- Milei diz que EUA está 'copiando o modelo' da Argentina antes de viajar à Flórida
- Bombardeios israelenses deixam ao menos 33 mortos no Líbano
- Sinner consegue 2ª vitória no ATP Finals; Medvedev reage e bate De Minaur
- Audiências para definir Comissão Europeia evidenciam tensões no Parlamento Europeu
- Bombardeios israelenses deixam 29 mortos no Líbano
- 'Falta de respeito': estreia de influencer gera indignação no futebol argentino
- Terceirizada do Exército dos EUA deverá indenizar iraquianos torturados em Abu Ghraib
- Juiz dos EUA suspende exibição obrigatória dos dez mandamentos em escolas
- Inflação na Argentina fica em 2,7% em outubro e chega a 193% em um ano
- Pediatra russa é condenada a 5 anos de prisão por criticar Exército durante consulta
- Alemanha terá eleições legislativas antecipadas em fevereiro
- Auditoria da UE revela problemas de rastreabilidade nas exportações de carne bovina brasileira
- EUA pede que líderes haitianos deixem 'interesses conflitantes' para trás
- Sampaoli é apresentado no Rennes e se declara 'grande admirador' da liga francesa
- Marco Rubio, um latino para mudar o curso da política externa dos EUA
- 'Com certeza tive palavras equivocadas', diz Vidal ao retornar à seleção chilena
- Confronto entre presos deixa 15 mortos em prisão no Equador
- Jogador equatoriano Marco Angulo morre um mês depois de acidente de trânsito
- Alemão Niels Wittich deixa cargo de diretor de provas da F1
- AIEA adverte que margem de manobra sobre programa nuclear iraniana começa a 'se reduzir'
- Ex-jogador da seleção francesa, Ben Yedder é condenado por agressão sexual
- Juiz de Nova York adia decisão sobre sentença de Trump
- Adversário do Brasil, Uruguai anuncia convocados para as Eliminatórias
- Líder da Igreja Anglicana renuncia após abuso infantil cometido por advogado ligado à instituição
- Transplantados, a equipe de futebol incomum que promove a doação de órgãos no Chile
- Medvedev reage e vence De Minaur no ATP Finals
- Alpine usará motores Mercedes a partir da temporada 2026 da F1
- Marina Silva insiste em financiamento para manter ambição climática
- Blinken viaja a Bruxelas para discutir ajuda à Ucrânia
- 'Prova de vida': o clamor das famílias de presos em El Salvador
- Uma guerra civil 'foi evitada' após crise eleitoral, diz procurador da Venezuela
- Apec realiza cúpula no Peru sob a sombra do protecionismo de Trump
- Juiz de Nova York decide se rejeita caso de Trump após sua eleição à Casa Branca
- Nintendo faz mudança estratégica para conquistar um público mais amplo
- Alemanha terá legislativas antecipadas em fevereiro após colapso da coalizão de Scholz
- Dia importante nas audiências para definir membros da Comissão Europeia
- Trump opta por falcões para seu futuro governo
- Trinta países preparam as primeiras normas climáticas para empresas
- China e Rússia devem lutar contra política de 'contenção' do EUA, afirma Shoigu
- Azerbaijão defende petróleo e gás na reunião do clima COP29
- ONU: mudança climática agrava situação 'infernal' dos refugiados
- Diplomacia climática vai perdurar apesar da vitória de Trump, afirma diretor da ONU
- Boeing faz acordo para evitar julgamento civil por acidente de MAX da Ethiopian
- Nova Zelândia oferece desculpas históricas a sobreviventes de abuso estatal
- Justiça argentina busca ao menos 3 pessoas por assassinato de chefe de torcida
- Zverev domina Rublev na estreia no ATP Finals
- Presidente do Equador designa vice interina em meio a crise política
- Karol G pede desculpas por sua nova música, '+57', acusada de sexualizar menores
- Cúpula árabe-muçulmana condiciona paz no Oriente Médio à saída de Israel dos territórios ocupados
- Novo primeiro-ministro do Haiti promete 'segurança' ao assumir o cargo
Chefe da UE promete pacto verde equitativo e defende adesão da Ucrânia
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, defendeu nesta quarta-feira (13) um Acordo Verde "justo e equitativo", uma nova estratégia para a África e voltou a defender a adesão da Ucrânia à União Europeia (UE).
No último discurso deste tipo em seu mandato e a nove meses das eleições europeias, Von der Leyen defendeu energicamente sua gestão e assegurou que conseguiu cumprir mais de 90% das prioridades estabelecidas ao chegar ao cargo.
Apesar disto, o Acordo Verde continua gerando tensões com os produtores agrícolas e até dentro de seu próprio grupo político, o conservador Partido Popular Europeu (PPE).
O plano propõe reduzir drasticamente as emissões de carbono no continente, embora aumentem as queixas pela alegada "carga administrativa" para empresas e agricultores.
Dividido em capítulos como os que se referem à restauração da natureza ou regulamentação dos pesticidas, o processo não avançou no ritmo que Von der Leyen esperava.
Ainda assim, seu discurso de 20 páginas (com trechos em inglês, francês e alemão) omitiu qualquer pista sobre seu futuro político, em meio às crescentes especulações sobre se aspira ou não a um segundo mandato.
Ao contrário do mesmo discurso pronunciado há um ano, a Ucrânia não foi o foco central de sua apresentação nesta quarta-feira, embora tenha destacado os "grandes progressos" desse país em suas aspirações para aderir à UE.
Para Von der Leyen, o futuro da Ucrânia "está dentro da UE", embora geralmente o processo de adesão ao bloco obrigue seus interessados a negociar por muitos anos, inclusive mais de uma década.
No outono no hemisfério norte, a Comissão deverá apresentar recomendações para as negociações sobre a adesão à Ucrânia e Moldávia, embora outros cinco países do Bálcãs aguardem pacientemente na fila.
Em sua opinião, a UE deve estar pronta para ampliar seu número de países-membros mas sem modificar seus tratados.
"Não podemos esperar a modificação dos tratados para avançar rumo à ampliação", disse.
- Inflação baixa "tomará tempo" -
Entre os projetos em andamento, a delicada reforma das normas orçamentárias europeias é objeto de intensos debates, assim como a espinhosa reforma da política migratória.
"Vamos mostrar que a Europa pode administrar a migração de forma eficaz e compassiva. Vamos concluir o trabalho!", instou, em um chamado a concluir as difíceis negociações sobre o sistema de migração e asilo.
Parte do discurso de Von der Leyen focou a conjuntura econômica e admitiu que o retorno a um cenário de inflação baixa não ocorrerá de imediato.
O Banco Central Europeu (BCE) traçou como meta uma inflação em torno de 2% ao ano, mas em agosto registrou 5,3% nos países que usam o euro.
Por isso, disse Von der Leyen, o retorno a 2% "levará tempo".
Além disso, adiantou que a UE tomará a iniciativa de investigar os subsídios chineses aos automóveis elétricos.
O assunto é de extrema sensibilidade para a UE, em parte porque ainda tenta definir um nível de diálogo com a China e porque o bloco já decidiu encerrar a produção de carros com motor a combustão interna nas próximas décadas.
"Os mercados mundiais estão agora tomados por carros elétricos chineses baratos. Seus preços se mantêm artificialmente baixos devido a altos subsídios estatais", disse ao anunciar a abertura de uma investigação.
Von der leyen chegou à presidência da Comissão no final de 2019 e rapidamente precisou enfrentar uma grande crise, desatada pela pandemia de coronavírus.
Desde que assumiu o posto, impulsionou um grande plano de recuperação econômica para a UE e centralizou a compra de vacinas, para que o bloco enfrentasse a pandemia. Pouco depois do fim da crise da covid, se deparou com o início da guerra da Rússia contra a Ucrânia.
Ex-ministra alemã da Defesa, seu nome também chegou a ser mencionado entre os possíveis candidatos a substituir Jens Stoltenberg, que deixará seu cargo na Otan em outubro de 2024.
J.Oliveira--AMWN