- Governo argentino reduz impostos sobre exportações dos principais cultivos
- Trump ordena desclassificação de arquivos sobre assassinatos de Kennedy e Martin Luther King
- Lazio vence Real Sociedad (3-1) e garante vaga nas oitavas da Liga Europa
- Presidente da COP30 elogia medidas da China no combate à mudança climática
- Donald Trump proíbe que Fed desenvolva moeda digital
- Homem é condenado na França por ataque que tinha Charlie Hebdo como alvo
- Juiz federal dos EUA suspende ordem executiva de Trump contra cidadania por nascimento
- Militares mexicanos constroem abrigos para receber migrantes deportados pelos EUA
- Uruguaio Ronald Araújo renova com o Barcelona até 2031
- Senado confirma John Ratcliffe como diretor da CIA
- F1 terá punições mais severas contra má conduta e palavrões
- Deputado republicano diz haver extraterrestres... No fundo do mar
- Emerson Royal sofre lesão na panturrilha e vira desfalque no Milan
- 'Ainda Estou Aqui' concorre a três Oscars; Fernanda Torres disputa o de Melhor Atriz
- Juiz federal dos EUA bloqueia ordem executiva de Trump contra cidadania por nascimento
- Com problemas de audiência e identidade, CNN investe no streaming
- Corte europeia decide a favor de mulher acusada pelo marido de lhe negar sexo
- Família Sackler e empresa Purdue pagarão US$ 7,4 bi por crise de opioides nos EUA
- Britânico que matou três meninas na Inglaterra é condenado a pelo menos 52 anos de prisão
- Marco Rubio visitará Panamá e outros quatro países da América Latina em primeira viagem como secretário de Estado
- Polônia compra manuscrito de uma balada de Chopin, um 'tesouro' raro
- Viver nas sombras, um risco para a saúde mental dos migrantes
- Trump ameaça empresários reunidos em Davos com tarifas se produtos não forem produzidos nos EUA
- Narcotráfico, guerrilhas e grupos paramilitares: o explosivo coquetel de violência na Colômbia
- Trump quer abrir torneira do petróleo, mas indústria pode colocar freio em sua vontade
- Três mortos e mais de cinquenta feridos em vários ataques russos na Ucrânia
- 'Emilia Pérez' é repudiado no México, país que o inspirou
- Centenas de palestinos fogem de Jenin no terceiro dia de operação israelense
- Londres exalta obras-primas do modernismo brasileiro com exposição ‘única’
- 'Ainda Estou Aqui' é indicado ao Oscar de Melhor Filme e Melhor Filme Internacional; Fernanda Torres a Melhor Atriz
- Confira os indicados ao Oscar nas principais categorias
- Oscar: 'Ainda Estou Aqui' é indicado a Melhor Filme e Melhor Filme Internacional; Fernanda Torres a Melhor Atriz
- 'Golfo da América': Trump lança guerra de nomes
- Bicicleta inteligente permite coleta de dados para melhorar segurança nos Países Baixos
- Keys supera Swiatek e vai à final do Aberto da Austrália com Sabalenka
- Cerca de 2.000 casais LGBTQ+ se casam na Tailândia após legalização do casamento homoafetivo
- Procurador do TPI pede ordens de prisão contra líderes talibãs por perseguir mulheres
- Manchester City anuncia contratação do atacante egípcio Omar Marmoush
- Novo chefe da diplomacia dos EUA promete 'apoio firme' a Israel
- Colômbia anuncia 'operações ofensivas' em região afetada por ataques do ELN
- Sabalenka vence Badosa e vai à 3ª final seguida no Aberto da Austrália
- Centenas de casais LGBTQ+ celebram união sob nova lei que autoriza o casamento homoafetivo na Tailândia
- Trump vai enviar mais militares à fronteira com o México e ataca programas de inclusão
- Centenas de casais do mesmo sexo celebram união com entrada em vigor de lei na Tailândia
- Empresa portuária chinesa nega descumprimento de contrato no Panamá
- Real Madrid superou € 1 bilhão em receitas em 2023-2024, diz empresa de consultoria
- EUA classifica González Urrutia como 'presidente legítimo' da Venezuela
- Congresso dos EUA aprova primeira lei anti-imigração desde a posse de Trump
- PSG vence Manchester City (4-2) de virada e segue vivo na Champions
- Arsenal vence Dínamo de Zagreb (3-0) e encaminha vaga nas oitavas da Champions
ONU preside reunião sobre Afeganistão no Catar, sem o governo talibã
O governo talibã é o grande ausente de uma reunião sobre o Afeganistão organizada pela ONU, que se realiza nesta segunda-feira (1) no Catar e se concentrará em buscar que as autoridades afegãs flexibilizem suas políticas sobre as mulheres.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, convocou, na capital catari, 25 países e organizações, incluindo enviados especiais de Estados Unidos, China e Rússia.
O governo talibã não foi convidado a participar do encontro, que começou na tarde desta segunda-feira e terminará na terça.
Um grupo de mulheres protestou no fim de semana na capital afegã, Cabul, contra um eventual reconhecimento internacional do governo talibã.
Uma coalizão de grupos de mulheres expressou, ainda, sua "indignação" com o fato de que qualquer país se proponha a estabelecer laços formais com as autoridades afegãs.
No entanto, a ONU e os Estados Unidos asseguraram que não está prevista uma normalização das relações com os talibãs.
Os temores foram alimentados por comentários, no mês passado, da secretária-geral adjunta da ONU, Amina Mohamed, que disse que a reunião poderia levar a "pequenos passos" para um possível "reconhecimento de princípio" do governo talibã, sujeito a "condições".
Mas a ONU disse que suas declarações foram mal-interpretadas.
O objetivo do encontro é "chegar a um entendimento comum dentro da comunidade internacional sobre a forma de se relacionar com os talibãs", afirmou a ONU.
- O dilema das Nações Unidas -
"Qualquer reconhecimento dos talibãs está totalmente excluído", reiterou o porta-voz da diplomacia americana, Vedant Patel.
Apesar de não ter sido convidado à reunião, o chefe do escritório de representação talibã em Doha, Sohail Shaheen, disse ter se reunido com membros das delegações britânica e chinesa.
Ele afirmou que a reunião, presidida pela ONU, foi um dos temas abordados.
Os talibãs retomaram o poder em agosto de 2021, duas décadas depois de terem sido depostos. Desde então, voltaram a impor no Afeganistão uma versão ultra-rigorosa da lei islâmica, tachada pela ONU de "apartheid de gênero".
As meninas e as mulheres foram excluídas do ensino médio e superior. As mulheres tampouco podem trabalhar no serviço público, nem em ONGs ou agências da ONU.
Os 15 membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas votaram na quinta-feira uma resolução, na qual condenaram as restrições impostas no Afeganistão e exortaram todos os países a trabalhar para "inverter com urgência" estas políticas.
Segundo diplomatas e especialistas, a reunião em Doha evidencia o dilema que a comunidade internacional enfrenta sobre o Afeganistão, que sofre uma das crises humanitárias mais graves do mundo.
Para Amina Mohamed, está "claro" que os talibãs querem ser reconhecidos.
Uma normalização das relações com a ONU lhes permitiria, por exemplo, recuperar os bilhões de dólares bloqueados no exterior, após sua chegada ao poder.
Diplomatas de vários países participantes disseram que um reconhecimento não seria posta sobre a mesa enquanto Cabul não revisar suas políticas sobre as mulheres.
Mas para o governo talibã, trata-se de um "assunto social interno".
Segundo diplomatas, Guterres fará, em Doha, um exame das operações da ONU no Afeganistão, depois que os talibãs proibiram as mulheres afegãs de trabalhar em agências da ONU.
As Nações Unidas, que consideram que as mulheres são cruciais em suas operações no Afeganistão, dizem enfrentar um "dilema terrível": continuar ou não com suas atividades no país de 38 milhões de habitantes.
A.Malone--AMWN