- MP colombiano reativa ordens de prisão contra cúpula de guerrilha ELN
- Festival de Sundance começa após os incêndios em Los Angeles
- Neymar negocia saída do Al-Hilal (fonte do clube)
- Comércio, Defesa, alianças... UE prepara suas respostas a Trump
- Escalada de violência na Colômbia lança dúvidas sobre 'paz total' de Petro
- Emilia Pérez: a candidatura 'bastarda' do francês Jacques Audiard ao Oscar
- Acusações de negligência após incêndio mortal em hotel na Turquia
- 'Falso Brad Pitt': quando a IA potencializa golpes amorosos
- A China controla o Canal do Panamá como diz Trump?
- Trégua em Gaza é um acordo frágil com muitas incógnitas, alertam especialistas
- Louvre recebe exposição de Cimabue, artista italiano que revolucionou a pintura
- Fim das sanções dos EUA contra colonos extremistas da Cisjordânia levanta temores de mais violência
- Sobe para 19 o número de mortos por deslizamento na Indonésia
- Sinner atropela De Minaur e vai enfrentar Shelton na semifinal do Aberto da Austrália
- Paris receberá exposição fotográfica sobre campo nazista de Auschwitz
- Príncipe Harry e proprietário do The Sun chegam a acordo
- Borussia Dortmund demite técnico Nuri Sahin
- Preços que 'assustam': inflação do mercado de transferências atinge futebol brasileiro
- Trump 'tem razão' ao dizer que UE não gasta o suficiente em defesa, admite chefe da diplomacia do bloco
- Shelton supera Sonego e vai à semifinal do Aberto da Austrália
- Coreia do Sul reformará aeroportos após acidente de avião da Jeju Air
- EUA e parceiros do Quad alertam China sobre suas ações no Indo-Pacífico
- Trump chama bispa de Washington de 'desagradável' e exige desculpas
- Morre ex-presidente salvadorenho Funes, asilado na Nicarágua após acusações de corrupção
- Centenas de socorristas buscam sobreviventes de deslizamento que deixou 17 mortos na Indonésia
- Swiatek atropela Navarro e avança às semifinais do Aberto da Austrália
- Keys vence Svitolina e vai às semifinais do Aberto da Austrália
- Petro reconhece 'fracasso' diante da violência do ELN na Colômbia
- Devastação por incêndios cresceu 79% em 2024 no Brasil
- Keylor Navas assina com Newell's Old Boys e jogará pela 1ª vez no futebol argentino
- Trump gaba-se de investimento gigantesco e inicia sua revanche
- 'Coringa 2', Joaquin Phoenix e Lady Gaga são indicados ao Framboesa de Ouro
- Trump diz estar aberto para que Musk compre TikTok
- Ataque de Trump ao direito de solo desafia identidade americana (analistas)
- Panamá expressa preocupação a chefe da ONU por ameaças de Trump sobre o canal
- Ataque a faca deixa cinco feridos em Tel Aviv
- Barça vence Benfica de virada (5-4) com 2 gols de Raphinha em jogo épico na Champions
- Ataque a faca deixa quatro feridos em Tel Aviv
- Atlético de Madrid vence Leverkusen (2-1) e garante classificação na Champions
- Liverpool vence Lille (2-1) e se classifica para as oitavas da Champions
- '45 dias sem saber dele', denuncia esposa de policial argentino preso na Venezuela
- México anuncia ajuda humanitária e repatriações de migrantes expulsos pelos EUA
- Netflix ganha 19 milhões de assinantes no 4T e supera 300 milhões
- Mbappé diz que mudança mental ajudou a melhorar sua situação no Real Madrid
- Invasores do Capitólio são soltos e comemoram indulto de Trump
- Monaco vence Aston Villa (1-0) e se aproxima das oitavas da Champions
- Chefe do Estado-Maior israelense se demite por 'fracasso do 7 de outubro'
- Estados acionam Justiça contra decreto de Trump que elimina direito à cidadania por nascimento
- Número de mortos sobe para 76 em incêndio em estação de esqui na Turquia
- Em busca de vaga direta nas oitavas, Atalanta goleia Sturm Graz (5-0) na Champions
Parlamento reelege Miguel Díaz-Canel presidente de Cuba até 2028
O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, foi reeleito pelo Parlamento nesta quarta-feira (19), sem surpresa, para seu segundo e último mandato de cinco anos, em meio à maior crise econômica em três décadas na ilha comunista.
Díaz-Canel, um engenheiro eletrônico de 62 anos colocado no poder pelo castrismo, irá liderar seu segundo governo em um contexto de escassez e descontentamento popular na ilha. Ao tomar posse, ele convocou seu gabinete a "enfrentar obstáculos e resolver deficiências", a fim de "aumentar a oferta de bens e serviços e controlar a inflação".
A reeleição do presidente ocorre após dois anos de uma escalada inflacionária de 39% em 2022 e 70% em 2021, números inéditos no país desde o triunfo da revolução, em 1959.
Díaz-Canel governa Cuba desde 2018 e foi o primeiro civil a assumir o comando do país após os mandatos de Fidel e Raúl Castro. Ele recebeu 459 (97,66%) votos a favor dos 462 deputados presentes na sessão legislativa.
"Levando em conta os resultados anunciados, declaro eleito o deputado Miguel Mario Díaz-Canel Bermúdez presidente da República", disse no plenário Esteban Lazo, presidente da Assembleia Nacional, na presença do líder da revolução, Raúl Castro. Vestindo seu tradicional uniforme verde-oliva, Castro parabenizou o presidente após o anúncio do resultado da votação.
- 'Corrupção inaceitável' -
Na sessão parlamentar, também foi reeleito o vice-presidente da república, Salvador Valdés Mesa, 77 anos, que ocupa o cargo desde 2019.
Durante a votação, à qual apenas a imprensa estatal teve acesso e cujos trechos foram transmitidos pela TV nacional, Díaz-Canel confirmou quase todo o seu gabinete, com algumas exceções. Mais cedo, a Assembleia também reelegeu sua diretoria.
Os deputados votaram direta e secretamente em um único candidato a cada cargo, em um país onde a oposição é ilegal.
Em seu discurso, Díaz-Canel criticou "o burocracismo, a indiferença ou a corrupção inaceitável" que freia o progresso do país "em meio a dificuldades profundas". A partir de 2018, quando começava a crise atual, Díaz-Canel acelerou uma reforma econômica atrasada iniciada por seu mentor político Raúl Castro.
No começo de 2021, o presidente implementou uma reforma monetária que acabou com a taxa artificial de um dólar por peso cubano, que prevaleceu por décadas e provocava grandes distorções na economia nacional. Também promoveu o trabalho independente e autorizou as pequenas e médias empresas, mas estas medidas foram insuficientes para melhorar a economia.
O analista político Arturo López-Levy destacou que o governo de Díaz-Canel "não realizou uma transição completa e abrangente para uma economia mista. Algumas mudanças econômicas não aconteceram, e outras, que aconteceram, deixaram muito ceticismo envolvendo a sua implementação."
- Reeleição 'garantida' -
A reforma monetária provocou, adicionalmente, uma forte desvalorização da moeda cubana, que fez o custo de vida disparar. Cuba enfrenta hoje sua pior crise econômica em 30 anos, com escassez de alimentos, remédios e combustíveis, consequência, entre outros motivos, do endurecimento do embargo dos Estados Unidos, em vigor desde 1962, e dos efeitos da pandemia.
"O desafio que traçamos é o de vencer o bloqueio sem esperar que ele seja levantado", disse Díaz-Canel, após acusar o governo Joe Biden de manter a política de asfixia de seu antecessor Donald Trump.
Uma das "poucas conquistas" que podem ser atribuídas a Díaz-Canel foi a de comandar "a transição para um regime liderado por uma nova geração nascida depois de 1959 que não tem o sobrenome Castro", considera Jorge Duany, professor da Universidade Internacional da Flórida.
Ao mesmo tempo, Duany considera que o "maior fracasso foi a gestão ruim dos protestos" de julho de 2021, os maiores na ilha desde 1959, que deixaram um morto, dezenas de feridos e mais de 1.300 presos, segundo a organização de defesa dos direitos humanos Cubalex, com sede em em Miami.
Após os protestos, o país registrou um êxodo migratório sem precedentes: mais de 300 mil cubanos deixaram a ilha apenas em 2022.
S.F.Warren--AMWN