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Biden apoia versão de Israel sobre bombardeio a hospital em Gaza
O presidente americano, Joe Biden, deu seu apoio a Israel, nesta quarta-feira (18), ao afirmar que o bombardeio que deixou centenas de mortos em um hospital de Gaza se deveu à falha no disparo de um foguete de uma milícia palestina e não a um ataque israelense contra o Hamas.
Por outro lado, Israel anunciou que vai autorizar, por fim, a entrada, a partir do Egito, de "comida, água e remédios" na Faixa de Gaza, onde mais de 3.450 pessoas morreram até agora nos bombardeios israelenses, segundo as autoridades.
Parte deles, ao menos 471, morreram na noite de terça-feira devido ao impacto de um míssil contra um hospital em Gaza, segundo um novo balanço do Ministério de Saúde do território, governado pelo Hamas desde 2007.
Tanto o movimento palestino islamita Hamas quanto os países árabes responsabilizam pelo ataque Israel, que bombardeia o território empobrecido desde 7 de outubro. Neste dia, uma incursão do Hamas em solo israelense deixou mais de 1.400 mortos e 200 reféns sequestrados.
Mas Biden apoiou a versão das autoridades israelenses durante sua visita-relâmpago a Tel Aviv, onde se reuniu com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
"Segundo a informação de que dispomos até agora, parece que [o impacto] foi provocado por um foguete fora de controle, lançado por um grupo terrorista de Gaza", afirmou.
A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional americano, Adrienne Watson, afirmou que, por enquanto, "a análise de imagens aéreas", as "comunicações interceptadas" e as "informações de acesso livre" mostram que Israel não foi responsável pelo bombardeio ao hospital Ahli Arab, no centro de Gaza.
As autoridades israelenses responsabilizaram pelo ataque a Jihad Islâmica, um grupo palestino armado, aliado do Hamas, considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos, União Europeia e Israel. Os dois grupos palestinos acusam Israel de mentir.
- Situação humanitária "incontrolável" -
Biden antecipou a decisão israelense de deixar a ajuda passar, mas a autorização vai valer "na medida em que o abastecimento não chegue ao Hamas", informou o gabinete de Netanyahu em um comunicado.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que a situação no território, sitiado por Israel desde 9 de outubro, "está se tornando incontrolável", devido à falta de água, energia elétrica e combustível.
Washington está trabalhando com seus parceiros para que "os caminhões cruzem a fronteira" o mais rápido possível, confirmou Biden.
Durante sua visita a Tel Aviv, o presidente americano também anunciou que pedirá ao Congresso uma ajuda "sem precedentes" ao seu aliado, como parte de um pacote de 100 bilhões de dólares (R$ 505 bilhões, na cotação atual), que também contemplará Ucrânia e Taiwan.
Mas, apesar do sólido apoio oferecido, Biden aconselhou Israel a não se deixar levar pela "raiva" e evitar os "erros" cometidos pelos Estados Unidos após os atentados de 11 de setembro de 2001.
"Depois do 11 de Setembro, sentíamos raiva nos Estados Unidos. E enquanto buscávamos justiça e obtínhamos justiça, também cometemos erros", insistiu, afirmando que a guerra fortalece seu apoio a uma solução de dois Estados: um israelense e outro palestino.
A Igreja Episcopal de Jerusalém, que gerencia o hospital de Gaza, denunciou um "crime contra a humanidade" no centro de saúde e a organização Crescente Vermelho palestino falou em "crime de guerra".
Imagens que circulam nas redes sociais e checadas pela AFP mostram escombros em chamas dentro do hospital. Ao fundo, ouvia-se sirenes de ambulâncias.
"Estávamos operando no hospital quando ocorreu uma forte explosão e o teto caiu sobre o centro cirúrgico. É um massacre", contou o médico Ghassan Abu Sittah, da ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF).
O porta-voz militar israelense, Daniel Hagari, disse ter provas de que a explosão foi provocada por "um foguete da Jihad Islâmica que falhou".
- Veto ao texto do Brasil na ONU -
Após o bombardeio do hospital, condenado em uníssono pela comunidade internacional, houve manifestações de protesto em Amã, Istambul, Tunes e Beirute.
Em Teerã, o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, acusou Washington de ser "cúmplice dos crimes" de Israel.
Os apelos a um cessar-fogo se multiplicaram nos últimos dias diante do temor de que o conflito se propague.
No entanto, o Conselho de Segurança das Nações Unidas rechaçou um projeto de resolução do conflito apresentado pelo Brasil, que preside durante este mês a máxima instância da ONU, depois do veto dos Estados Unidos.
O texto condenava expressamente os "ataques terroristas odiosos" do grupo Hamas, mas não reconhecia o direito de Israel a se defender.
Enquanto isso, a tensão aumenta na Cisjordânia ocupada, onde houve confrontos em Ramallah nesta terça-feira.
Também foram registrados confrontos na fronteira entre Israel e Líbano, onde diariamente ocorrem trocas de tiros entre o exército israelense e o grupo xiita Hezbollah, aliado do Hamas.
Y.Kobayashi--AMWN