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Diálogos de paz com dissidentes das Farc terão início em outubro na Colômbia
O governo da Colômbia e os membros do principal grupo de dissidentes das Farc darão início a diálogos de paz e a um cessar-fogo em 8 de outubro, anunciaram as partes, nesta terça-feira (19), após meses de desencontros.
Cercados por plantações de folhas de coca, os representantes do presidente colombiano, o esquerdista Gustavo Petro, e dos rebeldes do Estado-Maior Central (EMC) se reuniram no município de Suárez, departamento (estado) de Cauca.
Segundo um comunicado conjunto, a mesa de negociações será instalada em Tibú, na fronteira com a Venezuela. No mesmo dia, uma trégua de 10 meses vai entrar em vigor.
Por iniciativa de Petro, o governo pretende dar uma segunda chace de depor as armas ao EMC, formado por guerrilheiros que não aderiram ao acordo de paz de 2016, negociado em Cuba, que permitiu que cerca de 7.000 combatentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) se reincorporassem à vida civil. A facção sob o comando de Iván Mordisco, no entanto, não seguiu o mesmo caminho.
Andrey Avendaño, negociador-chefe da dissidência, declarou em entrevista coletiva que este "é o momento oportuno para que a Colômbia transite por um cenário de paz". Ele apareceu ao lado do líder dos negociadores do governo, o acadêmico Camilo González Posso, e de Danilo Rueda, conselheiro presidencial para a paz.
Rueda mencionou o ceticismo da sociedade em relação ao processo de paz. "Temos que mostrar com mais clareza os fatos e a coerência do que colocamos no papel”, enfatizou.
Segundo dados oficiais, o EMC tinha quase 3.500 membros no fim de 2022.
- Tropeços -
Os delegados de Petro e Iván Mordisco estiveram acompanhados de representantes da União Europeia, ONU, OEA e dos governos da Venezuela e de três países europeus.
Os encontros recentes aproximaram os negociadores depois de vários meses de incertezas após a posse de Petro, em agosto de 2022.
Próximo ao Ano Novo, o presidente anunciou um acordo bilateral de cessar-fogo com as cinco organizações à margem da lei mais importantes do país, mas suspendeu o acordo com o EMC em maio, quando os guerrilheiros assassinaram quatro jovens indígenas que resistiram ao recrutamento.
Por ordem do presidente, as Forças Militares anunciaram uma perseguição feroz contra os rebeldes em departamentos como Cauca e outros da Amazônia colombiana, locais em que se presume que Iván Mordisco e outras lideranças passem a maior parte do tempo.
Antes, em abril, o EMC informou que as negociações começariam em 16 de maio, mas o anúncio nunca se tornou realidade.
Petro defende a ideia que a paz será alcançada desarticulando todos os grupos armados que operam na Colômbia.
Desde novembro, o governo mantém conversas em Cuba, México e Venezuela com a guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN), a mais antiga da América.
Rebeldes, traficantes, paramilitares e agentes estatais enfrentam-se há mais de meio século em uma guerra que já deixou mais de nove milhões de vítimas, em sua maioria deslocados e assassinados.
L.Miller--AMWN