- Opositores russos se manifestam em Berlim contra Putin e guerra na Ucrânia
- Bela Karolyi, treinador de Nadia Comaneci, morre aos 82 anos
- Boicote dos palestinos impulsiona venda de refrigerante local na Cisjordânia
- Em Buenos Aires, Macron presta homenagem a vítimas da ditadura argentina
- Israel prossegue com bombardeios no Líbano e em Gaza
- Ucrânia denuncia ataque russo em larga escala contra sistema de energia
- Trump retorna ao Madison Square Garden de modo triunfal para evento do UFC
- Dinamarquesa Victoria Kjaer vence o Miss Universo
- 迪拜棕榈岛索菲特美憬阁酒店: 五星級健康綠洲
- Biden visita a Amazônia em meio a temores com retorno de Trump ao poder
- Venezuela liberta 225 detidos nos protestos pós-eleições, anuncia MP
- The Retreat Palm Dubai MGallery by Sofitel: Пятизвездочный велнес-оазис
- Retreat Palm Dubai MGallery by Sofitel: Um oásis de bem-estar de cinco estrelas!
- Xi Jinping diz a Biden que China está pronta para trabalhar com o governo de Trump
- Antes do G20, Lula defende 'voz das ruas' sobre 'voz dos mercados'
- Quase 100 detidos nos protestos pós-eleições na Venezuela são soltos e MP promete 225
- Holanda goleia Hungria (4-0) e avança às quartas da Liga das Nações
- Alemanha atropela Bósnia (7-0) e garante liderança do grupo na Liga das Nações
- Sinner e Fritz vão à final do ATP Finals dois meses depois do US Open
- Quase um quinto dos casos de dengue pode ser atribuído à mudança climática, afirma estudo
- 'Gritem, protestem, reivindiquem', diz Lula a movimentos sociais antes do G20
- Nadal diz que só jogará Copa Davis se estiver 'pronto'
- Israel realiza intensos bombardeios contra redutos do Hezbollah no Líbano
- Tempestade tropical Sara deixa um morto, inundações e comunidades isoladas em Honduras
- Ao menos 70 detidos nos protestos pós-eleições na Venezuela são libertados
- Ex-advogado de Trump condenado por difamação entrega carro e relógios de luxo
- Fritz derruba Zverev e vai à final do ATP Finals
- Manifestantes realizam marcha pró-Palestina antes do G20 no Rio de Janeiro
- Técnico do México é ferido na cabeça por torcedores em derrota para Honduras
- Ao menos 10 detidos nos protestos pós-eleições na Venezuela são libertados
- Centro educacional da ONU na Cisjordânia teme por seu futuro e por jovens palestinos
- Bombardeios israelenses prosseguem contra redutos do Hezbollah no Líbano
- Em visita a Buenos Aires, Macron tentará fazer com que Milei se una ao 'consenso internacional'
- Negociações da COP29 estagnadas antes do G20 e da chegada dos ministros
- Guitarra de Noel Gallagher leiloada por US$ 286.000
- Zelensky quer o fim da guerra com a Rússia em 2025 por 'meios diplomáticos'
- Biden e Xi se reúnem antes do temido retorno de Trump
- Rússia intensifica o cerco aos últimos civiles no leste da Ucrânia
- Incêndio em hospital indiano mata 10 recém-nascidos
- Mike Tyson perde para Jake Paul em seu retorno aos ringues
- Peru e Chile empatam sem gols no fechamento da rodada das Eliminatórias
- Em jogo com final emocionante, Uruguai vence Colômbia pelas Eliminatórias
- BID contribuirá com até US$ 25 bi para aliança de Lula contra a fome
- Jogo entre Romênia e Kosovo é suspenso por cânticos de torcedores
- Líbano analisa plano dos EUA para cessar-fogo entre Israel e Hezbollah
- Portugal avança às quartas da Liga das Nações com mais um recorde de CR7
- Espanha vence Dinamarca e termina em 1º do grupo na Liga das Nações
- Na Apec, Biden e Xi alertam sobre "mudanças" e "turbulências" ante retorno de Trump
- Zverev e Ruud avançam à semifinal do ATP Finals; Alcaraz é eliminado
- China estuda resistência de tijolos no espaço para construir base na Lua
Falta de combustível ameaça suspender operações humanitárias da ONU em Gaza
A ONU alertou, nesta segunda-feira, que deverá suspender suas operações de ajuda humanitária na Faixa de Gaza dentro de "48 horas" por falta de combustível, que deixou os hospitais do norte do território palestino fora de serviço, segundo o movimento islamista Hamas, em guerra contra Israel.
Há semanas, as Nações Unidas pedem que se permita a entrada de combustível em Gaza, mas Israel afirma que a chegada do suprimento poderia beneficiar as operações militares do Hamas, que governa o pequeno território de 362km².
A Faixa de Gaza vem sendo bombardeada desde 7 outubro, em represália ao ataque perpetrado pelo Hamas que deixou quase 1.200 mortos, a maioria civis, segundo as autoridades israelenses.
"As operações humanitárias em Gaza serão paralisadas nas próximas 48 horas, já que não se permite a entrada de combustível", indicou Thomas White, diretor da agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA) no X (antigo Twitter).
O Ministério da Saúde do Hamas afirmou, nesta segunda-feira, que os hospitais do norte do território palestino, onde ferozes combates entre milicianos do Hamas e tropas israelenses são travados, estavam "fora de serviço".
O hospital de Al-Shifa, o maior de Gaza, ainda abriga 2.300 pessoas, incluindo pacientes, funcionários e deslocados, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Milhares de civis buscaram se refugiar nesse local situado na Cidade de Gaza após a ofensiva terrestre lançada em 27 de outubro por Israel, com o objetivo de "aniquilar" o grupo islamista.
Segundo o Hamas, mais de 11.000 pessoas morreram pela ofensiva israelense desde o início do conflito, em sua maioria civis.
- Morte de "bebês prematuros" -
"Há dezenas de mortos e centenas de feridos que não podemos atender. As ambulâncias estão paradas porque são alvos de tiros quando saem", afirmou o diretor do hospital, Mohamad Abu Salmiya.
O diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, qualificou a situação de Al-Shifa como "grave e perigosa" devido à falta de energia elétrica e de água, consequência do cerco imposto por Israel à Faixa de Gaza há mais de um mês.
Várias testemunhas relataram bombardeios intensos durante a noite e afirmaram que tanques e blindados foram posicionados a poucos metros da entrada do hospital.
Israel acusa o Hamas de esconder equipamento militar nos centros médicos.
Yusef Abu Rish, vice-ministro da Saúde do governo de Hamas, afirmou à AFP que desde sábado "sete bebês prematuros e 27 pacientes no CTI" morreram devido à falta de energia elétrica no hospital Al-Shifa.
Mohamad Shtayyeh, o primeiro-ministro da Autoridade Palestina, que governa a Cisjordânia, pediu à ONU e à União Europeia que enviem ajuda por via aérea ao norte de Gaza, onde se concentram os combates.
Israel anunciou que estabelecerá um "corredor" em Gaza para que os civis evacuem a região do hospital Al-Shifa.
- "Combates intensos" -
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou no domingo ao canal americano NBC que existe a possibilidade de um acordo para libertar os quase 240 reféns sequestrados pelo Hamas durante a ofensiva de 7 de outubro.
"Quanto menos eu falar sobre isto, mais eu amento as chances de que se concretize", disse.
Os militares israelenses informaram que seus soldados prosseguem com as "operações contra infraestruturas terroristas instaladas em prédios governamentais, em meio à população civil, incluindo escolas, universidades e mesquitas".
Pelo menos 44 soldados morreram na ofensiva, informou o Exército israelense.
O comissário europeu para Gestão de Crises, Janez Lenarcic, pediu "pausas reais" nos combates em Gaza que permitam a entrega urgente de combustíveis para o funcionamento dos hospitais.
"Mais da metade dos hospitais da Faixa de Gaza deixaram de funcionar, principalmente por falta de combustível", indicou Lenarcic.
- Pacientes "sem atendimento" -
Os escritórios da ONU em todo o mundo baixaram suas bandeiras a meio mastro nesta segunda-feira em sinal de luto e fizeram um minuto de silêncio em homenagem a seus trabalhadores mortos em Gaza durante o conflito.
A situação também é crítica para outros centros de saúde do território palestino, disse Mohamed Zaqut, diretor da rede hospitalar de Gaza.
O Crescente Vermelho palestino afirmou que outro hospital, o centro Al-Quds, parou de funcionar no domingo por falta de combustível.
"O Exército israelense ordenou que saíssemos do hospital Al-Quds", disse à AFP Islam Shamallah, que precisou caminhar mais de 10 quilômetros com a filha nos braços, ao lado do marido e de outros três filhos que se deslocam com dificuldades.
Quase 1,6 milhão dos 2,4 milhões de habitantes da Faixa de Gaza abandonaram suas casas desde o início da guerra.
No sul do território palestino, perto da passagem de fronteira com o Egito, centenas de milhares de deslocados aguardam a entrada de ajuda humanitária, que chega de maneira lenta e insuficiente, segundo a ONU.
A.Rodriguezv--AMWN