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Combates prosseguem no Sudão apesar das ameaças de sanções dos Estados Unidos
Os combates prosseguiam nesta sexta-feira (5) na capital do Sudão, onde o exército e os paramilitares em uma batalha pelo poder ignoram uma promessa de trégua e as ameaças de sanções dos Estados Unidos.
Muitos dos mais de cinco milhões de habitantes de Cartum acordaram com ataques aéreos e tiros de metralhadores.
Os combates entre o exército oficial, comandado pelo general Abdel Fatah al Burhan, e as paramilitares Forças de Apoio Rápido (FAR), do general Mohamed Hamdan Daglo, provocaram quase 700 mortes desde 15 de abril, de acordo com a ONG ACLED, que registra os números de vítimas de conflitos.
Na quinta-feira, o presidente americano Joe Biden afirmou que "a tragédia deve terminar" e advertiu que Washington pode adotar sanções contra os "indivíduos que ameaçam a paz", sem citar qualquer nome.
Apenas em 2020, o país, de 45 milhões de habitantes, saiu de duas décadas de sanções dos Estados Unidos impostas à ditadura militar-islâmica do general Omar al Bashir, derrubada pelo exército e pela pressão das ruas em 2019.
Com o golpe de Estado de 2021, os generais Burhan e Daglo expulsaram os civis com quem compartilhava o poder desde a queda de Omar al-Bashir. Mas suas opiniões divergentes sobre como as FAR deveriam ser integradas ao exército oficial acabaram resultando em um confronto.
Nada parece capaz de reconciliar os dois generais, que trocam acusações sobre violações das sucessivas tréguas.
Na terça-feira, o presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, anunciou ter conseguido um "acordo de princípio" para uma trégua até quinta-feira.
Mas para a diretora do serviço de inteligência dos Estados Unidos, Avril Haines, o conflito se "prolongará porque os dois lados acreditam que podem vencê-lo militarmente e têm poucos motivos para iniciar negociações".
- Exílio -
Os combates deixaram mais de 5.000 feridos e pelo menos 335.000 deslocados. Também levaram 115.000 pessoas ao exílio, segundo a ONU, que pediu 444 milhões de dólares para ajudar o país, um dos mais pobres do mundo.
As Nações Unidas alertaram para o número "espantosamente" elevado de crianças vítimas da guerra. A organização afirmou que os combates mataram ou feriram sete crianças a cada hora durante os primeiros 11 dias de guerra.
James Elder, porta-voz do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), afirmou que 190 crianças morreram e 1.700 ficaram feridas entre 15 e 26 de abril, de acordo com dados publicados por centros médicos de Cartum e Darfur (oeste), que não foram confirmados com fontes independentes pela ONU.
De acordo com as Nações Unidas, quase 860.000 pessoas, não apenas sudaneses, mas também sul-africanos que retornam a seu país, podem atravessar as fronteiras nos próximos meses.
"Mais de 50.000 pessoas atravessaram a fronteira em 3 de maio para o Egito", afirmou a ONU. Mais de 11.000 para a Etiópia e 30.000 para o Chade".
O secretário-geral da ONU, António Guterres, considera "absolutamente essencial" que a crise não ultrapasse as fronteiras.
- Soluções africanas -
Em Darfur, na fronteira com o Chade, os civis receberam armas para participar nos combates, que incluem militares, paramilitares e combatentes tribais ou rebeldes, segundo as Nações Unidas.
A ONG Norwegian Refugee Council (NRC), que teve os escritórios saqueados, informou que "pelo menos 191 pessoas morreram, dezenas de casas foram incendiadas e milhares de pessoas ficaram deslocadas" na região.
A cidade costeira de Porto Sudão, onde não foram registrados combates, recebeu 30 toneladas de ajuda humanitária nesta sexta-feira.
A ONU e um número cada vez maior de organizações não governamentais estão tentando negociar o transporte dos carregamentos para Cartum e Darfur, onde vários hospitais foram saqueados e bombardeados.
Na África e no Oriente Médio, vários canais diplomáticos foram acionados para encontrar uma solução para o conflito. E, embora o exército defenda "soluções africanas para os problemas do continente", os militares receberam de maneira positiva a mediação EUA-Arábia Saudita.
No domingo, os ministros das Relações Exteriores da Liga Árabe se reunirão para examinar a questão sudanesa.
O exército se comprometeu a nomear um "emissário para negociar uma trégua" com o lado rival, com a mediação dos "presidentes do Sudão do Sul, Quênia e Djibuti", em um país que ainda deve ser definido.
As FAR destacam que só aceitaram três dias de trégua - não uma semana - e que negociaram com uma longa lista de países e organizações.
P.Santos--AMWN