
-
Milhares saem às ruas nos EUA em nova onda de protestos contra Trump
-
Sporting e Benfica vencem na rodada e seguem no topo do Campeonato Português
-
Ancelotti vai avaliar seu futuro no Real Madrid "ao fim da temporada"
-
Swiatek, Pegula e Gauff se despedem nas quartas do WTA 500 de Stuttgart; Sabalenka avança
-
PSG segue invicto no Francês após vitória sobre o Le Havre (2-1)
-
Irã e EUA relatam avanços após negociações em Roma sobre o programa nuclear
-
Zelensky diz que Ucrânia respeitará trégua pascal de Putin, mas denuncia violações
-
Número de mortos em incêndio em barco na RD Congo é rebaixado para 33
-
Soldados ucranianos desconfiam da trégua de Páscoa anunciada por Putin
-
Milhares vão às ruas de NY em defesa da democracia e contra Trump
-
City vence Everton no fim (2-0) e segue firme na luta por vaga na Champions
-
Aston Villa goleia Newcastle (4-1) e acelera na corrida por vaga na Champions
-
Verstappen (Red Bull) conquista pole do GP da Arábia Saudita; Bortoleto é 20º
-
Napoli vence na visita ao Monza (1-0) e alcança líder Inter de Milão no Italiano
-
Hamas publica vídeo que mostra refém israelense-colombiano com vida
-
Com 2 de Raphinha, Barça vence Celta (4-3) nos acréscimos e segue líder isolado do Espanhol
-
Milhares de pessoas protestam em Londres pelos direitos das pessoas trans
-
JD Vance aborda questão dos refugiados durante visita ao Vaticano
-
Bayern goleia Heidenheim (4-0) e fica ainda mais perto do título da Bundesliga
-
Shelton elimina Cerúndolo e vai enfrentar Zverev na final do ATP 500 de Munique
-
Alcaraz vence Fils e vai enfrentar Rune na final do ATP 500 de Barcelona
-
Irã anuncia mais negociações nucleares com EUA após reunião em Roma
-
Putin ordena cessar-fogo de Páscoa no conflito com a Ucrânia
-
Pequim sedia primeira meia maratona de robôs humanoides
-
Hamas diz que paradeiro de refém americano segue desconhecido
-
Migrantes enfrentam travessia perigosa no retorno à Venezuela
-
JD Vance discute questão dos refugiados durante visita ao Vaticano
-
Equador em 'alerta máximo' por relatório sobre plano de assassinato de Noboa
-
Irã e EUA iniciam segunda rodada de negociações em Roma sobre o programa nuclear
-
Em uma Gaza afetada pela fome, palestinos recorrem à carne de tartaruga
-
Irã e EUA iniciam segunda rodada de negociações em Roma sobre o program nuclear
-
Rússia anuncia reconquista da penúltima localidade sob controle ucraniano em Kursk
-
Suprema Corte dos Estados Unidos suspende deportação de venezuelanos do Texas
-
Rennes vence Nantes (2-1), que fica perto da zona de rebaixamento do Francês
-
Brasil dá asilo a ex-primeira dama do Peru por razões 'humanitárias', diz chanceler
-
Liverpool pode conquistar título da Premier League no domingo
-
EUA ameaça se retirar das negociações para encerrar guerra na Ucrânia
-
Caen, time de Mbappé, cai para 3ª divisão francesa
-
Norris supera Piastri nos treinos livres do GP da Arábia Saudita; Bortoleto fica em 20º
-
Juiz indefere pedido de Sean 'Diddy' Combs para adiar julgamento
-
Hansi Flick critica LaLiga por calendário de jogos
-
Bombardeios israelenses deixam dois mortos no sul do Líbano
-
Bombardeios dos EUA deixam ao menos 80 mortos em porto do Iêmen
-
Klopp está "muito feliz" na Red Bull, diz seu agente sobre possível interesse do Real Madrid
-
Alcaraz avança às semis de Barcelona; atual campeão Ruud é eliminado
-
Trump considera destituir o presidente do Federal Reserve
-
Trump ameaça abandonar mediação se não houver acordo para acabar com guerra na Ucrânia
-
Medo toma conta de salvadorenhos em Washington após deportação por engano
-
Defesa Civil de Gaza reporta 24 mortos em ataques de Israel após Hamas recusar plano de trégua
-
"Não é hora de falar do meu futuro", diz Xabi Alonso sobre o Real Madrid.

Para fabricantes 100% 'made in USA', as tarifas alfandegárias não mudam muita coisa
À frente de pequenas empresas que fabricam e adquirem produtos inteiramente nos Estados Unidos, alguns empresários aprenderam a lidar com a globalização e não estão esperando milagres das eventuais tarifas de Donald Trump.
"Há 25 anos venho ouvindo que o setor voltará para os Estados Unidos", mas, em vez de uma maré, "são grãos de areia e nada mais", resumiu Stephen Liquori.
Há 40 anos, ele está à frente da Goodwear, que fabrica camisetas e bermudas em Massachusetts com 100% de algodão produzido nos Estados Unidos. Aos 70 anos de idade, ele viu o setor têxtil sair gradualmente do país.
Após a adesão da China à OMC em 2001 e a abolição das cotas de exportação, centenas de milhares de empregos no setor têxtil desapareceram no país.
Em 1999/2000, “tínhamos sete fábricas” nos EUA “que nos forneciam, porque nosso volume era muito alto”, lembra Liquori. “Todas elas fecharam” e isso nos forçou a encontrar fornecedores por meio da American Apparel Producers Network (AAPN), explica ele.
A Goodwear encontrou seu nicho, de produtos de qualidade “a preços razoáveis (...) que duram 10, 20 anos ou mais”, diz o fundador.
“Enquanto fizermos as coisas direito, teremos clientes”, diz ele.
Se as tarifas forem impostas pelo governo Trump, os consumidores poderão ter de pagar mais por seus produtos, embora a Goodwear ainda esteja longe dos preços praticados nas grandes lojas.
Trump “não vai acalmar a inflação rapidamente”, adverte o empresário. “Na verdade, ele vai aumentar a pressão” sobre os preços, "infelizmente", diz ele.
- Produção offshore -
A preocupação é a mesma para Shuyler Mowe, diretor da Nicks Handmade Shoes, com sede em Spokane (noroeste do estado de Washington), fabricante de calçados de trabalho de couro americano de alta qualidade, feitos à mão, principalmente para bombeiros.
“Talvez no curto prazo” os direitos alfandegários "possam nos ajudar", mas "a preocupação é que, se isso aumentar a inflação, teremos que pagar mais" salários e aumentar os custos de produção, resume ele.
Sobre a ambição de Trump de trazer a produção de volta aos EUA, o jovem executivo adverte que não se deve esperar muito no curto prazo.
“Não se trata apenas de abrir uma fábrica”, adverte Shuyler Mowe. “Se realmente quisermos ter mais capacidade industrial doméstica, isso levará anos.
“Estamos mentindo para nós mesmos se acharmos que vamos fabricar iPhones (nos EUA). Não somos mais capazes de fabricar calçados”, diz Stephen Liquori, citando a Nike, cuja maior parte da produção é terceirizada.
- “Made in USA” -
“A cada dois meses, alguém me liga para dizer que quer transferir” sua produção para os EUA, diz Jim Barber, da Luke's Toy Factory. São pessoas que acham que sua empresa pode trabalhar sob contrato para fabricar brinquedos, quando, na verdade, essa PME fabrica seus próprios produtos à mão.
“Há muitas pessoas que ainda são capazes de fabricar essas coisas”, diz ele. “Mas você terá que pagar mais”.
Seria uma mudança de paradigma para as grandes empresas acostumadas a reduzir custos para satisfazer os acionistas.
Barber também não acredita que os consumidores seguirão o movimento.
“Algumas pessoas dizem que as pessoas estão dispostas a pagar mais se o produto for fabricado nos Estados Unidos” e "isso é falso. Quem quer que diga isso não estudou o mercado”, disse ele.
“Há claramente um segmento de clientes que querem produtos fabricados nos EUA”, acrescenta Shuyler Mowe. “Mas tenho a impressão de que isso é menos importante do que era há 10 ou 15 anos".
D.Moore--AMWN