- Vinícius Júnior 'quer fazer história' no Real Madrid, diz Ancelotti
- Kvaratskhelia está fisicamente 'pronto', diz Luis Enrique
- Hamas informa nomes das quatro mulheres israelenses que serão libertadas no sábado
- Palmeiras anuncia contratação do volante uruguaio Emiliano Martínez
- A vida no Catatumbo, a região disputada pelas guerrilhas na Colômbia
- Como vivem as mulheres afegãs sob o regime do Talibã?
- Aos 41 anos, Felipe Melo anuncia aposentadoria do futebol
- Trump lança campanha de deportação de migrantes irregulares nos EUA
- Desistência de Djokovic na Austrália coloca busca por recorde de Grand Slams em dúvida
- Putin está 'pronto' para falar com Trump sobre conflito na Ucrânia
- Planos de Trump contra migrantes causam ansiedade na fronteira dos EUA
- Como é o processo de deportação nos Estados Unidos?
- De Auschwitz ao TikTok, como os jovens aprendem sobre o Holocausto
- Putin está 'pronto' para falar com Trump e espera 'sinais' dos EUA
- Talibãs criticam pedidos de prisão do TPI 'politicamente motivados' contra líderes afegãos
- Palestina relata seu isolamento em prisão israelense
- Trump lança campanha de deportação em massa de migrantes irregulares nos EUA
- Técnico Julian Nagelsmann renova com a seleção alemã até 2028
- Seleção belga será comandada pelo técnico francês Rudi Garcia
- Sinner vence Shelton e vai enfrentar Zverev na final do Aberto da Austrália
- Distúrbios em protestos por morte de duas crianças em cidade mexicana assediada pelo narcotráfico
- Europa 'teme arriscar' e não 'investe o suficiente em IA', afirma especialista da Meta
- Últimos sobreviventes do Holocausto lutam contra o esquecimento
- Trump lança campanha de deportação em massa de imigrantes irregulares nos EUA
- Djokovic abandona por lesão e Zverev vai à final do Aberto da Austrália
- Brasileiros expressam orgulho após indicações de 'Ainda Estou Aqui' ao Oscar
- Brasil e México querem 'relações produtivas' com governo Trump
- Governo argentino reduz impostos sobre exportações dos principais cultivos
- Trump ordena desclassificação de arquivos sobre assassinatos de Kennedy e Martin Luther King
- Lazio vence Real Sociedad (3-1) e garante vaga nas oitavas da Liga Europa
- Presidente da COP30 elogia medidas da China no combate à mudança climática
- Donald Trump proíbe que Fed desenvolva moeda digital
- Homem é condenado na França por ataque que tinha Charlie Hebdo como alvo
- Juiz federal dos EUA suspende ordem executiva de Trump contra cidadania por nascimento
- Militares mexicanos constroem abrigos para receber migrantes deportados pelos EUA
- Uruguaio Ronald Araújo renova com o Barcelona até 2031
- Senado confirma John Ratcliffe como diretor da CIA
- F1 terá punições mais severas contra má conduta e palavrões
- Deputado republicano diz haver extraterrestres... No fundo do mar
- Emerson Royal sofre lesão na panturrilha e vira desfalque no Milan
- 'Ainda Estou Aqui' concorre a três Oscars; Fernanda Torres disputa o de Melhor Atriz
- Juiz federal dos EUA bloqueia ordem executiva de Trump contra cidadania por nascimento
- Com problemas de audiência e identidade, CNN investe no streaming
- Corte europeia decide a favor de mulher acusada pelo marido de lhe negar sexo
- Família Sackler e empresa Purdue pagarão US$ 7,4 bi por crise de opioides nos EUA
- Britânico que matou três meninas na Inglaterra é condenado a pelo menos 52 anos de prisão
- Marco Rubio visitará Panamá e outros quatro países da América Latina em primeira viagem como secretário de Estado
- Polônia compra manuscrito de uma balada de Chopin, um 'tesouro' raro
- Viver nas sombras, um risco para a saúde mental dos migrantes
- Trump ameaça empresários reunidos em Davos com tarifas se produtos não forem produzidos nos EUA
PF faz buscas na casa de Bolsonaro por suposta fraude em cartões de vacinação
A Polícia Federal (PF) realizou buscas na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, nesta quarta-feira (3), como parte de uma investigação sobre a suposta falsificação de cartões de vacinação contra a covid-19.
O ex-presidente (2019-2022), de 68 anos, negou as suspeitas e acusou as autoridades de tentarem fabricar um caso contra ele.
"Não há adulteração de minha parte, eu não tomei a vacina", disse Bolsonaro em declarações a jornalistas em frente à sua casa na capital federal. "Eu realmente fico surpreso", acrescentou.
Bolsonaro, muito questionado por sua gestão da pandemia, que deixou mais de 700.000 mortos no país, assegurou que a PF também apreendeu seu telefone celular e inspecionou os registros de vacinação de sua família.
A operação foi ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que considera haver uma linha investigativa "plausível, lógica e robusta", que sugere que o ex-presidente possa estar pessoalmente envolvido nas supostas irregularidades.
- "Burlar" as restrições sanitárias -
O caso averígua uma suposta "associação criminosa", suspeita de inserir "dados falsos de vacinação contra a covid-19 nos sistemas" públicos de saúde, informou a Polícia Federal em nota.
Suspeita-se que o objetivo fosse "burlar" as restrições sanitárias impostas por autoridades brasileiras e americanas para evitar a propagação do vírus.
Embora a nota não mencione Bolsonaro, no relatório do magistrado, a PF destaca que o ex-presidente foi inserido nos registros como se tivesse tomado duas doses da vacina anticovid, em agosto e em outubro passados.
A ex-primeira-dama, Michelle, e a filha do casal de 12 anos, além de assessores e um deputado federal também teriam sido beneficiados destas supostas inserções fraudulentas, segundo a PF.
Durante seu governo, Bolsonaro chegou a ironizar os imunizantes, dizendo que aqueles que tomassem a vacina poderiam virar "jacaré".
Derrotado nas eleições de outubro, o ex-presidente viajou aos Estados Unidos em 30 de dezembro, dois dias antes da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os Estados Unidos exigem dos viajantes internacionais que chegam de avião ao país que apresentem certificado de vacinação contra a covid-19, um requisito que as autoridades americanas vão deixar de cobrar em 11 de maio e que não se aplica a funcionários de governos estrangeiros.
"Nas minhas idas aos Estados Unidos, nunca foi exigido o cartão vacinal", explicou Bolsonaro nesta quarta à Jovem Pan.
Aliado do ex-presidente americano Donald Trump, Bolsonaro permaneceu em Orlando, na Flórida, até 30 de março.
Desconhece-se como as autoridades americanas gerenciaram a permanência do ex-presidente brasileiro, depois de encerrado o seu mandato, em 1º de janeiro.
Um porta-voz do Departamento de Estado americano disse nesta quarta a jornalistas em Washington que os registros individuais de visto são confidenciais.
Os supostos dados falsos de vacinação de Bolsonaro teriam sido inseridos no sistema de saúde pública antes de ele viajar e, em seguida, eliminados, segundo o relatório da PF, que consta da investigação e ao qual a AFP teve acesso.
- "Corrupção gravíssima" -
A Polícia Federal informou, ainda, que a operação desta quarta-feira incluiu 16 mandados de busca e apreensão em Brasília e no Rio de Janeiro, além de seis ordens de prisão preventiva.
Segundo a imprensa, a PF deteve, entre outros, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e considerado seu braço direito durante a Presidência.
"Conspirar contra a saúde pública é uma corrupção gravíssima", afirmou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
"Bolsonaro irá o quanto antes, (...) mas precisamos ter acesso aos autos", disse o advogado de defesa Paulo Cunha Bueno ao jornal Folha de S. Paulo.
Desde que voltou ao Brasil, no final de março, Bolsonaro já foi interrogado duas vezes pela Polícia Federal.
Em 5 de abril, prestou depoimento no âmbito da investigação sobre a entrada irregular ao Brasil de joias valiosas presentadas pela Arábia Saudita em 2021.
E na semana passada, Bolsonaro precisou depor à PF em outra investigação, sobre seu suposto papel nos ataques às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro, em Brasília, quando seus apoiadores invadiram os prédios públicos em uma tentativa de depor Lula, empossado sete dias antes.
No total, Bolsonaro enfrenta quatro investigações no Supremo Tribunal Federal que podem mandá-lo para a prisão, e outras 16 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O TSE, que investiga principalmente as afirmações não comprovadas de Bolsonaro sobre fraude generalizada no sistema eleitoral, pode torná-lo inelegível por oito anos, tirando-o das eleições presidenciais de 2026.
O.M.Souza--AMWN