- Presidente paraguaio passa mal no G20 e é hospitalizado no Rio
- Acordo com o Mercosul: França 'não está isolada', afirma Macron
- Pontos-chave da declaração final do G20
- G20 fica longe de destravar COP29 apesar dos pedidos para conter crise climática
- França elogia decisão dos EUA de permitir uso de mísseis pela Ucrânia
- G20 cooperará para que super-ricos paguem impostos 'efetivamente'
- Espanha termina ano invicta; Croácia e Dinamarca vão às quartas da Liga das Nações
- Bombardeio israelense deixa cinco mortos no centro de Beirute
- G20 alerta para papel da IA na desinformação e nos discursos de ódio
- Brasil e Uruguai, um duelo de grande rivalidade para afastar de vez a crise
- Croácia e Dinamarca completam quartas de final da Liga das Nações
- Trump prevê declarar estado de emergência e usar exército para deportar migrantes
- Kane acredita que seguirá defendendo a Inglaterra após a Copa de 2026
- Nadal garante que está na Davis para 'ajudar a vencer', não para se despedir
- Biden anuncia compromisso 'histórico' com fundo para países mais pobres
- Alcaraz diz que Copa Davis será emocionante por aposentadoria de Nadal
- Supercopa da França será disputada em janeiro no Catar
- Líderes do G20 tiram foto de família no Rio sem Joe Biden
- Bombardeio israelense deixa ao menos 5 mortos no centro de Beirute
- Tempestade tropical deixa quatro mortos em Honduras e Nicarágua
- Coreia do Sul extradita cidadão russo aos EUA por propagação de ransomware
- Governo da Venezuela denuncia ataques contra instalações petrolíferas e culpa oposição
- Boeing inicia demissões para reduzir 10% dos funcionários
- Partido opositor pede anulação das eleições gerais de outubro em Moçambique
- Rússia afirma que EUA inflama conflito ao permitir que Ucrânia utilize mísseis americanos
- Trump prevê declarar estado de emergência e utilizar exército para deportar migrantes
- Tempestade tropical Sara deixa dois mortos e mais de 120.000 afetados em Honduras
- Trump prevê declarar estado de emergência nacional para deportar migrantes
- Turbulências globais marcam o início da cúpula do G20
- Este é o julgamento de 'toda uma família destruída', afirma um dos filhos de Gisèle Pelicot
- Com adesão de 81 países, Brasil lança Aliança Global contra a Fome e a Pobreza
- IA parece estar desacelerando em seu caminho para se igualar à humanidade
- No Rio, presidente chinês afirma que mundo adentra um 'período de turbulência e mudança'
- IA parece estar desacelerando em caminho para se igualar à humanidade
- Mediterrâneo perdeu 70% de sua água há 5,5 milhões de anos
- Músico e produtor americano Quincy Jones recebe Oscar póstumo
- França pode bloquear acordo comercial entre UE e Mercosul?
- América Latina na mira do primeiro hispânico à frente da diplomacia dos EUA
- Uruguaio Rodrigo Bentancur suspenso por sete jogos por comentário racista
- ONU pede fim do 'teatro' nas negociações do clima na COP29
- Rússia afirma que EUA inflama conflito ao permitir que Ucrânia utilize seus mísseis
- Beirute fecha escolas após bombardeios israelenses
- Da Espanha à Polônia, a firme oposição dos agricultores da UE a um acordo com o Mercosul
- EUA autoriza Ucrânia a utilizar mísseis de longo alcance contra a Rússia
- Poluição recorde provoca fechamento de escolas e restrições ao tráfego na Índia
- Agricultores franceses protestam contra acordo com Mercosul
- Ciclone deixa oito mortos nas Filipinas
- COP29 tem cinco dias para alcançar acordo de financiamento do clima
- Trump anuncia Brendan Carr como diretor da Comissão Federal de Comunicações
- Clima, guerras, Trump: G20 sob pressão na abertura da cúpula no Brasil
Tristeza e orgulho em cidade da Cisjordânia do número dois do Hamas, morto em Beirute
Alguns palestinos não conseguiam parar de chorar nesta quarta-feira (3) na cidade de Arura, na Cisjordânia Ocupada, onde nasceu Saleh Al Aruri, o número dois do Hamas morto na terça no Líbano, onde prestaram condolências à família.
Saleh Al Aruri morreu na noite de terça-feira, em um ataque atribuído a Israel no subúrbio da capital libanesa.
Na cidade de Arura, perto de Ramallah, sua mãe, Aisha Al Aruri, de 81 anos, pendura um retrato de seu filho. Em uma moldura dourada com uma foto colorida desbotada, vê-se um Saleh Al Aruri jovem com enorme barba e cabelos pretos.
Quando as mulheres da cidade vieram chorando para lhe dizer que seu filho, de 57 anos, havia morrido, ela perguntou com orgulho: "Por que choram? Não chorem, tragam bolos e os distribuam", declarou à AFP.
"Queria virar mártir e assim o fez", acrescenta a mãe.
Acusado por Israel de ser o cérebro de diversos atentados, Saleh Al Aruri foi eleito sub-diretor do escritório político do Hamas em 2017, tornando-se o número dois do movimento.
- Última mensagem -
Israel, que prometeu erradicar o Hamas após o ataque de 7 de outubro, insiste em que todos os seus membros estão condenados à morte.
O ataque do Hamas matou cerca de 1.140 pessoas em Israel, em sua maioria civis, segundo uma contagem da AFP, com base em dados oficiais de Israel.
As operações militares israelenses em represália tiraram a vida de 22.313 pessoas em Gaza, em sua maioria mulheres, adolescentes e crianças, segundo o último balanço do governo do Hamas.
Em sua casa da Cisjordânia, a irmã do morto, Dalal Al Aruri, de 52 anos, disse à AFP que foi interrogada pelos serviços de Inteligência israelenses após ter feito, com seu irmão, a peregrinação a Meca em junho.
A última vez em que se falaram foi em 7 de outubro pela manhã, disse a ela "que estava bem" e que havia realizado um ataque no sul de Israel.
Na noite de terça-feira, não atendeu ao telefone quando ela tentou ligar para ele após receber a notícia de sua morte em Beirute.
- "Comoção, raiva e tristeza" -
O sobrinho de Aruri, Majed Suleiman, de 28 anos, diz que ele e a família "passaram por todo tipo de emoções: comoção, raiva e tristeza".
Ao tomar conhecimento da morte do seu "herói", o pequeno povoado de Arura, com os seus 5.000 habitantes, lamentou, tal como a Cisjordânia Ocupada, que vive uma greve geral em protesto pelo "assassinato" do alto dirigente do Hamas.
Saleh al-Aruri ficou preso durante quase 20 anos em Israel e foi libertado em 2010, sob condição de se exilar. Há mais de 13 anos que não entrava em sua terra natal.
Conta sua mãe que ele se casou quando saiu da cadeia e que ela o encorajou a partir para evitar outra prisão. Viveu na Síria, Turquia e Líbano.
No final de outubro, o Exército israelense invadiu a cidade e explodiu a casa vazia de Saleh Al Aruri, onde ele viveu alguns dias entre sua saída da prisão e seu exílio em 2010, segundo Majed Suleiman, seu tio.
Durante uma operação anterior, o Exército prendeu vários membros de sua família e levou-os para a casa de Saleh Al Aruri, que naquele dia se tornou um centro de interrogatórios.
Para enviar uma mensagem ao Hamas, as tropas israelenses colaram um cartaz na parede que dizia: "Esta era a casa de Saleh Al Aruri e tornou-se o quartel-general de Abu Al Nimer", oficial de Inteligência israelense encarregado da região.
L.Durand--AMWN