- Corpo de jornalista é encontrado enterrado em fossa séptica na Índia
- Os indicados nas principais categorias do Globo de Ouro
- Barbora Krejcikova anuncia que não vai disputar Aberto da Austrália por lesão
- Opelka abandona final e Lehecka é campeão do ATP 250 de Brisbane
- Estrelas de Hollywood prontas para brilhar no Globo de Ouro
- Sul-coreanos protestam sob neve às vésperas de fim de prazo para a prisão do ex-presidente Yoon
- Osaka abandona final do torneio de Auckland, a uma semana do Aberto da Austrália
- Sabalenka vira sobre Kudermetova em Brisbane e conquista 1º título do ano
- Gauff e Fritz dão aos EUA o título da United Cup
- Ancelotti defende Vini: 'É difícil aguentar tudo o que ele passa'
- Exército russo afirma que Ucrânia lançou 'contra-ataque' na região russa de Kursk
- Vice do Equador diz que assumirá presidência do país em meio a disputa com Noboa
- Primeira-ministra italiana visita Trump em Mar-a-Lago
- Morre o ex-primeiro-ministro Costas Simitis, considerado o 'modernizador' da Grécia
- Estados Unidos dão último adeus a Carter com seis dias de homenagens
- Messi, Bono, 'Magic' Johnson e Soros recebem maior honraria civil dos EUA
- Lille começa ano com empate decepcionante com o Nantes
- Barça goleia time da 4ª divisão e avança na Copa do Rei; Sevilla é eliminado
- Com 2 de Haaland, City goleia West Ham e vence 2ª seguida; Arsenal tropeça
- Primeiro-ministro da Áustria anuncia renúncia 'nos próximos dias'
- Cartunista do Washington Post pede demissão após charge crítica a Bezos
- Israel confirma retomada de negociações no Catar para libertação de reféns
- Napoli vence Fiorentina e se isola na liderança do Italiano
- Premier da Áustria anuncia renúncia 'nos próximos dias'
- Opositor venezuelano anuncia conversa com Biden nos EUA
- Braço armado do Hamas divulga vídeo de refém mantido em Gaza
- Mais de 30 mortos em Gaza após retomada das negociações de trégua
- Com 2 de Haaland, City goleia West Ham e vence 2ª seguida
- Rússia promete 'represálias' à Ucrânia por disparo de mísseis americanos
- Pessoa mais velha do mundo morre aos 116 anos no Japão
- Opositor venezuelano González Urrutia se reúne com Javier Milei em Buenos Aires
- Osaka avança em Auckland e fará sua primeira final desde 2022
- Federação espanhola e LaLiga rejeitam pedido do Barcelona para reinscrever Dani Olmo
- Último adeus à Jimmy Carter terá seis dias de homenagens nos Estados Unidos
- Sabalenka vence Andreeva e vai à final em Brisbane; Dimitrov abandona
- Sul-coreanos protestam a favor e contra prisão de presidente afastado
- Opositor venezuelano González Urrutia inicia giro latino-americano em Buenos Aires
- Artur Jorge não é mais técnico do Botafogo
- Acidente de ônibus nos Andes peruanos deixa seis mortos e seis desaparecidos
- Blinken fará visita à Coreia do Sul em meio a crise política
- Soldado que explodiu Tesla em Las Vegas sofria de estresse pós-traumático
- Rennes de Sampaoli perde fora de casa para o Nice (3-2)
- Sentença de Trump por caso Stormy Daniels será anunciada em 10/1
- Vini é expulso mas Real Madrid vence Valencia de virada (2-1) e assume liderança da LaLiga
- Presidente do Chile faz visita histórica ao Polo Sul
- Dérbi Roma-Lazio é destaque da rodada da Serie A em fim de semana sem 'gigantes'
- Milan vence Juventus (2-1) e vai enfrentar Inter na final da Supercopa da Itália
- Aliado de Trump é reeleito presidente da Câmara de Representantes
- Simeone cita regulamento ao comentar casos de Dani Olmo e Pau Víctor, do Barça
- Peru e Chile mantêm alerta no litoral por possibilidade de ondas extremas
Causas e consequências da Índia se tornar o país mais populoso do mundo
A Índia provavelmente será o país mais populoso do mundo em meados de 2023, superando a China, segundo as últimas projeções da ONU publicadas nesta quarta-feira (19); uma posição que poderia perdurar por séculos. Entretanto, a que se deve e quais serão as consequências?
- Quais são os dados demográficos? -
Segundo estimativas da ONU, a Índia terá 1,429 bilhão de habitantes até meados deste ano, quase três milhões de habitantes a mais que a China.
O Escritório Nacional de Estatísticas da China publicou em janeiro que no final de 2022 o país tinha 1,412 bilhão de habitantes. Assim, foi a primeira queda registrada desde 1960-1961, quando a fome causou milhões de mortes devido a vários erros na economia política do "Grande Salto para Frente".
Enquanto a China publica anualmente esses números, a Índia não realiza um censo populacional desde 2011. Na época, o país contava 1,21 bilhão de habitantes.
As certidões de nascimento não eram obrigatórias até 1969 na Índia, e o censo que deveria ter sido feito em 2021 foi adiado por conta da pandemia da covid-19. Além disso, vários problemas logísticos afetaram a pesquisa.
A Índia realiza o censo uma vez a cada dez anos. O trabalho detalhado vai em todas as portas e reúne informações sobre religião, língua materna e nível de alfabetização.
O governo do primeiro-ministro nacionalista hindu, Narendra Modi, foi acusado pela oposição de adiar deliberadamente o censo para não ter que publicar dados sobre questões delicadas - como o desemprego - antes das eleições nacionais do próximo ano.
- E quanto ao planejamento familiar? -
A China adotou medidas decisivas para frear o crescimento demográfico em 1980, impondo a polícia do filho único. Desde 2021, os chineses podem ter até três filhos.
A Índia organizou em 1970 suas próprias campanhas de esterilização e planejamento familiar, incluindo uma especialmente polêmica contra homens.
Apesar dos riscos à saúde, a esterilização feminina é o método anticoncepcional mais popular na Índia.
E, ainda assim, as taxas de fertilidade deste país continuam superiores às do vizinho do norte, resultando em uma população muito mais jovem e, agora, maior: 650 milhões de indianos têm menos de 25 anos.
- Quais desafios isso acarreta? -
Nova Délhi e Pequim competem por influência na Ásia e no panorama internacional. O status de país "mais populoso do mundo" poderia reforçar a Índia como potência em ascensão, cortejada pelo Ocidente para conter a influência da China.
Esse domínio demográfico poderia servir de argumento para Nova Délhi conquistar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, almejado pela Índia há muito tempo.
Entretanto, responder às necessidades de uma população tão grande apresenta grandes desafios, especialmente no âmbito do meio-ambiental e da infraestrutura.
Uma força de trabalho abundante e jovem traz, no entanto, vantagens econômicas.
A Índia é a grande economia que mais cresce no mundo e já ultrapassou o Reino Unido como o quinto país mais rico em termos de Produto Interno Bruto (PIB).
F.Pedersen--AMWN