- Carga de ácido complica buscas por desaparecidos após queda de ponte entre MA e TO
- Congresso do Peru investiga suposta rede de prostituição no Legislativo
- Violência pós-eleitoral deixa mais de 20 mortos em 24 horas em Moçambique
- São Paulo anuncia contratação de Oscar
- Notre Dame de Paris celebra as primeiras missas de Natal após incêndio de 2019
- 'Deixem o canal': panamenhos protestam contra Trump em frente à embaixada dos EUA
- Ex-presidente Bill Clinton tem alta do hospital
- Barcelona chega à pausa de fim de ano em queda livre
- Belém vive mais um Natal ofuscado pela guerra em Gaza
- Suspeitas de trabalho análogo à escravidão em construção de fábrica da BYD na Bahia
- O retorno emotivo do fotógrafo da AFP Sameer al-Doumy à sua cidade na Síria
- Vazamento de ácido complica buscas por desaparecidos após queda de ponte entre MA e TO
- Rivalidade entre Sinner e Alcaraz abre nova era do tênis em 2025
- Ouro olímpico dá brilho a temporada apagada de Djokovic
- Gabriel Medina 'levita' em foto icônica da AFP em Paris-2024
- Guardiola diz que crise do City não se deve só a jejum de gols de Haaland
- No meio do oceano: o Natal solitário dos velejadores do Vendée Globe
- Sonda da Nasa atinge a maior aproximação do Sol até o momento
- Novas autoridades sírias anunciam acordo para dissolução dos grupos armados
- Snowboarder suíça Sophie Hediger morre em avalanche
- Trump critica decisão de Biden de comutar sentenças de morte de 37 prisioneiros
- Violência na sociedade sul-coreana, uma fonte de inspiração para 'Round 6'
- Explosão em fábrica de munições no noroeste da Turquia deixa 11 mortos
- Tenistas Alex de Minaur e Katie Boulter anunciam noivado
- Belém se prepara para mais um Natal sem brilho devido à guerra em Gaza
- Sucessor de Rúben Amorim deve deixar o Sporting, diz imprensa portuguesa
- Autoridades sírias anunciam acordo para dissolução dos grupos armados
- Papa celebra o Natal e inicia o Jubileu 2025, 'Ano Santo' em Roma
- Presidente alemão pede união após ataque contra mercado de Natal em Magdeburgo
- Explosão em fábrica de munições no noroeste da Turquia deixa 12 mortos
- Presidentes do Panamá advertem Trump que 'o canal não é negociável'
- Lula elogia 'força' da economia, apesar da desconfiança dos investidores
- Manifestantes protestam por desaparecimento de jovens em ação militar no Equador
- Ortega apresenta projeto de lei para controlar bancos na Nicarágua
- Chavistas pedem prisão e inelegibilidade de antigo Parlamento opositor na Venezuela
- Biden comuta sentenças de 37 dos 40 condenados à morte em nível federal nos EUA
- Ex-presidente dos EUA, Bill Clinton é hospitalizado com febre
- Cresce apoio a Blake Lively, vítima de suposta campanha de difamação
- AI saúda condenação da Corte IDH a El Salvador por negar aborto a mulher doente
- Fundador do Telegram anuncia lucro líquido pela primeira vez em 2024
- Inter vence Como (2-0) e segue na caça à líder Atalanta no Italiano
- EUA deporta para a Colômbia cofundador do Cartel de Medellín
- Vice do Equador pode voltar ao cargo após decisão favorável da Justiça
- Israel reconhece que matou líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em julho, no Irã
- Fifa modifica regra de transferências após 'caso Diarra'
- Congresso de El Salvador aprova volta da mineração de metais, promovida pelo presidente
- Cinco pontos sobre o canal do Panamá, na mira de Trump
- Presidente francês anuncia o quarto governo do ano
- Protesto anti-imigração da extrema direita alemã após atropelamento fatal
- Pelo menos um morto e 16 desaparecidos após queda de ponte entre Tocantins e Maranhão
Ex-premiê do Paquistão permanece em prisão provisória em meio a protestos
O ex-premiê paquistanês Imran Khan foi colocado em prisão provisória nesta quarta-feira (10) por uma acusação de corrupção, um dia após sua detenção inesperada, que provocou protestos violentos em todo o país.
"O tribunal aprovou a prisão provisória de Imran Khan durante oito dias", afirmou à AFP Ali Bukhari, advogado de Khan, após uma audiência a portas fechadas.
Na terça-feira, foram registrados enfrentamentos violentos entre simpatizantes do partido Pakistan Tehreek-e-Insaf (PTI, Movimento Paquistanês pela Justiça), de Khan, e as forças de segurança, após o anúncio da prisão do ex-premiê por um caso de corrupção.
Pelo menos seis pessoas morreram nos incidentes, informaram fontes policiais e médicas nesta quarta.
O governo autorizou o envio de soldados para três províncias, entre elas a da capital Islamabad e a de Punjab, a mais populosa do país, onde cerca de 1.000 manifestantes foram detidos e 130 policiais ficaram feridos desde o início dos distúrbios.
Os manifestantes incendiaram a residência do comandante militar em Lahore (leste) e bloquearam o acesso ao quartel-general do Exército em Rawalpindi, perto de Islamabad.
O Exército, em contrapartida, ameaçou retaliar duramente quem atacar as instalações militares e do Estado.
Desde o início dos protestos na terça-feira, as potências ocidentais vêm pedindo calma.
Nesta quarta, o secretário-geral da ONU, António Guterres, instou as autoridades a "respeitarem" os procedimentos e o Estado de direito no caso do ex-governante, e pediu a "todas as partes que se abstenham da violência".
Em Washington, os responsáveis pela diplomacia de Estados Unidos, Anthony Blinken, e Reino Unido, James Cleverly, também pediram respeito ao "Estado de Direito" no país.
- 'Em conformidade com a lei' -
A detenção de Khan aconteceu após meses de crise política e depois que o ex-astro do críquete acusou os militares - que têm grande poder e influência no país - de envolvimento em um complô para assassiná-lo.
Segundo Sher Afzal Marwat, advogado do PTI, Khan está "de bom humor", mas as forças paramilitares que o prenderam o agrediram na parte de trás da cabeça e em uma perna.
A prisão do ex-premiê "aconteceu em conformidade com a lei", declarou o ministro do Interior, Rana Sanaullah.
A operação foi determinada pelo principal órgão de luta contra a corrupção do país, o 'National Accountability Bureau' (NAB), que goza de independência e "não é controlado pelo governo", destacou o ministro.
"Se acham que a prisão de Imran Khan vai nos desmoralizar, estão totalmente enganados", declarou Niaz Ali, um dos apoiadores do ex-primeiro-ministro, em Peshawar. "Estamos ao lado de Imran Khan e o apoiaremos até a morte", acrescentou.
As autoridades ordenaram o fechamento das escolas em todo o país e restringiram o acesso às redes sociais.
O PTI havia convocado seus simpatizantes a ocuparem as ruas, mas a polícia advertiu que há uma portaria em vigor que proíbe as concentrações de mais de quatro pessoas e que a mesma seria aplicada com rigor.
Khan foi derrubado do poder no ano passado por uma moção de censura e tenta pressionar o frágil governo de coalizão que o substituiu para que organize eleições antecipadas antes de outubro.
O ex-primeiro-ministro enfrenta dezenas de processos judiciais, uma tática que tem sido utilizada pelos governos no Paquistão para silenciar seus opositores, segundo analistas.
Y.Aukaiv--AMWN