- Intensos combates em Goma entre Exército da RDC e rebeldes apoiados por Ruanda
- Sinner e Zverev seguem no topo do ranking da ATP; João Fonseca entra no Top 100
- Colômbia diz que voos com deportados dos EUA serão retomados na segunda ou na terça
- Tesla e BMW se somam a processo na Justiça europeia contra tarifas alfandegárias para carros elétricos chineses
- Cruzeiro anuncia demissão do técnico Fernando Diniz
- Com o retorno de Trump, a direita do Vale do Silício desembarca em Washington
- A caminho do Flamengo, Danilo acerta rescisão com a Juventus
- DeepSeek, o 'ChatGPT chinês' que sacode as bolsas e o Vale do Silício
- Milhares de palestinos retornam ao norte de Gaza após acordo entre Israel e Hamas
- Financista Bessent aguarda confirmação do Senado para assumir o cargo de secretário do Tesouro
- O difícil retorno dos refugiados sírios que procuram familiares mortos ou desaparecidos
- Orquestra paraguaia transforma lixo de aterro sanitário em música
- Cidade da RDC está 'prestes a cair' nas mãos de rebeldes
- Schiaparelli abre desfiles de alta-costura em Paris e Dior é foco das atenções
- Incêndio destrói torre do sino de prefeitura de distrito de Paris
- Mundo relembra os 80 anos da libertação de Auschwitz
- Milhares de palestinos começam a retornar ao norte de Gaza após acordo entre Israel e Hamas
- Honduras convoca reunião urgente da Celac sobre migração
- EUA e Colômbia anunciam aumento de tarifas em meio a disputa envolvendo imigrantes
- Brasil vence Bolívia (2-1) no Sul-Americano Sub-20 após sofrer goleada para Argentina
- Olympique de Marselha perde para o Nice e não aproveita tropeço do PSG
- Israel anuncia libertação de seis reféns do Hamas nesta semana
- Barcelona atropela Valencia (7-1) e sobe para 3º no Espanhol
- Israel mata 22 no sul do Líbano após fim do prazo para retirada das tropas
- Tottenham perde para Leicester (2-1) e segue em queda livre no Inglês; United vence
- Inter goleia Lecce (4-0) e segue ritmo do líder Napoli no Italiano
- Brest vence Le Havre (1-0) antes de receber Real Madrid na Champions
- Athletic Bilbao fica no 0 a 0 em casa com Leganés e pode perder 3ª posição no Espanhol
- Tottenham perde em casa para Leicester (2-1) e segue em queda livre na Premier League
- Japonês conclui trajeto de 6.400 km puxando riquixá
- RDC acusa Ruanda de 'declarar guerra'
- Eintracht empata com Hoffenheim (2-2) e fica ainda mais distante do líder Bayern
- Elefante mata turista no Parque Kruger
- Lukashenko é reeleito presidente de Belarus com quase 90% dos votos
- Milan vence Parma de virada (3-2) com dois gols na prorrogação
- Mais de 20 mortos por disparos israelenses no sul do Líbano após prazo de retirada expirar
- Milhares de palestinos seguem bloqueados pelo Exército israelense, sem poder retornar ao norte de Gaza
- Colômbia impede entrada de aviões americanos com migrantes deportados e exige tratamento 'digno'
- Elton John e Paul McCartney pedem a governo britânico que proteja artistas da IA
- Nobel da Paz diz que protestos resultaram em 'mudanças profundas' no Irã
- Com Trump de volta ao poder, energia eólica vive incerteza nos EUA
- Quinze mortos por disparos israelenses no sul do Líbano após prazo de retirada expirar
- Hamas denuncia proposta de Trump de 'limpar' a Faixa de Gaza
- Belarus vota em eleição presidencial com Lukashenko às portas de um sétimo mandato
- MP sul-coreano acusa presidente Yoon de 'insurreição'
- Rubio ameaça estabelecer recompensas por líderes talibãs
- Jannik Sinner, dominador do tênis mundial e ameaçado por um caso de doping
- Sinner vence Zverev e é bicampeão do Aberto da Austrália
- Trump planeja iniciativa para 'limpar' Gaza e levar palestinos para Egito e Jordânia
- Governo condena 'desrespeito aos direitos fundamentais' de 88 brasileiros deportados dos EUA
Putin promete vitória contra a Ucrânia em desfile militar em Moscou
O presidente Vladimir Putin prometeu nesta terça-feira (9) a "vitória" na guerra na Ucrânia, que segundo ele foi orquestrada pelo Ocidente para destruir a Rússia, em uma tentativa de traçar um paralelo com Segunda Guerra Mundial, no dia em que o país celebra a vitória contra a Alemanha nazista em 1945.
Ao mesmo tempo, o fundador do grupo paramilitar Wagner, Yevgueni Prigozhin, que está na linha de frente na localidade de Bakhmut, aproveitou a data simbólica para denunciar a incapacidade das autoridades russas de derrotar a Ucrânia e acusou a hierarquia militar de querer "enganar" o presidente russo.
Mais de um ano após o início da ofensiva na Ucrânia, Putin insiste em apresentar o conflito como uma estratégia dos países ocidentais.
"A civilização está novamente em um ponto de inflexão. Uma guerra foi desencadeada contra nossa pátria", disse Putin na Praça Vermelha de Moscou, diante de milhares de soldados, políticos e várias autoridades de ex-repúblicas soviéticas.
O chefe de Estado falou diretamente para as tropas russas, em particular para as centenas de milhares de reservistas mobilizados: "Nada é mais importante agora que a tarefa militar de vocês. A segurança do país depende, hoje, de vocês. O futuro do nosso Estado e do nosso povo depende de vocês".
Putin voltou a acusar as potências ocidentais de utilizar a Ucrânia para provocar "o colapso e a destruição de nosso país".
"Pela Rússia, por nossas corajosas Forças Armadas, pela vitória! Hurra!", clamou, antes do início do desfile de milhares militares e tanques blindados.
A cerimônia anual tem o objetivo de enaltecer o poder russo, em particular quando a vitória de 1945 ocupa um lugar central no nacionalismo promovido por Putin.
Mas em 2023, as celebrações acontecem à sombra dos reveses militares na frente de batalha, enquanto Kiev afirma que está preparando uma grande contraofensiva.
Na segunda-feira, 8 de maio, dia em que muitos países ocidentais celebram o fim da Segunda Guerra Mundial, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, prometeu que a Rússia será derrotada "como o nazismo foi derrotado".
Ao romper com a tradição soviética do dia 9 de maio, Kiev recebeu nesta terça-feira a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para celebrar o Dia da Europa.
A União Europeia (UE) "não se deixará intimidar pela demonstração de força" exibida por Putin em Moscou, afirmou o chefe de Governo da Alemanha, Olaf Scholz, no Parlamento Europeu.
Na frente de batalha, após 15 meses de ofensiva na Ucrânia, o exército russo parece enfraquecido por baixas, reveses nos combates e tensões entre o Estado-Maior e os paramilitares do grupo Wagner.
- Acusações do grupo Wagner -
O fundador da milícia escolheu a data simbólica de 9 de maio para acusar a hierarquia militar de querer "enganar" Putin sobre a ofensiva.
Prigozhin também disse que os soldados do exército oficial fugiram de suas posições em Bakhmut, epicentro dos combates no leste da Ucrânia.
"Hoje (terça-feira), uma das unidades do ministério da Defesa fugiu de um de nossos flancos (...) Eles abandonaram suas posições, todos fugiram", acusou Prigozhin em um vídeo postado no Telegram.
"Por que o Estado não consegue defender o país?", questionou, antes de destacar que o que é exibido na televisão russa não corresponde à realidade.
As comemorações de 9 de maio acontecem com grandes medidas de segurança, depois de um aumento considerável dos ataques em território russo que Moscou atribui a Kiev.
Os ataques acontecem quando muitos consideram iminente uma ampla contraofensiva ucraniana, com o objetivo de tentar recuperar os territórios ocupados pela Rússia no sul e leste do país.
O ataque mais chamativo, mas que provoca muitas perguntas, aconteceu na semana passada, quando dois drones se aproximaram do Kremlin.
Moscou apresentou o ato como uma tentativa de assassinato de Putin. A Ucrânia negou qualquer envolvimento e sugeriu que a ação poderia ser obra de um movimento rebelde interno ou uma tentativa de provocação do governo russo.
Também foram registrados nas últimas semanas ataques contra instalações do sistema de energia da Rússia, sabotagens em ferrovias e a tentativa de assassinato do escritor nacionalista Zakhar Prilepin, que ficou ferido em uma explosão no sábado.
- Desfiles cancelados -
Os ataques provocaram o cancelamento de vários eventos e cerimônias programadas para 9 de maio em diversas cidades da Rússia, em particular nas áreas de fronteira com a Ucrânia e na península anexada da Crimeia.
Ao mesmo tempo, a Rússia prossegue com os bombardeios na Ucrânia.
A Força Aérea ucraniana afirmou nesta terça-feira que derrubou 23 mísseis de cruzeiro russos, de um total de 25 lançados durante a noite.
O comando militar de Kiev anunciou que derrubou 15 "objetivos aéreos inimigos" ao redor da capital, mas não relatou vítimas ou danos consideráveis.
Th.Berger--AMWN