, pediu uma moratória sobre a proibição de pesticidas, uma demanda que alarmou os ambientalistas. A Confederação Camponesa, a terceira, mira na remuneração e pede o fim dos acordos comerciais.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, reconheceu, na quinta-feira (25), que a "atual crise da agricultura europeia" pode representar um "obstáculo" para a aprovação do acordo entre UE e Mercosul. O bloco sul-americano deseja, no entanto, firmá-lo o mais rápido possível.
Os protestos agrícolas, que também foram registrados na Polônia, na Alemanha e na Romênia, ocorrem a cerca de quatro meses das eleições para o Parlamento Europeu, uma instituição fundamental para definir os padrões ambientais do bloco. A extrema direita lidera as pesquisas na França.
F.Bennett--AMWN