- Hamilton pilota Ferrari pela 1ª vez em teste na Itália
- ‘Frear a migração’ será a prioridade de Rubio na relação com a América Latina
- Trump ameaça Rússia com sanções e desmantela programas de diversidade
- Arce ignora Morales e diz que luta pela Presidência da Bolívia será com a direita
- Onze pessoas morrem atropeladas por trem no oeste da Índia
- Trump desmonta programas de diversidade nos Estados Unidos
- Exército russo anuncia novos avanços no nordeste da Ucrânia
- Grande criminoso procurado na Venezuela é morto
- Tarifas de Trump sobre o México: golpe econômico e oportunidade para negociar
- MP colombiano reativa ordens de prisão contra cúpula de guerrilha ELN
- Festival de Sundance começa após os incêndios em Los Angeles
- Neymar negocia saída do Al-Hilal (fonte do clube)
- Comércio, Defesa, alianças... UE prepara suas respostas a Trump
- Escalada de violência na Colômbia lança dúvidas sobre 'paz total' de Petro
- Emilia Pérez: a candidatura 'bastarda' do francês Jacques Audiard ao Oscar
- Acusações de negligência após incêndio mortal em hotel na Turquia
- 'Falso Brad Pitt': quando a IA potencializa golpes amorosos
- A China controla o Canal do Panamá como diz Trump?
- Trégua em Gaza é um acordo frágil com muitas incógnitas, alertam especialistas
- Louvre recebe exposição de Cimabue, artista italiano que revolucionou a pintura
- Fim das sanções dos EUA contra colonos extremistas da Cisjordânia levanta temores de mais violência
- Sobe para 19 o número de mortos por deslizamento na Indonésia
- Sinner atropela De Minaur e vai enfrentar Shelton na semifinal do Aberto da Austrália
- Paris receberá exposição fotográfica sobre campo nazista de Auschwitz
- Príncipe Harry e proprietário do The Sun chegam a acordo
- Borussia Dortmund demite técnico Nuri Sahin
- Preços que 'assustam': inflação do mercado de transferências atinge futebol brasileiro
- Trump 'tem razão' ao dizer que UE não gasta o suficiente em defesa, admite chefe da diplomacia do bloco
- Shelton supera Sonego e vai à semifinal do Aberto da Austrália
- Coreia do Sul reformará aeroportos após acidente de avião da Jeju Air
- EUA e parceiros do Quad alertam China sobre suas ações no Indo-Pacífico
- Trump chama bispa de Washington de 'desagradável' e exige desculpas
- Morre ex-presidente salvadorenho Funes, asilado na Nicarágua após acusações de corrupção
- Centenas de socorristas buscam sobreviventes de deslizamento que deixou 17 mortos na Indonésia
- Swiatek atropela Navarro e avança às semifinais do Aberto da Austrália
- Keys vence Svitolina e vai às semifinais do Aberto da Austrália
- Petro reconhece 'fracasso' diante da violência do ELN na Colômbia
- Devastação por incêndios cresceu 79% em 2024 no Brasil
- Keylor Navas assina com Newell's Old Boys e jogará pela 1ª vez no futebol argentino
- Trump gaba-se de investimento gigantesco e inicia sua revanche
- 'Coringa 2', Joaquin Phoenix e Lady Gaga são indicados ao Framboesa de Ouro
- Trump diz estar aberto para que Musk compre TikTok
- Ataque de Trump ao direito de solo desafia identidade americana (analistas)
- Panamá expressa preocupação a chefe da ONU por ameaças de Trump sobre o canal
- Ataque a faca deixa cinco feridos em Tel Aviv
- Barça vence Benfica de virada (5-4) com 2 gols de Raphinha em jogo épico na Champions
- Ataque a faca deixa quatro feridos em Tel Aviv
- Atlético de Madrid vence Leverkusen (2-1) e garante classificação na Champions
- Liverpool vence Lille (2-1) e se classifica para as oitavas da Champions
- '45 dias sem saber dele', denuncia esposa de policial argentino preso na Venezuela
"É uma pena que Diego não esteja vivo" para festejar título do Napoli, diz Alemão
O ex-jogador brasileiro Alemão, companheiro de Diego Maradona no Napoli que conquistou o 'Scudetto' em 1990, o último do time do sul da Itália até esta histórico quinta-feira, 4 de maio de 2023, lamenta que o argentino não esteja presente para testemunhar, depois de tanto tempo, a consagração do clube que o idolatra.
"É uma pena que Diego não esteja vivo". O título seria "só para complementar a festa, a alegria dele. Ele merecia viver mais, com certeza", disse à AFP o ex-meia em sua cidade natal, Lavras, em Minas Gerais.
Faltando ainda cinco rodadas para o final do campeonato italiano e dois anos e meio após a morte do lendário camisa 10, os 'azzurri' de Luciano Spalletti finalmente ergueram a terceira taça de campeão italiano de sua história ao empatar em 1 a 1 em sua visita à Udinese.
Dessa forma, encerraram um jejum de 33 anos, embora tenham alcançado quatro vice-campeonatos nas últimas dez temporadas.
O Napoli até agora fazia "boas campanhas", mas "faltava ter uma equipe mais longa, mais jogadores, qualidade, reposição. Faltava um articulador no meio campo. Eu acho que o Napoli vinha preparando esse time e acabou conseguindo", comemora Alemão, que hoje tem 61 anos.
Embora esteja feliz com a façanha, o ex-jogador considera que o georgiano Jvicha Kvaratsjelia, o novo astro da equipe, não pode ser comparado com o argentino: "Maradona era um gênio".
- "Grandíssimo privilégio" -
Com menos cabelo ainda do que nos tempos de jogador, Ricardo Rogério de Brito, o Alemão, lembra com orgulho o grande time de 1989-90 que tinha apenas três estrangeiros (Maradona, o atacante brasileiro Careca e ele próprio) e italianos como Ciro Ferrara, Andrea Carnevale e Gianfranco Zola.
Transferido para o Napoli em 1988, o jogador que participou das Copas do Mundo do México-1986 e da Itália-1990 conquistou o segundo título napolitano da Serie A e o primeiro de sua carreira, após passar em branco por Botafogo e Atlético de Madrid.
"Nós tínhamos um time muito compacto e com um líder que era Maradona, que tinha muita liderança positiva. Estava sempre acreditando que a gente ganharia, que a gente poderia ganhar, sempre motivando todo mundo e isso foi muito importante", afirma.
"Para qualquer jogador que tinha jogado com ele era um grande privilégio, grandíssimo privilégio ter jogado com Maradona, e comigo também foi assim. Dá saudade daquele tempo porque era gostoso demais estar do lado de um cara que era o melhor do mundo e fazia tudo diferente", acrescenta Alemão.
O trio de estrangeiros firmou uma parceria dentro e fora de campo naquela campanha em que o Napoli conquistou seu último título importante com 'Dieguito', após vencer a Serie A de 1986-87 e a Copa da Uefa de 1988-89.
Os torcedores do clube desta cidade do empobrecido sul da Itália os idolatravam não apenas pelo jogo, mas porque se sentiam representados diante da discriminação a que eram submetidos em outras regiões.
"Sempre foi muito difícil ir para fora de Nápoles. Éramos recebidos como estrangeiros, com faixas nos chamando de africanos como se isso fosse algo pejorativo. Era agressivo, era simplesmente por não respeitar aquela cidade, aquele povo, e isso nos motivava muito para poder superar as dificuldades. Isso nos tornava ainda mais fortes", lembra o ex-jogador.
- Atingido por moeda -
Alemão foi protagonista de um acontecimento ainda polêmico na dramática reta final do campeonato disputado ombro a ombro com o "espetacular" Milan: a moeda atirada da arquibancada que atingiu sua cabeça no confronto contra a Atalanta, na 31ª rodada de 34.
O incidente - em que mais tarde ele admitiu ter exagerado - forçou que ele fosse retirado do campo e levado a um hospital. Embora o jogo estivesse 0 a 0, as autoridades esportivas declararam uma vitória de 2 a 0 para os napolitanos.
Os 'rossoneri' de Arrigo Sacchi, Marco van Basten, Carlo Ancelotti, Paolo Maldini, Franco Baresi, Frank Rijkaard e Ruud Gullit empataram em 0 a 0 com o Bologna e dividiram a liderança, depois de terem começado a rodada com um ponto a mais.
Na penúltima rodada em que perdeu por 2 a 1 para o Hellas Verona, o Napoli saiu na frente ao vencer o Bologna por 4 a 2 - com gols do trio estrangeiro - e conquistou o campeonato na última rodada, com apenas dois pontos de vantagem, ao vencer a Lazio por 1 a 0.
"No final nem precisamos daqueles pontos [da moeda] porque nós acabamos ganhando sem precisar. Mas faz parte de uma mudança aquilo, porque o Milan acabou se sentindo pressionando e acabou jogando mal contra o Verona e aí as coisas ficaram mais fáceis para nós", diz ele.
Alemão lembra que, assim como aconteceu com os heróis do título de 1990, os torcedores vão lembrar para sempre a façanha de "Kvaradona" e companhia.
"Os torcedores lembram mais quem marcou os gols. Mas lembra do time inteiro porque foram todos que conquistaram. Por mais que o torcedor napolitano tivesse muito carinho pelo Maradona, ele se lembrava de todo mundo".
O.Karlsson--AMWN