- No meio do oceano: o Natal solitário dos velejadores do Vendée Globe
- Sonda da Nasa atinge a maior aproximação do Sol até o momento
- Novas autoridades sírias anunciam acordo para dissolução dos grupos armados
- Snowboarder suíça Sophie Hediger morre em avalanche
- Trump critica decisão de Biden de comutar sentenças de morte de 37 prisioneiros
- Violência na sociedade sul-coreana, uma fonte de inspiração para 'Round 6'
- Explosão em fábrica de munições no noroeste da Turquia deixa 11 mortos
- Tenistas Alex de Minaur e Katie Boulter anunciam noivado
- Belém se prepara para mais um Natal sem brilho devido à guerra em Gaza
- Sucessor de Rúben Amorim deve deixar o Sporting, diz imprensa portuguesa
- Autoridades sírias anunciam acordo para dissolução dos grupos armados
- Papa celebra o Natal e inicia o Jubileu 2025, 'Ano Santo' em Roma
- Presidente alemão pede união após ataque contra mercado de Natal em Magdeburgo
- Explosão em fábrica de munições no noroeste da Turquia deixa 12 mortos
- Presidentes do Panamá advertem Trump que 'o canal não é negociável'
- Lula elogia 'força' da economia, apesar da desconfiança dos investidores
- Manifestantes protestam por desaparecimento de jovens em ação militar no Equador
- Ortega apresenta projeto de lei para controlar bancos na Nicarágua
- Chavistas pedem prisão e inelegibilidade de antigo Parlamento opositor na Venezuela
- Biden comuta sentenças de 37 dos 40 condenados à morte em nível federal nos EUA
- Ex-presidente dos EUA, Bill Clinton é hospitalizado com febre
- Cresce apoio a Blake Lively, vítima de suposta campanha de difamação
- AI saúda condenação da Corte IDH a El Salvador por negar aborto a mulher doente
- Fundador do Telegram anuncia lucro líquido pela primeira vez em 2024
- Inter vence Como (2-0) e segue na caça à líder Atalanta no Italiano
- EUA deporta para a Colômbia cofundador do Cartel de Medellín
- Vice do Equador pode voltar ao cargo após decisão favorável da Justiça
- Israel reconhece que matou líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em julho, no Irã
- Fifa modifica regra de transferências após 'caso Diarra'
- Congresso de El Salvador aprova volta da mineração de metais, promovida pelo presidente
- Cinco pontos sobre o canal do Panamá, na mira de Trump
- Presidente francês anuncia o quarto governo do ano
- Protesto anti-imigração da extrema direita alemã após atropelamento fatal
- Pelo menos um morto e 16 desaparecidos após queda de ponte entre Tocantins e Maranhão
- Torcedores que comemoraram gol de bisneto de Mussolini com saudação fascista são investigados
- Crianças raptadas de abrigo por membros de seita judaica na Guatemala são recuperadas
- Corte Constitucional de Moçambique confirma vitória do partido governista em eleições questionadas
- Tenista australiano Max Purcell é suspenso provisoriamente por doping
- Monza, lanterna da Serie A, demite treinador Alessandro Nesta
- Suspeito de matar CEO em NY se declara inocente de assassinato como ato 'terrorista'
- Corte Constitucional de Moçambique confirma vitória do partido governista nas eleições
- Valencia, penúltimo no Espanhol, demite técnico Rubén Baraja
- Wallace & Gromit estão de volta neste Natal para enfrentar a IA
- Oxfam: apenas 12 caminhões entregaram alimentos e água no norte de Gaza desde outubro
- Rússia exibe pequeno mamute quase intacto de mais de 50.000 anos
- Polícia prende suspeito de atear fogo em mulher no metrô de Nova York
- Pelo menos dois mortos e 12 desaparecidos após queda de ponte entre Tocantins e Maranhão
- Biden muda sentenças de 37 condenados à morte para penas de prisão perpétua
- Marcas de luxo ocidentais permanecem na Rússia apesar das sanções
- Caças da Otan: patrulha permanente para proteger os países bálticos da Rússia
Chegam ao fim as alegações finais do julgamento civil contra Trump por estupro
A acusação e a defesa apresentaram nesta segunda-feira (8) as alegações finais no julgamento civil em Nova York contra Donald Trump, acusado de estupro e difamação por uma ex-jornalista. Agora, a possível condenação financeira ao ex-presidente está nas mãos do júri popular.
E. Jean Carroll, de 79 anos, processou Trump no ano passado, alegando que ele a estuprou em uma loja de departamento de Nova York em meados da década de 1990. Ex-colunista da revista Elle, ela também afirma que Trump a difamou depois que ela tornou pública sua acusação em um livro em 2019.
O júri começará a deliberar a partir desta terça-feira se dá razão a Carroll, que exige de Trump uma indenização por perdas e danos em um valor não determinado por este fato que, segundo ela reconheceu no julgamento, impediu-a de voltar a ter uma vida amorosa.
Ao apresentar suas alegações finais nesta segunda, a advogada de Carroll instou o júri de um tribunal federal em Manhattan a responsabilizar Trump pelo ocorrido.
"Ninguém, nem mesmo um ex-presidente, está acima da lei", afirmou a advogada Roberta Kaplan.
A defensora lembrou ao júri que sua cliente foi interrogada "por mais de dois dias e respondeu a cada pergunta", em particular as "razões por não ter gritado" durante o suposto estupro que teria ocorrido há mais de 25 anos.
Trump, que sempre negou as acusações, não compareceu ao tribunal durante as audiências do julgamento.
Contudo, nos trechos em vídeo do interrogatório ao qual foi submetido pela advogada de acusação em outubro do ano passado, divulgados na sexta-feira, ele disse que se trata da "história mais ridícula e asquerosa". "Tudo é mentira", frisou, e tachou Carroll de "doente".
Ele reiterou que não conhecia a acusadora, apesar de ambos aparecerem sorridentes, junto de seus respectivos parceiros, em uma foto apresentada no julgamento e feita antes de seu suposto encontro em 1996, na qual Trump confundiu Carroll com sua ex-esposa Marla Maples.
- "Exatamente o seu tipo" -
Além disso, Trump descreveu Carroll como uma mulher que "não fazia [seu] tipo".
"A verdade é que" Carroll "fazia exatamente o seu tipo", declarou, por outro lado, Kaplan.
O advogado de Trump, Joe Tacopina, disse aos seis homens e três mulheres do júri que "eles querem que vocês o odeiem o suficiente para ignorar os fatos", em alegações ofensivas que duraram 2h30, durante as quais destacou incoerências e falta de provas materiais.
Ele reconheceu que Trump pode ter se referido de maneira "crua" ou "rude" às mulheres, mas isso não "transforma um fato incrível em crível" e apelou para o "bom senso" do júri porque, segundo ele, se Trump tivesse agredido sexualmente Carroll, "ele teria sido preso imediatamente".
Carroll "nunca foi à polícia porque nunca aconteceu", concluiu. Para ele, trata-se de uma maquinação para que Carroll venda mais seu livro.
A escritora reconheceu durante o julgamento que não tinha ido nem à polícia nem ao hospital após o estupro. "Publiquei a história não porque estava escrevendo o livro", mas pelo movimento #MeToo surgido a partir das denúncias de agressões pelo então produtor de cinema Harvey Weinstein, condenado a vários anos de prisão.
"Levei muito tempo para perceber que ficar em silêncio não funciona", apontou.
O caso é um dos vários desafios legais enfrentados pelo magnata republicano de 76 anos, que busca retornar à Casa Branca nas eleições de 2024.
No mês passado, ele se declarou inocente em um caso criminal relacionado a um pagamento em dinheiro para comprar o silêncio de uma estrela pornô pouco antes da eleição de 2016.
Trump também está sendo investigado por seus esforços para anular sua derrota nas eleições de 2020 no estado da Geórgia, por sua suposta má gestão de documentos classificados retirados da Casa Branca e por sua implicação no ataque ao Capitólio americano por seus apoiadores em 6 de janeiro de 2021.
H.E.Young--AMWN