- Lágrimas de alegria e abraços após a libertação de prisioneiros palestinos
- Começa julgamento contra ex-presidente Martinelli por propina da Odebrecht no Panamá
- Segundo dia de trégua em Gaza após primeira troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos
- De Minaur encerra aventura de Alex Michelsen e vai às quartas do Aberto da Austrália
- Mãe de jornalista americano desaparecido na Síria diz que nova liderança está determinada a encontrá-lo
- Como será a posse de Trump?
- TikTok restabelece seu serviço nos EUA e agradece a Trump
- Swiatek atropela Eva Lys e vai às quartas do Aberto da Austrália
- Trump retorna à Casa Branca com promessa de combater imigração irregular
- Monfils abandona e Shelton avança às quartas de final do Aberto da Austrália
- Sinner vence Rune e vai às quartas de final do Aberto da Austrália
- Svitolina vence Kudermetova e vai às quartas do Aberto da Austrália
- Trump promete agir "com rapidez e força históricas" contra a imigração ilegal
- Olympique de Marselha tropeça com Strasbourg e se distancia do PSG
- Machado convoca boicote a próximas eleições na Venezuela após denúncias de fraude
- Inter vence Empoli e encosta no Napoli; Lazio se mantém na zona da Champions
- Florentino Pérez é reeleito presidente do Real Madrid
- Confrontos entre guerrilhas deixam 80 mortos e milhares de deslocados na Colômbia
- Multidão, caos e homens armados na entrega das reféns em Gaza
- Salvadorenhos protestam contra lei de mineração de Bukele
- Manchester City atropela Ipswich e entra na zona da Champions
- Trump propõe dividir propriedade do TikTok, que restabelece serviço nos EUA
- Primeiras reféns libertadas durante trégua com o Hamas em Gaza chegam a Israel
- Com 2 de Mbappé, Real Madrid goleia Las Palmas e é o novo líder do Espanhol
- Trump propõe dividir propriedade do TikTok nos EUA e adiará seu banimento
- As três reféns israelenses libertadas pelo Hamas
- United volta a cair em casa; Tottenham perde e agrava crise
- Dez momentos-chave da guerra em Gaza desde o ataque do Hamas a Israel em 2023
- Síria destrói drogas apreendidas, incluindo 100 milhões de comprimidos de captagon
- Começa o cessar-fogo em Gaza após mais de 15 meses de guerra
- Nos EUA, adeptos do trabalho remoto se recusam a voltar ao presencial
- 'Queremos paz': centenas de deslocados pedem o fim da 'guerra' na Colômbia
- Wuhan tenta se livrar do estigma da pandemia cinco anos depois
- As três reféns que devem ser libertadas pelo Hamas
- Cinco anos após a covid-19, as gerações mais jovens ainda sofrem as consequências
- Desinformação sobre vacinas, um efeito colateral duradouro da covid-19
- Trump prepara 'recorde' de decretos para seu governo
- Zverev vence Humbert e vai enfrentar Tommy Paul nas quartas de final na Austrália
- Ataque do ELN eleva número de mortos para 60 na fronteira entre Colômbia e Venezuela
- TikTok suspende acesso ao seu aplicativo nos EUA, mas confia em 'solução' de Trump
- Começa o cessar-fogo em Gaza com quase três horas de atraso
- Djokovic vence Lehecka e vai enfrentar Alcaraz nas quartas do Aberto da Austrália
- Draper abandona por lesão e Alcaraz avança às quartas do Aberto da Austrália
- Gauff perde set, mas vence Bencic e vai às quartas do Aberto da Austrália
- Sabalenka vence Andreeva com tranquilidade e vai às quartas do Aberto da Austrália
- Esperança e angustia em Israel na véspera de cessar-fogo com Hamas em Gaza
- Barcelona tropeça com Getafe e perde chance de encostar na liderança
- Napoli mostra força de líder e vence Atalanta; Juventus bate Milan
- Netanyahu promete trazer de volta "todos os reféns" durante trégua em Gaza
- Bayern de Munique e Bayer Leverkusen vencem e mantêm disputa pela liderança no Alemão
Ataque do ELN eleva número de mortos para 60 na fronteira entre Colômbia e Venezuela
Um ataque sangrento da guerrilha do ELN contra a população civil e dissidentes das Farc na fronteira entre Colômbia e Venezuela deixou pelo menos 60 mortos desde quinta-feira e as negociações de paz por um fio.
"Neste momento, a situação nesta região é muito crítica", disse o comandante do Exército, general Luis Emilio Cardozo, no sábado, dirigindo-se a centenas de soldados que se deslocavam em direção às montanhas de Catatumbo (nordeste), assoladas por cultivos de drogas e historicamente dominadas pelos rebeldes.
O ataque do Exército de Libertação Nacional (ELN) rompeu a trégua com dissidentes do extinto grupo guerrilheiro Farc e desafiou o governo de esquerda de Gustavo Petro, que chegou ao poder com a promessa de buscar uma solução negociada para seis décadas de conflito armado.
Até então, ambas as organizações rebeldes conduziam paralelamente negociações de paz com o governo.
Houve uma "ruptura, digamos assim, dessa aliança" entre o ELN e os dissidentes das Farc que se desviaram do acordo de paz de 2016, o que "gerou um impacto muito significativo na população civil", disse o general em um vídeo divulgado pelo Exército na rede X.
Autoridades locais já haviam relatado pelo menos 40 mortes: cerca de 30 perto da Venezuela e mais nove no norte da Colômbia, devido a confrontos entre o ELN e o Clã do Golfo, o maior cartel local de cocaína.
"Cerca de 60 pessoas morreram violentamente em Convención, Ábrego, Teorama, El Tarra, Hacarí e Tibú", municípios que fazem parte de Catatumbo, informou a Defensoria do Povo no sábado.
- "Temos muito medo" -
O histórico acordo de paz desarmou as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), mas grupos dissidentes se reorganizaram com novos recrutas e continuam travando uma guerra contra o Estado, outras organizações e a população civil.
Após o ataque do ELN, Petro suspendeu as negociações de paz com a organização e a acusou de "crimes de guerra".
"Eles tiraram pessoas de suas casas e as assassinaram de forma miserável, violando todos os direitos humanos das pessoas. Cabe a nós, como Exército nacional, estabilizar o território", explicou Cardozo aos oficiais uniformizados e mobilizou 300 soldados adicionais na área.
O novo capítulo de violência em Catatumbo levou ao deslocamento de mais de 2.500 pessoas para Tibú, disse seu prefeito, Richar Claro, no sábado.
A AFP visitou a área e registrou o clima de desespero nos quatro abrigos temporários que foram abertos para receber os afetados.
"Estamos com muito medo pelas crianças e de ficarmos presos no meio do conflito", disse à AFP Carmelina Perez, de 62 anos, que fugiu com os netos.
Com mais de 50.000 hectares de plantações de coca, combustível para o prolongado conflito armado, Catatumbo é um símbolo da guerra interna que em seis décadas deixou mais de 9,5 milhões de vítimas.
Os moradores foram retirados de helicóptero e "os deslocados continuam chegando aos vários pontos de concentração" dos afetados, disse uma fonte militar à AFP.
F.Pedersen--AMWN