- Centenas de casais do mesmo sexo celebram união com entrada em vigor de lei na Tailândia
- Empresa portuária chinesa nega descumprimento de contrato no Panamá
- Real Madrid superou € 1 bilhão em receitas em 2023-2024, diz empresa de consultoria
- EUA classifica González Urrutia como 'presidente legítimo' da Venezuela
- Congresso dos EUA aprova primeira lei anti-imigração desde a posse de Trump
- PSG vence Manchester City (4-2) de virada e segue vivo na Champions
- Arsenal vence Dínamo de Zagreb (3-0) e encaminha vaga nas oitavas da Champions
- Real Madrid goleia Salzburg (5-1) e se garante pelo menos na repescagem da Champions
- Bayern perde para Feyenoord (3-0) e se afasta do Top 8 da Champions
- Milan vence Girona (1-0) e fica perto das oitavas da Champions
- Colômbia reativa ordens de prisão contra cúpula da guerrilha ELN após ataque 'brutal'
- Trump vai enviar mais 1500 militares para fronteira com o México
- Guitarra famosa de Jeff Beck é leiloada por mais de 1 milhão de libras
- Inter de Milão vence Sparta (1-0) e fica perto da classificação direta na Champions
- Migrantes optam por pedir refúgio ao México após medidas drásticas de Trump
- Clubes do futebol norueguês pedem fim do VAR
- Internacional anuncia atacante colombiano Johan Carbonero
- Brest e Sporting perdem para Shakhtar e Leipzig na Champions
- Trump tem carros elétricos como alvo em primeiros dias de governo
- MP colombiano reativa ordens de prisão contra cúpula da guerrilha ELN
- Milei está disposto a retirar Argentina do Mercosul para selar acordo de livre comércio com EUA
- Athletic Bilbao é goleado pelo Besiktas (4-1) na Liga Europa
- Lançamento de criptomoedas de Trump gera críticas no setor
- Musk lança dúvidas sobre megaprojeto de IA apoiado por Trump
- Hamilton pilota Ferrari pela 1ª vez em teste na Itália
- ‘Frear a migração’ será a prioridade de Rubio na relação com a América Latina
- Trump ameaça Rússia com sanções e desmantela programas de diversidade
- Arce ignora Morales e diz que luta pela Presidência da Bolívia será com a direita
- Onze pessoas morrem atropeladas por trem no oeste da Índia
- Trump desmonta programas de diversidade nos Estados Unidos
- Exército russo anuncia novos avanços no nordeste da Ucrânia
- Grande criminoso procurado na Venezuela é morto
- Tarifas de Trump sobre o México: golpe econômico e oportunidade para negociar
- MP colombiano reativa ordens de prisão contra cúpula de guerrilha ELN
- Festival de Sundance começa após os incêndios em Los Angeles
- Neymar negocia saída do Al-Hilal (fonte do clube)
- Comércio, Defesa, alianças... UE prepara suas respostas a Trump
- Escalada de violência na Colômbia lança dúvidas sobre 'paz total' de Petro
- Emilia Pérez: a candidatura 'bastarda' do francês Jacques Audiard ao Oscar
- Acusações de negligência após incêndio mortal em hotel na Turquia
- 'Falso Brad Pitt': quando a IA potencializa golpes amorosos
- A China controla o Canal do Panamá como diz Trump?
- Trégua em Gaza é um acordo frágil com muitas incógnitas, alertam especialistas
- Louvre recebe exposição de Cimabue, artista italiano que revolucionou a pintura
- Fim das sanções dos EUA contra colonos extremistas da Cisjordânia levanta temores de mais violência
- Sobe para 19 o número de mortos por deslizamento na Indonésia
- Sinner atropela De Minaur e vai enfrentar Shelton na semifinal do Aberto da Austrália
- Paris receberá exposição fotográfica sobre campo nazista de Auschwitz
- Príncipe Harry e proprietário do The Sun chegam a acordo
- Borussia Dortmund demite técnico Nuri Sahin
Visita de Lula a Madri mostra divergências com a Europa pela guerra na Ucrânia
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, expressou nesta quarta-feira (26) em Madri suas divergências com a Europa sobre como acabar com a guerra na Ucrânia, mas demonstrou sintonia com o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez para concluir um acordo UE-Mercosul.
Lula, criticado pelos países ocidentais, que consideram tímida sua posição a respeito de Moscou, insistiu que Rússia e Ucrânia têm que negociar a paz e "não adianta ficar dizendo quem está certo ou errado" na guerra entre os dois países.
"Ninguém pode ter dúvida que nós brasileiros condenamos a violação territorial que a Rússia fez contra a Ucrânia. O erro aconteceu e a guerra começou", afirmou Lula em uma entrevista coletiva ao lado do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, durante uma visita de dois dias à Espanha.
Porém, em seguida, ele acrescentou: "Agora não adianta ficar dizendo quem está certo ou errado. O que precisa é fazer a guerra parar".
"Eu acho que não tem ninguém falando em paz no mundo. Não tem ninguém falando em paz a não ser eu, que estou gritando paz como se tivesse isolado no deserto".
Sánchez, no entanto, afirmou que é necessário recordar que o conflito começou com a invasão russa, em fevereiro de 2022.
"É importante que todos nos envolvamos para acabar com a guerra", afirmou Sánchez, mas "sem esquecer que nesta guerra há um agressor e há um agredido: o agressor é (o presidente russo Vladimir) Putin e o agredido, neste caso, é um povo que a única coisa que faz é lutar pela integridade territorial, por sua soberania nacional e por sua liberdade".
Lula entrou em uma divergência com várias potências depois de - após uma reunião com o presidente chinês Xi Jinping - acusar o governo dos Estados Unidos de "incentivar a guerra" na Ucrânia e pedir à UE para "começar a a falar de paz".
Antes, ele declarou que as responsabilidades da guerra desencadeada pela invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022 são compartilhadas entre os dois países.
O governo dos Estados Unidos não demorou a acusar a Lula de repetir a "propaganda russa e chinesa, sem levar em consideração os fatos". O governo da Ucrânia o convidou a visitar o país para "compreender as causas reais e a essência" da guerra.
- Oportunidade para o acordo comercial UE-Mercosul -
Madri e Brasília esperam aproveitar o fato de assumirem as presidências da UE e do Mercosul em 2023 para fechar de vez o acordo comercial entre os dois blocos, paralisado desde 2019 devido à resistência de alguns países europeus.
"Como vocês sabem, o Brasil vai presidir o Mercosul no segundo semestre deste ano, coincidindo com a presidência espanhola do Conselho da União Europeia", lembrou Sánchez.
"Acredito que esta coincidência de ambas as presidências representa uma oportunidade extraordinária para tentar concretizar a nossa aproximação", acrescentou Sánchez, lembrando que a Espanha "mantém o firme compromisso de avançar na ratificação deste importante acordo comercial".
Com a presidência espanhola da UE, que começa em 1º de julho, "podemos ter a chance de fechar esse acordo", disse.
"Alguém tem que fechá-lo", disse Lula, a quem o rei Felipe VI ofereceu um almoço de honra no Palácio da Zarzuela. Depois do evento, ele retornará ao Brasil.
Em 2019 foi alcançado um acordo entre a UE e o Mercosul após mais de 20 anos de difíceis negociações. Mas não foi ratificado, em parte devido a preocupações na Europa sobre as políticas ambientais do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Porém, o tom mudou com a volta de Lula ao poder.
No início deste ano, o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, disse que a UE esperava assinar o acordo em 2023. No entanto, vários países europeus, principalmente a França, permanecem muito relutantes em fazê-lo.
O presidente francês, Emmanuel Macron, alertou no final de fevereiro que um acordo "não seria possível" se os países do Mercosul não respeitassem as mesmas limitações ambientais que os europeus.
Os agricultores europeus temem que mais produtos agrícolas sul-americanos entrem no mercado europeu e alegam que eles têm padrões de produção menos rígidos. Ao contrário da UE, o Brasil não proibiu os antibióticos promotores de crescimento na alimentação animal.
M.Thompson--AMWN