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UE unifica discurso sobre conflito entre Israel e Hamas e pede respeito ao direito internacional
Os líderes dos países da União Europeia (UE) unificaram nesta terça-feira (17) sua postura sobre o conflito entre Israel e o movimento islamita palestino Hamas e pediram respeito ao direito internacional em matéria de proteção da população civil.
A reunião virtual de líderes da UE terminou pouco depois da divulgação da notícia de um ataque a um complexo hospitalar na Faixa de Gaza.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse que as informações sobre esse ataque chegaram durante as negociações dos dirigentes e apontou que se trata de um ato que não está amparado pelo direito internacional. Também declarou que os líderes da UE buscavam garantir "uma coordenação máxima" entre as capitais.
O conflito entre Israel e o Hamas gera "muita fragmentação, muita divisão e polarização em nossos povos. Por isso, precisamos cooperar para tentar dirimir a tensão", acrescentou Michel.
Sem dar detalhes, o presidente disse que as instituições da UE estavam em contato com líderes do Oriente Médio "para tornar possível o acesso humanitário às pessoas que necessitem".
O chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, publicou no X, antigo Twitter, que o ataque ao hospital em Gaza constitui "um crime": "Mais uma vez, civis inocentes pagam o preço mais alto. A responsabilidade por esse crime deve ser claramente estabelecida e quem o perpetrou deve prestar contas."
A titular da Comissão Europeia - braço executivo da UE -, Ursula von der Leyen, disse que ainda precisava "de uma confirmação". "Não posso fazer comentários."
- Unificar posições -
A reunião de cúpula extraordinária desta terça-feira foi convocada por Michel para unificar posições no bloco, a fim de deixar para trás uma semana de declarações contraditórias sobre a situação em Israel e Gaza.
Na reunião por videoconferência, os dirigentes da UE revalidaram uma Declaração Conjunta adotada no domingo que destaca o direito de Israel de se defender, mas respeitando o direito internacional.
Na Declaração, os dirigentes da UE "enfatizam energicamente o direito de Israel de se defender de acordo com o direito humanitário e internacional frente aos ataques violentos e indiscriminados".
Também reiteraram "a importância de garantir a proteção dos civis em todos os momentos, em linha com o Direito Internacional Humanitário".
"Estamos prontos para continuar apoiando os civis mais necessitados em Gaza, em coordenação com os nossos parceiros, garantindo que as organizações terroristas não abusem dessa assistência", afirmaram os líderes em sua declaração.
Depois do ataque do Hamas em território israelense, em 7 de outubro, que deixou cerca de 1.400 mortos, e dos bombardeios israelenses em represália contra a Faixa de Gaza, com mais de 3.000 mortos até agora, as instituições da UE se viram envolvidas em declarações confusas e contraditórias, que geraram mal-estar.
Ainda nesta terça, Von der Leyen disse que "não existe contradição" entre a solidariedade a Israel e atender às necessidades humanitárias dos palestinos.
"Falei recentemente com vários líderes árabes. Todos eles foram muito claros sobre a importância dos fundos da UE" para cobrir as emergências humanitárias dos palestinos, assegurou.
Depois de declarações desencontradas sobre os aportes europeus, Von der Leyen anunciou na semana passada que a UE triplicaria a ajuda humanitária a Gaza, a 75 milhões de euros (pouco mais de R$ 400 milhões).
Também na semana passada, Von der Leyen viajou a Israel e expressou ao primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, o apoio da UE ao direito israelense à defesa, porém sem mencionar o respeito ao direito internacional.
J.Oliveira--AMWN