- Nadal perde para Van de Zandschulp na abertura das quartas da Copa Davis
- Maior jornal em circulação na França suspende publicações no X
- Líder opositor pede três dias de luto por morte de manifestantes em Moçambique
- Emissário dos EUA considera que trégua entre Israel e Hezbollah está 'ao alcance das mãos'
- EUA se movimenta para fechar cerco contra Maduro
- Espanha planeja regularizar dezenas de milhares de imigrantes todo ano
- Violência sexual contra mulheres é uma 'arma de guerra' no Haiti, diz ONU
- Presidente do Paraguai tem alta após mal-estar durante cúpula do G20
- PF prende oficiais militares por suposto plano para matar Lula em 2022
- Genoa demite técnico Alberto Gilardino
- Xi pede laços ‘estratégicos’ entre China e Alemanha durante reunião com Scholz no G20
- Ucrânia dispara mísseis americanos de longo alcance contra território russo
- Polícia e civis haitianos matam 28 membros de gangues na capital
- Vini Jr. pede união para que Seleção volte ao 'topo' do futebol
- No G20, Lula pede que COP29 chegue a acordos sobre o clima
- Português João Palhinha sofre lesão e vira desfalque para o Bayern
- Tratores saem às ruas na França para dizer 'não ao Mercosul'
- Federer a Nadal: 'Tenho algumas cosias a compartilhar antes de me emocionar'
- Presidente do Paraguai está 'bem' de saúde após ser hospitalizado durante cúpula do G20
- Sociedade deve 'mudar sua atitude sobre o estupro', diz Gisèle Pelicot
- Reis da Espanha são aplaudidos ao voltar à região devastada em Valência
- Conselho de Supervisão de Meta ordena republicação de imagens de atentado em Moscou
- PF prende militares destacados para o G20 no Rio por suposto plano para matar Lula em 2022
- Juiz de Nova York deve decidir caso de ex-atriz pornô contra Trump ou abandoná-lo
- Ucrânia promete nunca se render e Rússia volta a impor ameaça nuclear
- Reis voltam à região devastada em Valência após primeira visita caótica
- Emissário dos EUA chega ao Líbano para discutir trégua entre Israel e Hezbollah
- COP29 busca solução para bloqueio após um G20 sem avanços
- Atropelamento deixa várias crianças feridas na China
- Tribunal de Hong Kong condena 45 ativistas pró-democracia
- Argentino paga US$ 11,4 milhões por escultura de Leonora Carrington
- Maduro diz que libertações após crise eleitoral buscam 'justiça'
- Presidente paraguaio passa mal no G20 e é hospitalizado no Rio
- Acordo com o Mercosul: França 'não está isolada', afirma Macron
- Pontos-chave da declaração final do G20
- G20 fica longe de destravar COP29 apesar dos pedidos para conter crise climática
- França elogia decisão dos EUA de permitir uso de mísseis pela Ucrânia
- G20 cooperará para que super-ricos paguem impostos 'efetivamente'
- Espanha termina ano invicta; Croácia e Dinamarca vão às quartas da Liga das Nações
- Bombardeio israelense deixa cinco mortos no centro de Beirute
- G20 alerta para papel da IA na desinformação e nos discursos de ódio
- Brasil e Uruguai, um duelo de grande rivalidade para afastar de vez a crise
- Croácia e Dinamarca completam quartas de final da Liga das Nações
- Trump prevê declarar estado de emergência e usar exército para deportar migrantes
- Kane acredita que seguirá defendendo a Inglaterra após a Copa de 2026
- Nadal garante que está na Davis para 'ajudar a vencer', não para se despedir
- Biden anuncia compromisso 'histórico' com fundo para países mais pobres
- Alcaraz diz que Copa Davis será emocionante por aposentadoria de Nadal
- Supercopa da França será disputada em janeiro no Catar
- Líderes do G20 tiram foto de família no Rio sem Joe Biden
PF prende oficiais militares por suposto plano para matar Lula em 2022
A Polícia Federal prendeu, nesta terça-feira (19), quatro oficiais militares, entre eles um ex-colaborador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por um suposto plano para matar, em 2022, o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e dar um golpe de Estado.
Segundo um comunicado da Polícia Federal (PF), os suspeitos planejaram um "golpe de Estado" para impedir a posse de Lula e de previram seu "homicídio". Um agente da PF também foi preso.
Em um primeiro momento, uma fonte da instituição havia informado que os militares tinham sido presos no Rio de Janeiro, onde participavam da missão de segurança da reunião dos líderes do G20. No entanto, um comunicado do Exército desmentiu posteriormente esta informação.
O suposto plano, que os suspeitos chamaram de "Punhal Verde e Amarelo", seria executado em 15 de dezembro de 2022 e previa também matar o então vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), segundo o comunicado da Polícia Federal.
Dois meses antes, Lula venceu nas eleições presidenciais o ex-presidente Bolsonaro (2019-2022).
De acordo com o expediente policial ao qual a AFP teve acesso, a investigação determinou que o plano teria sido discutido em 12 de novembro na residência do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-chefe de Gabinete de Bolsonaro, e posteriormente seu candidato a vice em sua tentativa de reeleição.
Segundo o documento, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, "provavelmente" esteve a par desta reunião.
De acordo com os investigadores, o planejamento dos detalhes da operação "Punhal Verde e Amarelo" teria sido impresso no Palácio do Planalto, sede da Presidência, enquanto Bolsonaro se encontrava no local.
Os suspeitos são o general da reserva Mário Fernandes, então chefe substituto da Secretaria Geral da Presidência na gestão de Bolsonaro, os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra Azevedo e Rafael martins de Oliveira, além do policial federal Wladimir Matos Soares.
Os quatro militares pertencem às forças especiais do Exército brasileiro, os chamados "kids pretos". Eles previam utilizar "técnicas operacionais militares avançadas" para executar o "golpe", além de instituir um "gabinete de crise" que eles próprios e outros oficiais integrariam.
Entre as opções para matar o presidente Lula, supostamente foram avaliadas "envenenamento ou uso de químicos para causar um colapso orgânico", segundo o processo policial.
Os suspeitos poderão enfrentar acusações de abolição violenta do Estado de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Segundo as investigações, eles também planejaram o assassinato do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que teria sido alvo de monitoramento.
Foi o próprio Moraes, considerado por Bolsonaro seu inimigo político, a quem tachou de "ditador", quem emitiu as ordens de prisão desta terça-feira.
A Polícia Federal também faz outras investigações sobre supostos planos para impedir a posse de Lula.
Uma delas envolve diretamente Bolsonaro por uma suposta trama golpista, enquanto outra investiga os atos de 8 de janeiro de 2023, quando milhares de seus apoiadores atacaram as sedes dos Três Poderes em Brasília e causaram graves danos.
- Ataque fracassado em Brasília -
A operação desta terça-feira ocorre quase uma semana após um ataque fracassado contra o Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.
O autor do ataque, Francisco Wanderley Luiz, morreu em frente ao prédio após lançar explosivos caseiros que não deixaram outras vítimas.
O STF está localizado na Praça dos Três Poderes, onde também ficam o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional.
A PF investiga possíveis "conexões" do agressor com os atos de 8 de janeiro. O homem estava em Brasília naquela data e a PF investiga se ele participou dos atos.
L.Durand--AMWN