
-
Enchentes na Argentina deixam 16 mortos e US$ 400 milhões em danos
-
Papa Francisco continua 'estável' e agradece aos médicos
-
Arsenal e United empatam em clássico; Chelsea entra na zona da Champions
-
Israel cortará fornecimento de energia em Gaza antes de novas negociações para prorrogar trégua
-
Síria anuncia investigação de massacres de civis que provocaram indignação internacional
-
Vini e Mbappé comandam vitória do Real Madrid; Atlético perde para Getafe
-
Enchentes na Argentina deixam 15 mortos e US$ 400 milhões em danos, diz prefeito
-
Trump se recusa a prever se haverá ou não recessão nos EUA em 2025
-
Sem dinheiro, migrantes deportados pelos EUA para o Panamá buscam novo destino
-
Zelensky pede desculpas ironicamente por não usar 'terno', uma referência à sua visita à Casa Branca
-
Chelsea vence Leicester e entra na zona de classificação da Champions
-
Secretário de Estado dos EUA viaja para a Arábia Saudita para discutir a guerra na Ucrânia
-
Napoli vence Fiorentina e se mantém a um ponto da Inter
-
Enviado dos EUA diz que acordo de reféns em Gaza é possível 'em questão de semanas'
-
Rússia reivindica avanços em nova região ucraniana
-
'Vimos as ruas cheias de cadáveres', conta mulher alauíta na Síria
-
Trump se gaba de seus laços com Putin: 'Ele passou pelo inferno comigo'
-
Guerra comercial entre China e EUA aumenta com aplicação de novas tarifas por Pequim
-
Israel bombardeia combatentes em Gaza em meio a esforços para prorrogar a trégua
-
Papa Francisco agradece aos médicos após boletim de saúde promissor
-
Canadá elege primeiro-ministro em meio à guerra comercial com Trump
-
Papa Francisco não comparece ao Angelus apesar de boletim médico promissor
-
Presidente sírio pede unidade após confrontos que deixaram mais de mil mortos
-
China diz que apertará o cerco em torno de Taiwan se o separatismo aumentar
-
Homem é preso por escalar Big Ben de Londres com bandeira palestina
-
Homem escala Big Ben de Londres com bandeira palestina
-
Alcaraz tem vitória tranquila na estreia no Masters 1000 de Indian Wells
-
Mobilização mundial pelo Dia Internacional dos Direitos das Mulheres
-
Inter vence Monza e mantém liderança; Milan vira sobre Lecce
-
Sobe para 13 o número de mortos por tempestade em cidade portuária na Argentina
-
João Fonseca perde para Jack Draper e se despede do Masters 1000 de Indian Wells
-
Sobe para 12 o número de mortos por tempestade em cidade portuária na Argentina
-
Jogo entre Barcelona e Osasuna é adiado pelo falecimento do médico do clube catalão
-
Milan vira sobre Lecce e dá sobrevida a Sérgio Conceição
-
Papa Francisco mostra 'boa resposta a tratamento'
-
PSG goleia Rennes e recupera moral antes de decisão na Champions
-
Autoridades sírias buscam 'restabelecer ordem' em meio a relatos de assassinatos em massa de alauítas
-
São libertados os 29 policiais e militares retidos desde quinta-feira na Colômbia
-
Liverpool vence Southampton de virada; City sofre 9ª derrota no Inglês
-
Ativistas pró-palestinos vandalizam complexo de golfe de Trump na Escócia
-
Líder supremo do Irã critica táticas de 'intimidação' após ameaças de Trump
-
EUA se prepara para batalha por prescrições de pílulas abortivas
-
Com a cabeça na Champions, Bayern e Lerverkusen perdem em casa no Alemão
-
Brasil e EUA iniciam diálogo sobre tarifas a importações
-
Conmebol dá uma semana ao Cerro Porteño para responder à denuncia de racismo
-
'Temos que reconstruir uma cidade', diz ministro de Buenos Aires após chuvas deixarem 10 mortos
-
Nottingham Forest impõe ao City de Guardiola a 9ª derrota no Inglês
-
Corte brutal de ajuda humanitária dos EUA coloca milhões de mulheres e meninas em risco
-
Milhares de pessoas em Madri exigem 'igualdade real' para as mulheres
-
Mulheres entram no ringue em torneio de luta livre na África Ocidental

ONU: 70% dos jornalistas ambientais no mundo sofrem ataques, ameaças ou pressões
Cerca de 70% dos jornalistas dedicados a informar sobre temas ambientais ou a crise climática ao redor do mundo sofreram ameaças, pressões ou agressões por seu trabalho informativo em prol da preservação, revela uma pesquisa da ONU divulgada nesta quinta-feira (2).
O estudo foi realizado em março, com 905 comunicadores de 129 países, pela Unesco e pela Federação Internacional de Jornalistas.
As organizações consultaram profissionais que cobrem a área de meio ambiente e 70% "informaram ter experimentado ataques, ameaças ou pressões relacionadas com sua atividade", segundo os resultados do estudo, divulgados em Santiago. "Desses, dois em cada cinco sofreram violência física posteriormente", acrescenta o informe, divulgado por ocasião do Dia Internacional da Liberdade de Imprensa.
Oitenta e cinco por cento dos comunicadores afetados disseram ter sofrido ameaças ou pressões psicológicas, enquanto 60% sofreram assédio on-line; 41%, agressões físicas; e 24% informaram que foram atacados legalmente.
Além disso, 45% dos consultados disseram ter se autocensurado por medo de possíveis agressões ou porque suas fontes ficariam expostas a algum dano. O mesmo percentual afirmou, ainda, ser consciente do conflito de interesses envolvendo seus empregadores ou anunciantes e os temas ambientais.
A Unesco revelou que as mulheres sofrem ataques com mais frequência por informarem sobre esses assuntos. "Sem informação científica confiável sobre a crise ambiental, nunca poderemos esperar superá-la", afirmou Audrey Azoulay, diretora-geral da Unesco, citada em um comunicado.
Audrey acrescentou que os jornalistas que tratam desses temas com a intenção de tornar a informação acessível "enfrentam riscos inaceitáveis em todo o mundo, e a desinformação relacionada ao clima se prolifera nas redes sociais".
- Assassinatos -
Por ocasião da divulgação do informe, a Unesco revelou, ainda, que 749 comunicadores, coletivos de jornalistas e veículos de comunicação que cobrem temas ambientais foram "atacados" em 89 países entre 2009 e 2023. Mas 300 dessas agressões se concentraram nos últimos cinco anos, um aumento de 42% em relação ao quinquênio anterior, em meio ao aumento da desinformação on-line.
A Unesco lembrou que pelo menos 44 jornalistas que informavam sobre o meio ambiente foram mortos desde 2009 em 15 países, principalmente nas regiões de Ásia e Oceania (30) e América Latina (11), sem revelar de onde eram os outros três.
Os comunicadores desses temas enfrentam cada vez mais riscos, porque seu trabalho frequentemente "vai de encontro a atividades econômicas altamente rentáveis, como o corte ilegal de árvores, a caça ilegal ou o vazamento clandestino de resíduos", explicou a Unesco.
Os jornalistas mortos na Ásia e no Pacífico (Oceania), por exemplo, cobriam principalmente mineração, desmatamento e conflitos por terra. Ao contrário, nenhum padrão específico de cobertura se destacou na América Latina e no Caribe, destacou a organização.
Outro problema denunciado pelos autores do informe foi a impunidade. Dezenove assassinatos foram arquivados sem que culpados fossem encontrados, em cinco casos as diligências seguem abertas e em outros cinco conseguiu-se condenar os culpados.
A situação dos outros 15 casos é desconhecida, porque os países onde ocorreram os crimes não deram informações à Unesco.
Na América Latina e no Caribe, a maioria dos assassinados não tem executores identificados, "o que sugere possíveis níveis mais altos de impunidade", destaca o informe.
G.Stevens--AMWN