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Extrema direita inicia duras negociações nos Países Baixos após vitória nas eleições
Após a surpreendente vitória do líder de extrema direita Geert Wilders nos Países Baixos, seu partido iniciou nesta sexta-feira (24) o processo formal para formar governo, lutando para convencer seus adversários reticentes em vê-lo empossado como primeiro-ministro.
A estratégia adotada pelo político e sua formação, o Partido pela Liberdade (PVV, na sigla em holandês), é observada com expectativa, já que a sua vitória na quarta-feira gerou receios para além das fronteiras do país.
Durante a campanha, Wilders reforçou sua posição contra a imigração e o islã, que foram símbolos de sua identidade, e afirmou que existem "problemas mais graves".
Seu partido continua, por sua vez, defendendo a proibição das mesquitas e do Alcorão, além da organização de um referendo sobre a permanência dos Países Baixos na União Europeia.
Nesta sexta-feira, os líderes dos partidos se reúnem no Parlamento para iniciar as negociações, um processo complexo que já chegou a durar meses em algumas ocasiões.
Para governar de forma estável, uma coalizão precisa de 60 assentos de um total de 170, mas diante do cenário político fragmentado nos Países Baixos, geralmente é necessário que quatro ou mais partidos se juntem para obter tal estabilidade.
Wilders conseguiu 37 cadeiras, de acordo com os resultados com quase todos os votos contados. Como primeira maioria, é sua responsabilidade formar um governo.
Suas opções mais claras são a aproximação ao partido dos agricultores BBB e ao Novo Contrato Social (NSC), fundado recentemente e liderado por Pieter Omtzigt, conhecido pelas suas posições anti-imigração e que já manifestou sua vontade de negociar.
Isto gera dúvidas sobre qual será a postura do Partido Popular pela Liberdade e a Democracia (VVD), formação de centro-direita do atual primeiro-ministro Mark Rutte, que conseguiu eleger apenas 24 parlamentares após 13 anos no governo.
Seu líder atual, Dilan Yesilgoz, enfrenta um dilema após a o resultado humilhante de seu partido esta semana. "Eles podem trabalhar juntos? Essa é a questão crucial", questionou à AFP Diederick van Wijk, analista do Instituto Clingendael.
- "Uma nova realidade" -
Wilders já sinalizou que está disposto a ceder em algumas de suas posturas mais polêmicas.
"Quando é um primeiro-ministro, tem um papel diferente do que como líder da oposição", afirmou.
Yesilgoz já quebrou um tabu ao afirmar durante a campanha que Wilders poderia ser incluído em seu gabinete, caso ganhasse as eleições.
Mas até o momento não comentaram qual posição irão adotar, embora Yesilgoz tenha admitido que as eleições criaram uma "nova realidade".
A questão é se Wilders pode ser primeiro-ministro após um histórico de polêmicas em sua carreira, incluindo quando chamou marroquinos de "escória" e incitou uma multidão que pedia por "menos" imigrantes.
Nas ruas, cresce a oposição a um governo liderado pelo líder da extrema direita e na quinta-feira foram registrados protestos em Utrecht e Amsterdã. Além disso, uma série de líderes da comunidade muçulmana expressaram seu receio de um governo de extrema direita. Outros, no entanto, acreditam que o político merece uma oportunidade.
F.Bennett--AMWN